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Alô pessoal d'além-mar

por neves, aj, em 04.01.07
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NOME: Políbio Braga
PROFISSÃO: intitula-se jornalista
HOBBY: odiar a Lusitânia

Quando virem este homem errando pelas ruas de qualquer cidade Portuguesa porfavor  ajudem-no já que sofre de graves perturbações. De aspectobonacheirão quanto baste, pacato, tipo gajo porreiro queo leva a confundir-se com qualquer lusitano, sofre, no entanto, de uma obsessãoem relação ao nosso pequeno PORTUGAL e ao POVO PORTUGUÊS, não conseguindoresistir a uma travessia atlântica (fez cinco nos últimos quatro anos, segundodiz) apesar de destilar ódio por todos os porosante tudo o que se refira à lusitanidade.

Ouçamos a suahistória...

Ele é Políbio, o anti-luso, de sobrenome Braga (o que nos leva a sustentar a teoria deque o seu ADN, ou DNA como queiram, deve portar algum gene luso que sofreu umamutação) que no seu pasquim electrónico e em crónica datada de 5 deDezembro último vomitou todo o fel destilado aquando da sua última viagem aPortugal...

Portugal não merece ser visitada e os portugueses não merecem nosso reconhecimento, afirma o dito em título perguntando-nos nós se o erro claríssimo de construção frásica ao atribuir o género feminino ao nosso país é propositado.

A referida crónica é dura, caros amigos de todo o mundo, e acreditai quesó aquele que não tem sangue a correr-lhe nas veias é que consegue calar-se.O nosso próprio Embaixador em Brasília fez questão de responder (e queresposta... de categoria) ao nossoPolípio em carta aberta que pode ser lida na íntegra aqui no site da EMBAIXADADE PORTUGAL NO BRASIL. Nós, claro está, também berrámos e gritámos bem alto a nossaindignação pelas palavras ofensivas ao POVO PORTUGUÊS ("parentemalquisto, invejoso e mal educado", assim nos define) em comentário (aoreferido artigo) que não sabemos se foi publicado (e nem nos interessa agorasaber, acreditem) e se ofizémos nos termos ideais das boas maneiras, mas também não nos preocupa... como diria Felipão, gaúchocomo o nosso homem, guerra é guerra. 

Como é lógico, o referido artigo, inflamou a honra lusitana e alguns comentários de compatriotas nossos caíram, infelizmente, no erro de defender o peito lusitano atacando com iguais armas usadas pelo Polípio trazendo então à estampa comparações com os migrantes brasileiros em Portugal. Cremos que é aqui que o Polípio espertalhaço da desinformação ganhou uns pontos embora sujos, sem honra, e aproveitou para criar um espaço onde coloca os comentários com o título "leia o que os portugueses acham dos brasileiros" de modo a passar de agressor a vítima, qual vigarista que reclama dos seus credores. No entanto outros comentários houve que admirámos enormemente e que até nos levaram a pensar que, considerando as naturais e devidas distâncias, não só de Camões e Pessoa vive um Povo... uma das respostas considerei-a excelente e com orgulho a transcrevo, tanto que vem de encontro ao que penso e levanta aquela questão que a minha vivência por aqui já constatou, a negação, a vergonha à origem portuguesa. Porquê?

A nossa revolta está despejada e acabou, pronto... não me vou interrogar mais das razões que levam um homem a escrever o que escreveu sem especificar concretamente qual o bicho que lhe mordeu e sem apontar igualmente as razões que o levam a investir cegamente contra um país tão pequeno e tão distante... nada mais queremos comtamanha criatura que consideramos PRECONCEITUOSA E XENÓFOBA e nem aceitaremosjamais hipotéticas desculpas, porque tal como as lágrimas seriam palavras decrocodilo. 

Minha companheira brazuquinha, caro Polípio como vês nem todos odeiam os portugas, está cansada de me chamar para ir para a mesa... e eu vou já de caminho, porque pelo menos, pá, não me vais impedir de comer em paz e sossego o frango frito acompanhado de arroz com feijão, misturadinhos, bem à portuguesa, topas?

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publicado às 16:24



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