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Não fiquem dúvidas de que o título desta entrada que quer falar da missão diplomática portuguesa a terras do noroeste brasileiro, chefiada pelo Embaixador Seixas da Costa, foi influenciado pela designação dada por Henrique Gonçalves ao livro Nas Terras do Grão Pará de que falámos em texto anterior e que foca o quotidiano do então jovem santacombadense (partiu ainda pré-adolescente) por terras do interior amazónico e que de regresso à terra natal, cremos que após aventura de 4 anos, espalhou competência e respeitabilidade chegando a atingir o posto de Chefe da Secretaria da Câmara Municipal da nossa ditosa Santa Comba Dão. Registe-se que tivemos o grato prazer de conhecer o senhor Henrique Gonçalves e da pessoa amável que gostava de ouvir os jovens ficou-nos para sempre nos tímpanos da memória a célebre frase proclamada para pedir o café (em copo de vidro) quando entrava no antigo Café Arcada (de D. Zila): ora salta aí um a ferver.
Compreende-se ainda melhor aquela influência afirmada no início se levarmos em conta que nesta embaixada lusa aos Estados do Acre e Rondónia também participou um outro embaixador santacombadense, só que militar, afinal o Adido de Defesa de Portugal no Brasil Coronel Jorge Santos que "despido de farda" será para nós o amigo Jorge Esteves com quem convivemos largos anos na nossa juventude pela então pacata Santa Comba Dão. Sobre a visita àqueles dois Estados Amazónicos dá-nos o Blogue da Embaixada pormenores em duas entradas, uma primeira até é embelezada com foto da comitiva no Palácio Rio Branco (do Governo) em frente a bonito painel que nos transmite triunfo ou quiçá independência visto que o Acre foi território boliviano e a segunda entrada no Blogue da Embaixada já nos fala do regresso dos nossos patrícios e ainda nos mostra foto ampliada da que publicamos e que se refere à viagem que a comitiva fez ao Real Forte do Príncipe da Beira espectacular construção colonial portuguesa no Estado de Rondónia com olhos na fronteira com a Bolívia e que já mereceu entrada especial aqui no Voz.