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Nesta entrada não se deseja fazer a apologia ao revolucionário cubano e também não se pretende especular sobre a tirania ditatorial tão apregoada pela comunicação dita ocidental, nem tão pouco dissertar sobre os problemas de saúde que o apoquentam, diverticulite intestinal, diz-se. Inevitavelmente, Fidel Castro deve fazer parte das páginas do Voz do Seven, porque queira-se ou não se queira, ele marcou a História Mundial... talvez como um César, aproveitando as palavras do Presidente da Venezuela, Hugo Chávez, aquando da sua última visita a que a foto acima se reporta e que faz parte de umvídeo do Jornal da Globo.
Ditador ou salvador do Povo cubano a verdade é que o carismático Fidel Castro, de braço dado com Che Guevara, tornou-se durante décadas como um dos símbolos do socialismo e da resistência dos pequenos perante as grandes potências.
| álbum uol Foi feito o registo, está registado! |
O portal G1 - Globo noticia que a visita do Papa Bento XVI ao Brasil já tem site oficial. Voz do Seven, espaço plural e democrático, transcreve.
9 a 13 de Maio de 2007 Papa Bento XVI São Paulo |
mail recebido
Se perdemos tanto tempo a ver e a reencaminhar mail's de piadas e fotos, então não custa nada perder 1 minuto a enviar Esta mensagem para osvossos contactos. Pensem que podem estar a contribuir para devolver estacriança à sua casa. Divulguem a pedido do seu pai: Fausto Carvalho de Jesus de38 anos.
Desaparecimento do Daniel, contactar [+351] 91 227 78 87
Muito obrigado pelo tempo dispendido a ler esta mensagem.
Por favor, enviem ao maior número de pessoas possível
Miguel Collot Santos
mail recebido
DESAPARECEU O DIOGO FILHO DE UM COLEGA POR FAVOR AJUDEM
É um colega do BES que já trabalhou no balcão do Alto de St Amaro.
Quem puder ajudar!
Meus amigos muitas vezes repassei e-mails decrianças desaparecidas nunca pensei que viesse a ser euum dia autilizar este meio para procurar um filho meu mas o jovem das fotosé o meufilho que desapareceu após o jantar. Pela mensagem enviadapara o telemovel da minha filha já estavam em Setubal edirigiam-se para Espanha. Peço encarecidamente que repassem esteemail a todos os vossos contactos
O NOME DELE É DIOGO ALEXANDRE CASTANHEIRA GARCIA
TEM 14ANOS
>>>>>>>>> >>>>>>>> >>Nº de telefones para contactos
>>>>>>>>> >>>>>>>> >>PSP DE QUELUZ: [+351] 21 43 50 644
>>>>>>>>> >>>>>>>> >>MÃE: [+351] 91 85 68 442
>>>>>>>>> >>>>>>>> >>PAI: [+351] 96 29 34 677
Vitor Fortunato
Banco Espírito Santo - ACE
DEO - SERVIÇO DE CARTÕES
Coordernador-Àrea Limites/Campanhas
Av. Infante D. Henrique, 343, Piso 1
1800 - 218 Lisboa
Tel.: + 351 21 8557283/Ext: 177588
Fax.: + 351 21 8557258
E-Mail: vitor.fortunato@bes.pt
Ditosa Santa Comba
Antes de mais... diz-me se gostas desta tua panorâmica. Vê lá tu ao ponto que chegou a minha distracção já que só agora mandei fazer scanner (escanear como já se diz) dessa foto que viajou comigo e cuja autoria desconheço. Vai sempre a tempo, não é verdade? Ah... lembro-te que se clicares sobre ela poderás apreciar-te melhor, em tamanho ampliado.
Bom... vamos ao que interessa, vamos ao que me trouxe a ti já que aos mais distraídos até poderá dar a ideia de que me tenho esquecido de ti, amada Santa Comba, mas tu bem sabes que isso jamais acontecerá excepto em eventual partida maléfica dos destinos da Natureza que me possa avariar a mente.
É verdade que não tenho falado muito de ti e muito menos para ti (oh... quão é belo e o quão me sinto bem ao dirigir-me directamente a ti e especialmente na segunda pessoa do singular), mas é um facto que isso é só aparentemente visto que quando falo sobre algum dos teus filhos ou algo quefaz parte de ti ou até mesmo se foco acontecimento que se passa no teu seio, inevitavelmente estou a evocar-te, não concordas? Bem a propósito tenho a confessar-te que estou inteiramente do teu lado e que tal como tu também me sinto entristecido que se encham páginas de jornal com constantes trocas de galhardetes entre alguns dos teus filhos.
A minha condição de filho-ausente fisicamente não me permite ter uma visão mais apropriada e como tal não tomo partido, aqui referido, note-se bem, como não poder nem dever emitir opinião, mas que as respostas e contra-respostas que leio são dignas de folhetim, lá isso é uma verdade. Sabes perfeitamente, Mãe-Terra, que sou pelo progresso e acredito que este se atinge pelo diálogo, por isso eu quero pedir aos meus irmãos-conterrâneos, que dialoguem, que façam política construtiva (desprezando as quezílias) discutindo assuntos importantes sempre em prol de ti ó cidade, que misturem os pontos de vista de cada uma das partes e que tirem, qual coelho de cartola, o melhor para ti, cidade de Santa Comba Dão, e para todos os teus filhos.
Desculpa-me. Desviei-me do trilho que idealizara já que o que pretendia era apenas justificar-me com a falta de escritos por causa de umas arrumações que ando a fazer aqui neste nosso espaço onde tu és uma das prioridades. Vem a propósito lembrar-te que tive cuidado esmerado em embelezar a tua sala de visitas, aquele compartimento que preparei aqui no Voz e que permite ao visitante viajar até ti das mais diversas maneiras. Vai até lá e diz-me se gostas, não esquecendo que te podes observar lá do alto, bem do alto.
Mais nada por agora, amada Santa Comba. Aquele abraço mui especial para ti, para os Santacombadenses residentes e ausentes e também para todos aqueles que se sintam afeiçoados por ti.
Post-scriptum convidei o sr. Carlos Ribeiro, um dos teus filhos que vai guardando em memória fotográfica muitos dos acontecimentos que desfilaram por ti, a construir álbum aqui no Voz... esperemos que ele aceite e assim poderemos mostrar ao mundo essa tua faceta um pouco desconhecida e que não consta dos postais ilustrados ou turísticos.
PORTO XXI (esperança) | PESQUISA POR DADOS (Gov) |
... tudo por culpa de uma foto antiga que nos fez recuar no tempo.
O título não vai no singular porque poderia confundir-se com Escola, sistema de ensino, e como não se pretende entrar em campo tão problemático nem sequer que o possessivo seja relacionado ao país ou à cidade onde nascemos, optámos pelo plural tanto mais que o que se deseja é mesmo que o nossas se refira literalmente a nós que redigimos. Em vias de tal aqui apresentamos duas das Escolas que frequentámos e que muito nos marcaram já que nelas passámos a infância e a adolescência.
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A da esquerda, com um inestético pinheiro à sua frente e que nem sabemos se ainda por lá está, é a emblemática Primária situada na Feira, e que em face do que se propalava no Portugal de então, em que homens e mulheres não se podiam confundir publicamente, era chamada de Escola dos Rapazes. Foi, assim, esta a nossa primeira escola já que naquele tempo não se falava em creche ou jardim de infância e foi onde aprendemos a arte de ler e escrever. Nós, bravos alunos, palmo e meio de gente, quiçá inspirados pelos feitos da garbosa nau ou caravela estampada no painel de azulejos da fachada, lá íamos cantando e rindo nas manhãs de Sábado o Hino Nacional e aquele outro hino em que nos convenciam que Angola era nossa, mas também cantávamos, aqui nem sempre rindo, a Tabuada dos dois aos nove e despejávamos os afluentes da direita e da esquerda (e de mais margens que houvessem) dos rios que, acreditando que existissem, só conhecíamos como riscos azuis de um mapa rectangular pendurado ao lado do quadro negro e um pouco mais abaixo de uma das fotos que ladeavam o crucifixo, a do Presidente do Conselho Oliveira Salazar e a do Almirante Américo Tomás, Presidente da República. É de salientar ainda, já que é quadro inesquecível, que toda este vómito cantante do empanturranço vespertino era marcado pela visão aterradora da cana-da-índia (bambu) em movimento pendular e/ou da ameaçadora régua ou palmatória estrategicamente colocada bem à vista no tampo da secretária do professor. Outros tempos, outro sistema que não interessava a ninguém e se alguns ainda têm a mania de partir em sua defesa é porque são masoquistas, sádicos e inimigos da arte de ensinar/aprender, mas confessemos que foram quatro anos marcantes e que jamais se podem apagar.
A segunda foto (transcrita de postal da FotoFLASH) retrata o antigo Colégio Academus, unidade de ensino particular que com o advento da Revolução de Abril passou a Escola Pública e actualmente está virada para a vertente profissional. No Academus passámos oito anos da nossa juventude e, inevitavelmente, é grande o amor que nutrimos por aquelas "quatro paredes" que também ajudámos (todos nós) a dar-lhe forma e à custa de muita picaretada e marretada (onde não faltou a detonação de velas de dinamite)... não sabemos se é caso único no país, mas de qualquer modo achamos que deveria constar em canto qualquer da Escola uma placa alusiva a tão inusitada actividade extra-curricular. Mas aqui, no Academus, aprendemos muito... as equações e os sistemas, História, Ciências, a LínguaMãe e até palavras estrangeiras, embora a Filosofia fosse a mesma do país... fechada e sem discussão. Os bons momentos foram muitos e enormes (merecedores de constar em livro) todavia a sua grandeza não consegue fazer esquecer as cenas menos dignificantes a que assistimos, mas disso não falaremos visto que desejamos finalizar esta viagem no tempo com um momento de festa a que tivemos o grato prazer de assistir e que ainda guardamos na retina da nossa mente, o lançamento da primeira pedra do Academus.
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clicar na foto para ampliar |
Obs. a foto foi transcrita do semanário Defesa da Beira, de uma rubrica com a chancela do amigo sr. Carlos Ribeiro, a quem queremos de imediato endereçar o convite de publicar no nosso espaço essas fotos memórias do Povo Santacombadense... Voz do Seven teria a maior das honras!