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Fórmula 1

por neves, aj, em 17.03.07

Ei-lo que chega, o circo (nosso pedido de desculpas ao Circo).

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Apesar de já há muito não conseguirmos assistir na totalidade a uma corrida (vá lá saber-se porquê) assinalamos aqui o início da temporada que terá lugar emMelbourne, na Austrália, com um belo instantâneo de um modelo.
Bastante alheados do que actualmente se passa nas pistas, ainda conseguimos, contudo, identificar o carro como de marca FERRARI e certamente que  o leitor também não errará já que o cavalinho não engana, não é verdade?
Mas, mais cuidadinho, caros  leitores, mais cuidadinho... não sabeis vós que muitas vezes as aparências iludem?

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publicado às 16:50

Prémio Camões

por neves, aj, em 17.03.07

Photo Sharing and Video Hosting at PhotobucketÉ prémio literário em Língua Portuguesa como se infere. Foi instituído em 1988 pelos governos de Portugal e Brasil de modo a valorizar o património cultural e estreitar os laços entre as nações lusófonas. Na edição deste ano de 2007 o laureado foi o  português António Lobo Antunes, um dos maiores escritores da actualidade com obras traduzidas em várias línguas e muito respeitado fora da lusa-pátria, nomeadamente na Suécia, França e Estados Unidos da América. Pelo Brasil, ainda incompreensivelmente pouco conhecido do público em geral, digamos que está a aparecer, apesar de que no meio literário é amplamentereconhecido.

Médico psiquiatra por formação, abandonou a profissão em 1985 para se dedicar completamente à escrita (Não podes escrever e fazeres outra coisa. Não se podem fazer bons  livros a ser-se jornalista, médico ou o que quer que seja *), mas já antes, 1979, tinha editado Os Cus de Judas e Memória de Elefante que são verdadeiros ícones da sua vasta obra e referência para os seus admiradores onde este humilde que vos escreve se incluiu.

Já lá vai muito tempo que pela primeira vez lemos uma obra de Lobo Antunes, mas jamais nos saiu da memória a clarividência, por vezes em palavras  cruéis, de Os Cus de Judas, livro onde nos é narrada, entre copos e na presença de efémeras mulheres, a sua experiência de soldado-médico em Angola durante a Guerra Colonial de 1971 a 1973. Infelizmente só lemos mais três obras, por este ou por aquele motivo, mas quase não perdemos uma das suas crónicas semanais em revistas como Pública (Jornal Público), Notícias (Jornal de Notícias) e ou na Visão ou na Sábado. Em boa hora fizemos cópias da maioria dessas grandiosas crónicas de apenas uma página e as trouxemos na bagagem, já que, acreditai, é nelas que muitas vezes bebemos o elixir que nos permite chegar de modo mais romanceado até vós.  (Aprende-se a escrever, lendo *).

Em finalização, e tendo em mente os ventos  que sopram conturbados, atrevemo-nos a aconselhar uma leitura a Os Cus de Judas, principalmente aos mais jovens. Que leiam, leiam e constatem por suas próprias cabeças quem éramos nós [nós os peixes], os sonhos que tínhamos e o que nos estava reservado nesse passado [morríamos nos cus de Judas uns após outros, tocava-se um fio de tropeçar, uma granada pulava e dividia-nos ao meio, trás!], num passado ainda não muito distante e que, de modo oportunista, lhes andam a narrar, a eles aos nossos filhos, em tons cor-de-rosa quando afinal ele é tingido de vermelho, de um vermelho vivo de sangue vigorosamente jovem  derramado numa guerra paranóica.

Lobo Antunes na Wikipédia Site não oficial Lobo Antunes
Prémio Camões no portal UOL Prémio Camões no Portugal Diário

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publicado às 07:21



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