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Se naquele tempo houvesse cadeira eléctrica, em verdade vos digo que não traríeis um crucifixo ao peito antes sim uma cadeira...
(palavra de acusação)
Tenha-se atento que a frase não é nossa (que até parece contextuada em carta do Voz do Seven aos seus leitores), mas curiosa e lamentavelmente não podemos focar a quem a ouvimos. Tudo por culpa de a nossa memória cinéfila ser deveras fraca porque então falar-vos-íamos de espectacular filme que assistimos há uns anos (já muitos) onde a dita cuja é citada, mais ou menos nos moldes que apresentamos, claro. Lembramo-nos que na película, uma apresentadora de TV ia relatar ao vivo, em directo, uma execução na cadeira eléctrica, mas num volte-face inesperado fica refém do próprio condenado que aproveitando então as câmaras de televisão faz, em espectacular monólogo, digamos, um dos mais contundentes discursos à sociedade em que vivemos obrigando todo o homem de bom senso a uma aturada reflexão.