E depois queixam-se...
A opinião de PEDRO GUINA
E depois queixam-se de que muitos portugueses tenham saudades de Salazar
NOTA: somos avessos a metermos a foice em seara alheia, mas tendo em atenção que os nossos leitores deste lado do Atlântico não estarão dentro do acontecimento somos obrigados a retroceder um pouco no tempo e lembrar que tudo se passou numa escola da rede pública, Secundária de Carolina Michaelis, na cidade do Porto e só chegou ao domínio público porque foi filmado por um aluno. Assim, durante uma aula a professora retirou o telemóvel, celular em perspectiva brasileira, a uma aluna e esta reagiu mal, com violência. Diz-nos a notícia [com imagens de vídeo] publicada no PortugalDiário:No vídeo é possível ver uma aluna a insistir com a professora para lhe dar o telemóvel, que lhe tinha sido retirado momentos antes. O conflito vai crescendo, com a jovem a insistir no contacto físico com a docente de francês, que não quer devolver o aparelho. Só passado cerca de um minuto é que outros alunos se aproximam, tentando separar as duas pessoas, mas sem resultado. A adolescente acaba por conseguir ficar com o telemóvel, retirando-o à força.
Esclarece-se ainda que Oliveira Salazar foi o homem que governou Portugal em ditadura e que Vimieiro, freguesia de Santa Comba Dão, é a sua terra natal.
Apelando à compreensão do Dr. Pedro Guina
Voz do Seven
E depois queixam-se de que muitos portugueses tenham saudades de Salazar
A agressão a uma professora no Porto, em plena sala de aula, por uma "pita" histérica, faz com que muita gente pense que, no tempo de Salazar tal era impensável.
E até é verdade.
No tempo da "velha senhora" do Vimieiro, os professores estavam num estrado, bem distantes dos alunos.
Passámos do 8 (tempo das temíveis reguadas) ao 80...
Onde vamos parar??
E depois criam estatutos para os alunos, os quais podem faltar às aulas e passar de ano na mesma.
Aos pontos que este "simplex" país chegou...
Pedro Guina
Advogado
www.pedroguina.blogspot.com
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