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Tal como o comum mortal que gosta de saber o que se passa no mundo, também nós tomámos conhecimento através da televisão e de imagens de um vídeo amplamamente difundido pela internet que oito adolescentes "Espancaram amiga e filmaram para pôr no YouTube" (título de notícia no PortugalDiário, sendo que o itálico é nosso porque não admitimos a possibilidade de espancar um amigo).
Pensámos então cá para nós se esta violência barata praticada por meninas mal educadas, em sentido literal note-se, por pais e sociedade não será mais um caso de bullying, fenómeno de violência entre jovens que se está a tornar moda (ou já é mesmo) e com o qual tomámos conhecimento mais aprofundado por mero acaso (ou talvez não já que a amiga açoriana baralhou-nos o sistema) após leitura de artigo no Pontos nos iii, sendo que depois a curiosidade nos levou ainda até página sobre umestudo feito em escolas do Rio de Janeiro e a partir daqui aoObservatório da Infância, portal que recomendamos a todos aqueles que olham para as crianças como elas são afinal: crianças. Curiosamente em todas as notícias que lemos sobre este revoltante acontecimento passado nos Estados Unidos da América não nos aparece o termo bullying, mas agora não vem ao caso e chamem-lhe o que quiserem chamar a verdade é que estamos perante um acto revoltante que nos deve fazer reflectir sobre os monstros que a sociedade está a fabricar... porque caros amigos e amigas, isto tem de ser fruto de algo que foi semeado, isto não nasce do nada. Em nota: devem ter reparado que logo no início fazemos ligação às imagens de vídeo e poderá parecer um contra-senso que afinal pregando nós a anti-violência o divulguemos e não o censuremos como o fez, por exemplo, o YouTube. E não deixamos de publicar porque para já não somos falsos puritanos e depois ainda por mais dois motivos: um deles é para mostrar que afinal a sociedade da potência que teima em impingir-nos valores e outras tretas mais tem as mesmas maçãs podres que outra sociedade qualquer e o outro motivo é que em tempos em que não devemos nem podemos meter a cabeça na areia cada pai e cada mãe reflicta sobre o que vê e que não pense que o seu filhinho querido jamais faria semelhante atrocidade. Tenham sempre em atenção, caros pais, que as (más) influências que distribuímos de forma gratuita (nós sociedade em geral) não escolhem este ou aquele jovem e como tal torna-se necessário um acompanhamento permanente lá em casa e, porque não, uma certa vigilância embora discreta ou dissimulada, em suma, diplomática.