Chancelado de amistoso ou particular, este Brasil versus Portugal de 6 de Fevereiro de 2007 entrará no historial como o 17 ° encontro entre as duas selecções. Sabendo de antemão que com o virar das páginas do calendário haverá a tendência de na memória dos humanos restar apenas o resultado, Voz do Seven, que já disseFoi bonito, pá!, deixa aqui outros registos em entrada que apelidámos de à volta de e onde se comenta a posição da Imprensa Brasileira e em mais dois ou três itens foca-se Felipão, Helton, Dunga e Cristiano Ronaldo. Claro está que para além desta leitura o leitor tem acesso a ligações consideradas de interesse como vídeos e fotos.
Aparentemente digeriu bem a derrota da sua selecção e alguns títulos até se podem considerar graciosamente auto-críticos (Brasil virou freguês...). Recebido com apreensão, Dunga começa no entanto agora a ser questionado principalmente quanto ao seu relacionamento com a estrela da companhia, Ronaldinho Gaúcho. Mais um vez, e de forma reprovável quanto a nós, uma fatia de comentadores insiste em coroar Felipão e não propriamente a Selecção Nacional Portuguesa. Manias de quem tem que ter sempre algum lucro. Reprovável é também uma fatia, não tomámos atento se a mesma, ter inventado o culpado, talvez "meio-culpado", para o fracasso em Londres... o goleiro Helton. Acusam então o excelente guarda-redes (palavras de Felipão em entrevista ao programa Mesa Redonda da TV Gazeta) de ter "oferecido" o primeiro golo aos portugueses por ter reposto mal a bola. Sinceramente... então o homem pontapeia a bola para além da linha do meio-campo onde é dominada por Quaresma e culpam-no a ele? Por onde andava o médio brasileiro que deveria estar atento ao adversário? ver vídeo Arranjado o bode expiatório, trataram de o transformar em cepo das marradas e de descasque em descasque os doutos comentadores sabedores de toda a verdade (esqueceram já o que disseram antes de Junho de 2006) lá chegaram à conclusão que Júlio César (Inter de Milão) e os "caseiros" Rogério Ceni (S. Paulo), Marcos (Palmeiras) e até um outro que nos escapou o nome e que até é suplente (reserva) são superiores ao homem que defende a baliza do FC Porto.
É uma verdadeira lança lusa. Por onde passa não se cansa de divulgar Portugal. Tivemos a sorte de assistir a entrevista em directo, ao vivo, aquando da sua última passagem por aqui, há menos de 15 dias, e nem vos conto o quão este gaúcho projecta o nosso país, desmistificando, esclarecendo, defendendo. No tocante ao seu trabalho por terras lusas estamos certos que é a ele que se deve a mudança de mentalidade e de atitude, a subida da auto-estima do jogador que hoje faz parte da Selecção Nacional Portuguesa. Com naturalidade, qual paizão, parte em defesa e projecta a nossa jóia, Cristiano Ronaldo. Ama o seu Brasil e é desejado, mas com clareza e muito realismo esclarece o quão impossível se torna o regresso. 
Olé
Não é para enaltecer as suas qualidades que o "puto", mais crescidinho agora já que completou 22 anos no dia 5, vem aqui à baila. Também não é para futurar se vai ou não ser o melhor do mundo já que o que nos interessa por agora é que ele continue a ser útil para a Selecção Nacional e nos proporcione muitas alegrias. O nosso CR é notícia aqui e agora apenas para deixarmos uma lembrança ao comentarista da TV Globo, que não largou o pé ao nosso menino durante todo o encontro. Galvão Bueno, de outro não se poderia tratar, na impossibilidade de exteriorizar o exacerbado nacionalismo que o caracteriza resolveu então partir, com aquela falinha mansa que engana os incautos, para o descrédito do futebolista lusitano. Em vez de falar sobre o futebol desenvolvido (ou ausência dele) Galvão Bueno só se preocupava em nos elucidar sobre as causas dos assobios recebidos por Cristiano Ronaldo (lembremo-nos que se jogava em Londres), que ele era mal-amado em Inglaterra (excepto pelos adeptos do Manchester) desde o que se tinha passado no Mundial e que era apelidado de "o mergulhador" pelas grandes penalidades (pênaltis) que consegue "cavar" enganando os homens do apito. Insistia ainda que as "pedaladas" não eram produtivas, apesar de que era um bom jogador... blá... blá... uma no cravo outra na ferradura. Uma vez aceita-se e até nem discordamos quanto a alguns mergulhos (em Portugal talvez se dissesse à Liedson), mas Galvão Bueno se fosse justo e não ufano olhava para dentro e veria muitos terrenos de jogo transformados em piscina. Então depois de ter dito uma vez, seguiu-se a segunda... a terceira... a quarta... ene vezes... é pá... chato do caraças! Bom... como na minha terra se diz que quem desdenha quer comprar resolvemos então oferecer um recuerdo ao Galvão Bueno na forma de uma simples, mas elucidativa foto (pode ser ampliada com um clique) sobre o nosso homem das profundezas (pudera nasceu rodeado de água por todos os lados) prestes a cavar mais uma falta.