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Ficámos surpreendidos ao ver agora mesmo nos jornais televisivos da noite os alagamentos na cidade já que por aqui na nossa zona, Região Oeste, pouco choveu. Rezam as crónicas que foi muita quantidade de água caída em curto espaço de tempo, a chamada pancada de chuva ou bátega. Por aqui nem mesmo os trovões ribombaram com aquela intensidade assustadora que já nos habituaram e o único incómodo que sentimos foi a falha na conexão com a internet durante um período de tempo não muito longo.
Honras às mulheres que nos governam
Também por aqui arepresentatividade feminina ainda é baixa.
3 (em 27) Governadoras | 45 (513) Deputadas Federais |
Dos 27 lugares do Senado apenas 4 são ocupados por mulheres |
Assalto ao Banco Itaú em S. Paulo.
Aconteceu no passado dia 2 e foi amplamentenoticiado até perder, naturalmente, relevância para outros casos semelhantes. O foco noticioso incidiu em Priscila, uma menina de apenas 13 anos que (alheia ao que se passava em redor) esperava do outro lado da rua pelo ônibus (autocarro) e foi atingida nas costas por uma bala, bala de grosso calibre perdida no tiroteio que se gerou. Chocados e revoltados (o tiroteio foi iniciado por um cliente armado que resolveu ser herói) resolvemos não falar sobre o caso por aqui no Voz, apesar de que não nos faltava matéria para transcrição como aquela chocante foto do corpo imobilizado da Priscila, deitada de bruços e rodeada por uma poça de sangue, que ocupou meia página (a primeira) do jornal Agora (em formato grande, tradicional)... ó como também é revoltante ver tamanha falta de decoro jornalístico na ânsia única de fazer dinheiro e como (também) é gratificante apercebermo-nos que o senso do censor desta nossa humilde publicação ainda não foi perdido.
clicar nas fotos |
No entanto, hoje fazemos notícia. E fazemo-la porque o nosso estado de espírito perante o caso é outro e desejamos, mesmo que simbolicamente, alargar o belo sorriso de Priscila que ontem teve alta hospitalar. Esperançada em voltar a andar, a Priscila irá agora lutar contra a paraplegia nas salas de reabilitação do Hospital das Clínicas (HC). Animada pela equipa médica ela espera dar os primeiros passos durante os próximos dois anos, embora sequelas se venham a manter pela vida afora, e ontem ainda recebeu a boa notícia do comprometimento público do Banco Itaú em arcar com as despesas de hospedagem em estabelecimento hoteleiro perto do HC enquanto esse mesmo banco faz as reformas necessárias na sua humilde casa de modo que as dificuldades de acesso sejam ultrapassadas. (actualmente é impossível uma cadeira de rodas entrar no banheiro/casa de banho)
No entanto, hoje também perguntamos... e o Raimundo? Ele, que viajava num ônibus, também é uma das vítimas do assalto e viu a sua perna esquerda ser amputada devido a disparo de bala igualmente de grosso calibre. Nova pergunta... como vai ele subir os degraus de acesso à sua residência?