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Esta entrada édirigida aos apreciadores da modalidade, tanto que na nossa Santa Comba até temos um clube,o TRILHOS DODÃO.
Escolha uma dasmáquinas e acelere aí...
Dissemosque esta entrada era dedicada aos apreciadores, mas não se fique com a ideia de que ascompetições que envolvem cilindradas nos passam ao lado... de jeito nenhum.Verdade seja dita que, por sistema, não nos envolvemos tanto como noutrosdesportos, no futebol ou no atletismo por exemplo, mas como poderíamos nósdeixar passar em claro uma competição em que o peito lusitano está presente(o peito brasileiro também) e nos oferece imagens ímpares e tão maravilhosasque nem o militante anti-motores fica indiferente? Claro está que falamos doDakar, o histórico Paris-Dakar que agora, ainda este ano pelo menos, se chamade Rally Lisboa-Dakar e cuja edição 2007 teve o seu início ontem, dia 6 deJaneiro, com a ligação da capital portuguesa à bela cidade de Portimão láno sul, no Portugal algarvio. Rezam as crónicas que os portugueses começarambem na 1ª etapa, quanto a nós surpreendentemente bem demais (talvez o factorcasa tenha contribuído), com o conceituado Carlos Sousa, veterano nestascoisas, a vencer nos automóveis e com os dois primeiros lugares nas motos aserem ocupados por dois ilustres lusos nossos desconhecidos, R. Faria e H.Rodrigues. Quanto aos outros portugueses, da equipa brasileira daPetrobrás e do Rally em geral, poderá o estimado leitor acompanhar porligação a partir do banner, o selinho, que já colocámos na coluna daesquerda, a dos links, e que permitirá aceder a alguns sites que acompanham acompetição.
Mas a cereja que guardámos para colocar no final desta crónica, cujo selinhomora ao lado do Dakar, nada tem a ver com a alta competição... para já oscarros não são máquinas artilhadas vindas expressamente das fábricas, elesnão podem ter valor económico superior a 100 libras esterlinas, duzentos e taleuros. Depois, o objectivo da competição, o Rally Plymouth-Banjul, é apenas esse, competir, e viatura que chegue ao fim passará de imediato para as mãosda organização que a colocará em leilão com os fundos arrecadados a irem para instituições de caridade. Digamos que é o Rally dos Pobres, uma espéciede anti-Dakar, em que a chegada não é no Senegal, antes sim à capital daGâmbia, após partida da cidade inglesa de Plymouth e com a particularidade dealguns pilotos se poderem juntar "à caravana" em outros pontos dopercurso. Portugal está representado por 5 (cinco) equipas sendo que uma delasmerece destaque por ser no feminino, a primeira equipa portuguesa exclusivamentefeminina, como diz MaisFutebol, e Voz do Seven faz questão de se associar nas honras colocandofoto das bravas guerreiras.
Há quem tire coelhos da cartola... Jacquie Lawson, uma english artist de cartões virtuais, optou por tirar vegetais, mas o produto final diz-nos que não é vegetariana... de jeito nenhum! |
Enquanto na REGIÃO SUDESTE sevai instalando autêntico dilúvio que provoca morte e destruição, no NORDESTEa seca já determinou o estado de emergência em vários municípios ondeanimais morrem à sede e as colheitas já estão comprometidas. |
No primeiro diado ano, LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA tomou posse como PRESIDENTE DA REPÚBLICAFEDERATIVA DO BRASIL
"Eu sou a negação do ritual histórico que foi criado neste país, mas não pela minha roupa, porque me visto até melhor que muita gente... pela minha origem." |
Via televisão, Voz do Seven acompanhou a par e passo a cerimónia que após os habituais e solenes formalismos teve os seus pontos mais altos no Discurso às Massas Populares pelo reeleito Presidente e no sempre emocionante contacto físico entre o Presidente e o Povo. Governar para os mais necessitados foi a tónica dominante no discurso do Presidente Lula da Silva, discurso este feito de modo improvisado e a partir do Parlatório e em que lembrou, mais do que uma vez, as suas origens humildes. Um dos pontos da oratória que mais nos sensibilizou, quiçá por ser o Chefe da Nação a pronunciá-lo (e humildemente a admiti-lo) foi quando referenciou os discriminados... "Este Palácio precisa aprender a receber as minorias marginalizadas deste País. Este Palácio precisa aprender a receber os negros, os índios, as mulheres." Ao ouvir tão solidárias e justas palavras, a nossa mente voou, inevitavelmente, ao Lula metalúrgico sindicalista dos anos 80 do século passado e, em silêncio, desejou que neste segundo mandato o Presidente Lula da Silva se aproxime um pouco mais daquela figura marcante na luta por uma sociedade mais justa e equilibrada cuja áurea atravessou fronteiras e até oceanos. Em final de crónica registamos a nossa habitual reflexão que não é mais que um pedido dirigido para o Povo Brasileiro e se nos atrevemos a fazê-lo, apesar de estrangeiro, é porque já levamos quase cinco anos de contacto,de convívio, com estas gentes. Aqui, neste ponto, será sempre bom lembrar que esta socialização com as pessoas foi, tem sido, extremamente fácil e cordial e registe-se que aprendemos a apreciar e admirar o Povo Brasileiro, não aquele que se passeia no seu Mercedes ou que reside em vivendas fortificadas, antes sim aquele Povo que, tal como nós, espera horas nos corredores dos Hospitais ou nos pontos de ônibus (autocarros). É para ele, para esse Povão sofrido e batalhador que tem de madrugar e percorrer quilómetros, entalado como sardinha nos transportes até ao seu trabalho e no regresso a casa, que o nosso pensamento agora se eleva rogando aos deuses da solidariedade e das reformas sociais que se lembrem dele... o Povão merece.
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NOME: Políbio Braga |
Quando virem este homem errando pelas ruas de qualquer cidade Portuguesa porfavor ajudem-no já que sofre de graves perturbações. De aspectobonacheirão quanto baste, pacato, tipo gajo porreiro queo leva a confundir-se com qualquer lusitano, sofre, no entanto, de uma obsessãoem relação ao nosso pequeno PORTUGAL e ao POVO PORTUGUÊS, não conseguindoresistir a uma travessia atlântica (fez cinco nos últimos quatro anos, segundodiz) apesar de destilar ódio por todos os porosante tudo o que se refira à lusitanidade.
Ouçamos a suahistória...
Ele é Políbio, o anti-luso, de sobrenome Braga (o que nos leva a sustentar a teoria deque o seu ADN, ou DNA como queiram, deve portar algum gene luso que sofreu umamutação) que no seu pasquim electrónico e em crónica datada de 5 deDezembro último vomitou todo o fel destilado aquando da sua última viagem aPortugal...
Portugal não merece ser visitada e os portugueses não merecem nosso reconhecimento, afirma o dito em título perguntando-nos nós se o erro claríssimo de construção frásica ao atribuir o género feminino ao nosso país é propositado.
A referida crónica é dura, caros amigos de todo o mundo, e acreditai quesó aquele que não tem sangue a correr-lhe nas veias é que consegue calar-se.O nosso próprio Embaixador em Brasília fez questão de responder (e queresposta... de categoria) ao nossoPolípio em carta aberta que pode ser lida na íntegra aqui no site da EMBAIXADADE PORTUGAL NO BRASIL. Nós, claro está, também berrámos e gritámos bem alto a nossaindignação pelas palavras ofensivas ao POVO PORTUGUÊS ("parentemalquisto, invejoso e mal educado", assim nos define) em comentário (aoreferido artigo) que não sabemos se foi publicado (e nem nos interessa agorasaber, acreditem) e se ofizémos nos termos ideais das boas maneiras, mas também não nos preocupa... como diria Felipão, gaúchocomo o nosso homem, guerra é guerra.
Como é lógico, o referido artigo, inflamou a honra lusitana e alguns comentários de compatriotas nossos caíram, infelizmente, no erro de defender o peito lusitano atacando com iguais armas usadas pelo Polípio trazendo então à estampa comparações com os migrantes brasileiros em Portugal. Cremos que é aqui que o Polípio espertalhaço da desinformação ganhou uns pontos embora sujos, sem honra, e aproveitou para criar um espaço onde coloca os comentários com o título "leia o que os portugueses acham dos brasileiros" de modo a passar de agressor a vítima, qual vigarista que reclama dos seus credores. No entanto outros comentários houve que admirámos enormemente e que até nos levaram a pensar que, considerando as naturais e devidas distâncias, não só de Camões e Pessoa vive um Povo... uma das respostas considerei-a excelente e com orgulho a transcrevo, tanto que vem de encontro ao que penso e levanta aquela questão que a minha vivência por aqui já constatou, a negação, a vergonha à origem portuguesa. Porquê?
A nossa revolta está despejada e acabou, pronto... não me vou interrogar mais das razões que levam um homem a escrever o que escreveu sem especificar concretamente qual o bicho que lhe mordeu e sem apontar igualmente as razões que o levam a investir cegamente contra um país tão pequeno e tão distante... nada mais queremos comtamanha criatura que consideramos PRECONCEITUOSA E XENÓFOBA e nem aceitaremosjamais hipotéticas desculpas, porque tal como as lágrimas seriam palavras decrocodilo.
Minha companheira brazuquinha, caro Polípio como vês nem todos odeiam os portugas, está cansada de me chamar para ir para a mesa... e eu vou já de caminho, porque pelo menos, pá, não me vais impedir de comer em paz e sossego o frango frito acompanhado de arroz com feijão, misturadinhos, bem à portuguesa, topas?
... e oRéveillon da cidade do Funchal, Madeira, Portugal, entra para a história
Como éhabitual, o NOVO ANO foi recebido entusiasticamente pelas gentes de todo o Mundocom manifestações de júbilo e onde o lançamento de fogo-de-artifíciocontinua a reinar. Conforme a disponibilidade dos cofres assim se gastou, cremosnós, e a beleza das imagens recolhidas pelos fotógrafos que as agênciasnoticiosas fizeram chegar até nós deixaram-nos mais uma vez embevecidos o queaté nos levou a catalogar algumas em álbum fotográfico que titulámos assim
BEM VINDO 2007 que sejas ANO DE PAZ e de EQUILÍBRIO SOCIAL |
Na saudação ao Ano Novo já estávamos habitudos à sumptuosidade dalargada de fogos em Sidney (quiçá por ser a primeira) e no Rio de Janeiro (tentandomostrar que será sempre aCidade Maravilhosa, apesarde...), mas o que jamais nos passaria pela cabeça é que a capitaldo reino de D. Adalberto João ultrapassaria tudo e todos, esturrando mais de ummilhão de euros (1,2 milhões) em apenas 8 minutos de espectáculo e em queforam consumidas 17 toneladas de fogo na forma de 660.300 disparos a umacadência de mais de 8 mil disparos por minuto... assim o diz o Portugal Diárioe assim nós o transcrevemos.
Em tentativasuavizadora, o Secretário de Turismo sempre nos vai contando que...
... tamanhos gastos (o GovernoRegional investiu 6,6milhões de euros nas Festas de Natal e Final de Ano) na promoção do Turismoinsular terão valido a pena já que agora o Réveillon da RegiãoAutónoma da Madeira faz parte das gloriosas páginas do Guiness Book (o livro de recordes) com otítulo de Maior Espectáculo de Pirotecnia do Mundo. Rezam ainda as crónicasque, sob a batuta das "quatro estações" de Vivaldi, a cidade doFunchal foi envolvida por uma elipse pirotécnica com 6 quilómetros de eixomaior por 2,7 Km e que teria deixado embevecidos ou em êxtase talvez os milhares deturistas que invadiram a cidade ou que estavam hospedados em luxuosos paquetesancorados nas águas calmas do Atlântico.
Nada nos movecontra tão fausta manifestação promocional a raiar o ufanismo, mas gastos tãoabsurdos não se enquadram de maneira alguma dentro da realidadeportuguesa... e madeirense, claro está, porque não se vá pensar que a vida naIlha daMadeira é algum mar de rosas, apesar de dizerem que é um jardim, antes pelo contrário, já que o povo madeirensecontinua a enfrentar grandes dificuldades e a confrontar-se com a ausência de múltiplas infra-estruturas básicas, principalmente na encostanorte da Ilha. Perguntam-nos se como português nos sentimos orgulhosos pelotítulo dado p'lo Guiness... claro que não, homessa. Para já é um títuloperfeitamente ao alcance de qualquer um... é só puxar da bolsa (ou do saco)mais uns milharzitos e acrescentar uns metros aos eixos da elipse e depois nãonos sai da cabeça aquela impressão de que tamanho malote de notas dava paraconstruir outras coisas bem mais necessárias ao Povo. Bom, é mais umassunto para animar a política nacional portuguesa (nos comentários doPortugal Diário a coisa já ferve) em que uns tecerão críticas ao Jardim porser um mãos largas em tempos de apertar o cinto e outros, os seus fiéis seguidores, adefendê-lo cegamente, mas como sempre... não há-de ser nada, como diz o outro, e se alguma crisese instalar os "gajos de Lisboa" que a paguem, não é verdade caroAdalberto João?
Quase a findar2006, o terror instalou-se nas ruas do Rio de Janeiro...
Voz do Sevenopta por não redigir e prefere encaminhar-vos para os bancos noticiosos, ondeverdadeiras imagens de horror vos dão uma ideia da tragédia que se passou nas ruas damaravilhosa cidade.
Marcos eMateus, na foto acima em sono retemperador, são dois irmãos que percorreramlado a lado os nove meses de gestação no ventre de sua mãe, uma jovem de 20anos residente em Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais. Os dois irmãos sãoportanto gémeos, tornando-se irrelevante para esta entrada se são gémeosfalsos (fecundação de dois óvulos distintos) ou verdadeiros (fecundação de um só óvulo que após ser ovo se divide). A razão de os manosM&M serem destaque aqui no Voz prende-se apenas ao facto de serem gémeosnascidos em anos diferentes... o Marcos, embora mais gordinho, adiantou-se e cortoua linha de chegada quando ainda não tinha terminado a noite de S. Silvestre jáque faltava 1 minuto para o final de 2006 e o Mateus, quiçá mais dorminhoco,limitou-se a ser segundo embora com o privilégio de ser um dos primeiros de2007, já que berrou pela primeira vez quando os relógios do novo ano ainda sótinham percorrido um minutinho apenas.
Diz-nos o G1,o portal de noticias daGlobo, que o director do Hospital que assistiu aospartos faz questão de manter no registo das crianças os dois horários coma diferença de um ano o que nem desagrada à jovem mãe que acha isso"bem legal e diferente"... se é!
Do Voz do Sevenvai aquele abraço p'ros homens da virada!