Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
O Sol esquentava e até incomodava à vista, diria o meu povo que seria "sol de trovoada". De manhã, já tinha sentido a acção dos seus raios aquando da ida ao IOT (Instituto de Ortopedia e Traumatologia) do Hospital das Clínicas mais a minha Maria para consulta de rotina. Por volta das três da tarde, mais propriamente 15 horas, o amarelo vivo desapareceu e instalou-se o cinzento, progressivamente escuro, acompanhado de forte vento que fazia esvoaçar tudo que não tivesse massa ou peso suficientes para enfrentar as rajadas. Quando o primeiro trovão se fez ouvir disse para a Maria que íamos ter borrasca, que ela estava aí a chegar sendo que me referia a mais uma portentosa trovoada que sempre me faz subir o grau de respeito para com a mãe-Natureza.
Afinal foi chuva de pouca dura e a trovoada desapareceu como um raio, mas pelo que lemos houve temporal e bairros limítrofes ao nosso ficaram sem energia eléctrica. Não deveria ter sido brincadeira não, tanto que a carrinha (a perua Volkswagen) de distribuição dos jornais só passou manhã alta pelas 11 horas aqui à frente de casa, onde faz paragem obrigatória, quando é costume o barulho inconfundível de motor a pedir reforma acordar-nos aí pelas cinco e trinta da matina.
Bom, mas se não sentimos nem assistimos ao temporal regalámos os olhos a partir de janela das traseiras de casa com o arco-íris pairando lá ao fundo no horizonte sobre a cidade, provavelmente o mesmo que vemos nesta imagem que deve ser clicada para ser observada em ampliação.