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Em agonia...

por neves, aj, em 06.09.09

(mas respirando, ainda... fazendo-se questão de lembrar a todo o mundo que, mesmo ferido, um leão é sempre um leão. Cuidem-se se ele vier a recuperar!)

PhotobucketExigia-se a vitória, mas a cambada ficou-se pelo empate (1-1). Não somos dos que se socorrem das vitórias morais para tapar as frustrações, mas c'um raio: os deuses abandonaram-nos ou as chuteiras lusitanas têm moléstia? Tão pertinho daquele buracão de sete metros e tal por dois e tal e a bola teimando em subir, a passar por cima. Carago, que se diz carago sim, é galo a mais. Depois, aquele goleiro dinamarquês bem podia ser um pouquinho mais distraído. Depois, bem, depois houve aquela apitadeira tendenciosa que até julgávamos que fosse sueco ou húngaro. Lemos hoje que é suíço. Ora batatas pro suíço. Que vá guardar vacas. Por uma "mão na bola" bem menos visível e ainda hoje discutível dada a contradição árbitro principal/árbitro auxiliar ficou Portugal fora da final de um Europeu.
Como aquele que não acredita em bruxas e que diz que as há, nós também não queremos crer, mas às vezes somos levados a pensar que há um "sistema" qualquer que (des)regula o futebol.
Mágoas despejadas, vamos adiante que o coração da esperança ainda bate, fraquinho mas bate, e se for oferecido oportuno balão de oxigénio, talvez a qualificação ainda se endireite.
Quer dizer então que na Hungria, na Quarta-feira, o desafio (ainda) não é para cumprir calendário, não. É para vencer e com golos, bastantes, fazemo-nos entender? É que o "amigo dinamarquês" ou até o "amigo maltês" pode passar uma rasteira à Suécia e aí os golos passarão a ser importantes, muito importantes. É triste, mas voltámos, caros amigos e amigas, àqueles tempos de puxar pela calculadora e de estar dependentes do tropeço dos adversários. Se não tivessem inventado o Fado talvez não vivêssemos com esta triste sina, mas verdade seja dita que também não nos orgulharíamos de ter Amália nem Marisa. O remédio é adaptarmo-nos aos hábitos perdidos.

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Em fim de crónica que não é em festa, mas que também não é com cara-de-enterro (pelas contas apresentadas) já que a esperança é a última coisa a abandonar-nos, cumpre desculparmo-nos perante o Todos Somos Portugal por lá termos ido surrupiar a foto (um clique nela) e virá a talhe de foice encaminhar-vos para entrada do citado blogue,Foi pena, que faz uma análise deveras interessante ao desafio, talvez por ser feita de dentro para fora, tentando arranjar remédio para uma das maiores maleitas do futebol português: a falta de golos.
Entretanto façam umas peregrinações ou acendam umas velinhas para ver se eles, os golos, acontecem já na Quarta-feira.


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publicado às 08:09


1 comentário

De Carlos Godinho a 06.09.2009 às 10:54

Gostei deste seu post. Está correcto. Pode-se dizer as coisas sem ofender. Abraço de Copenhaga.

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