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Será que o pareço? Não, acho que não. Lá por não ter colocado (anteontem) entrada no teu dia feriado, não vejo razão para ser considerado filho ingrato, não concordas mãe-terra? Bom, verdade seja dita que eu até acredito que alguns dos teus filhos mo chamarão, mas como dizia oAleixo haverá muitos que eu conheço que sem parecer que o são serão aquilo que eu pareço.
Não vás julgar ditosa Santa Comba que a minha omissão de anteontem traduz alguma forma de protesto. Nada disso, embora seja sabido, assim o escrevi e publiquei, que eu sou a favor que o teu dia feriado municipal seja comemorado no dia da tua elevação a cidade, 13 de Maio. Há uns anos, os órgãos autárquicos do anterior quadriénio também assim o entenderam e durante os três ou quatro últimos anos assim foi comemorado esse teu dia de feriado. Mesmo aceitando essa justificativa, pergunto-me então o que levará o Povo Santacombadense a ser a favor de uma data que não tem ligação alguma com a terra em si, tanto que é religioso, que quase lhe passa desapercebida com muitos a saberem do feriado apenas no próprio dia quando se deparam com os serviços públicos fechados, andando todos os anos à procura dela no calendário e não a encontrando. Pela tradição? É hipótese a levar em consideração, mas essa tradição é levada apenas em conta pelos mais velhos e, em parte, por aqueles que já vão além dos meus cinquenta, porque não me acredito que a juventude ligue alguma à Quinta-feira da Ascensão (muitos nem saberão a que se refere) ou que vá retomar o tradicional buçaquito da minha juventude quando rumávamos ao recanto das Pedras Negras em peregrinação merendeira e onde não faltava, da parte dos mais afoitos, o tradicional mergulho nas águas frescas da lagoa. Note-se bem que muito provavelmente nesta altura a Quinta-feira de Ascensão ainda nem era considerada como feriado municipal... o Povo, em manifestação de respeito pelo Dia Santo, é que não trabalhava a partir do meio-dia. Bom... cá para nós, estimada Santa Comba, não achas que na verdade o Povo se está a borrifar para estas tradições e a sua vontade é antes comemorar um dia da semana que dê jeito (a Quinta-feira é óptima para fazer a tradicional ponte) em vez de um dia do mês que tem o defeito de andar a correr semana afora sem saltar o Sábado nem o Domingo? Desculpa-me mãe-terra, mas em desabafo final vou voltar à dita maioria afirmada para justificar a alteração do teu feriado já que, que eu saiba, não foi feita consulta. É certo que me contraporão de que o Povo ao dar a (larga) maioria à lista vencedora nas Eleições Autárquicas de 2005 proporcionou ao executivo e/ou legislativo plenos poderes maioritários. Pela Lei também será certo, mas o que é verdade é que existem situações em que a vontade dessas maiorias, a do Poder e a do Povo, pode não coincidir. Não concordas mãe-terra? Mais nada por hoje, ditosa Santa Comba. Não te esqueças de clicares em cada uma das fotos para veres o quão linda és e, sinceramente, espero que não te zangues por te enviar missiva um pouco problemática... mas é o que penso, que queres? Aquele abraço. Ah... não consideres ironia, mas esta ligação aqui permite calcular rapidamente a Páscoa. Acrescentas-lhe 39 dias e ficas a saber de imediato o teu feriado em cada ano que vai aparecendo. Quem é amigo?
No entanto, e como é também sabido, os actuais autarcas que agora comandam os teus destinos foram/são de opinião diferente e, pelas regras democráticas, resolveram retroceder no tempo e transferir o teu dia de feriado para a data anterior ao "feriado de cidade", para a Quinta-feira de Ascensão. Tudo bem. Mandam essas mesmas regras democráticas que eu aceite essa alteração só não concordando muito com a justificativa de que a maioria dos Santacombadenses seria a favor dessa mudança.
Que me dizes ditosa terra-mãe? Estarei enganado?
Talvez não concordes inteiramente comigo ou talvez até te sintas dividida, mas por cuidados de mãe conciliadora não emites opinião. Fazes bem, mas diz-me lá se não te sentias mais orgulhosa com a comemoração de uma data estritamente relacionada contigo e não com uma Quinta-feira de Ascensão cuja comemoração como feriado até é recente (três décadas, penso, mais ou menos um ou outro ano, talvez) e que é mais fruto da influência das terras vizinhas? Eu disse recente e apesar de não poder precisar com exactidão as datas, lembro-me perfeitamente de o teu feriado ser a 3 de Maio, dia de Santa Cruz. Se queremos reavivar tradições talvez então devêssemos recuar ainda mais no tempo já que pelo menos nesta altura do início do mês de Maio acontece no teu município uma antiga e grandiosa festa.
Sei que sim, aqui até concordas comigo, terra-mãe. Lembras-te logo do rombo que levaste na tua bela fisionomia quando, em prol do progresso... dizem, destruíram uma das mais emblemáticas construções que albergavas. O Poder Autárquico detinha a maioria e agiu como bem entendeu permitindo que fosse abaixo (o Povo deu-lhe a faca e o queijo), mas não acredito que a maioria do Povo Santacombadense concordasse com a sua morte. Bom, mas gostos duvidosos fizeram justiça e pelo que me é dado a observar em foto enviada pelo amigo JVicente a memória do saudoso Engenho ficou bem eternizada emmamarracho a parecer jazigo onde, talvez, só falte a tradicional lápide do "aqui jaz".
Esta entrada surgiu do nada, por acaso melhor dizendo, já que não nos consta algum 17 de Maio marcante na vida de Che Guevara e merecedor de destaque. Recordemos que Ernesto Che Guevara nasceu em 14 de Junho (1928, na Argentina), apesar de haver defensores da data de 14 de Maio, e foi imortalizado em 9 de Outubro (1967, na Bolívia). Esta entrada tomou forma devido à publicação no portal UOL de um pequeno questionário, umquiz de 7 perguntas, sobre a Revolução Cubana. De consulta em consulta, para responder o mais próximo da exactidão, fomos levados pelo entusiasmo e como tínhamos por aí arquivadas as últimas fotos do revolucionário sonhador, umas captadas no cativeiro e outras logo após a sua execução pelas tropas bolivianas apoiadas pelos agentes da CIA (os serviços secretos norte-americanos), resolvemos fazer pequena entrada homenageando assim o maior dos ícones, sem sombra de dúvidas, que é referência em todas as lutas pela libertação dos povos oprimidos.
No entanto, a importância desta entrada é relativa já que ela não é mais que uma porta de entrada, uma ligação, para a verdadeira homenagem que preparámos: um ficheiro .pps de apresentação em slides, PowerPoint, onde colocámos fotos de Che Guevara com ligações a sítios que encontrámos por aí na rede. Ah... é imperativo o visionamento com o som ligado para assim escutar uma das mais belas baladas dedicadas a Che na voz do chileno, e também ícone revolucionário, Victor Jara.
CHE GUEVARA apresentação em slide
(ontem não houve tempo, ditosa Santa Comba)
Esta prenda que te dou no oitavo aniversário da tua elevação a cidade não é uma rosa, mas foi gerada no teu jardim.
Tu sabe-lo bem, ditosa Santa Comba, sabes bem que não é rosa, mas o que talvez não saibas é que este quadro que em rima de flor te dou com amor, o teu jardim, é das jóias mais raras e belas que o amigo JVicente já captou e depois enviou, também para mim, com dedicatória especial a todos os teus filhos Santacombadenses que como eu estão ausentes e que tanto amor por ti sentem.
A prenda que te dou parece simples, talvez simples em demasia mas gostava que parasses um pouco, amada mãe-terra, e que fizesses aquilo que muitos dos teus filhos tanto esquecem: aprecia este teu quadro como vaidosa defronte ao espelho, vendo o quão esbelta te apresentas com esse véu de tão enigmáticos tons cinza azulados, qual dama em peregrinação dominical até à imponente Igreja virada a oeste. Observa-te completamente livre do buliço automóvel e, sem muito esforço e com muita boa vontade, quase que ouves o borbulhar da água na fonte que ilumina à noite e que para alguns é incompreensivelmente de desamores, mas que emoldura em beleza refrescante e ímpar o mais emblemático dos teus jardins. Olha, repara também no velhinho Pinheiro de Natal e sente o orgulho que eu sinto ao vê-lo ainda de pé, qual majestade imperial rodeada pelo seu séquito, esbeltamente podado diga-se, em harmoniosa vassalagem.
Está na hora da despedida, amada mãe-terra, mas ainda com uma réstia de tempo e de olhar grudado a esta prenda que te dou digo-te que o teu jardim está tão belo e tão igual (felizmente, acrescento com prazer) àquele jardim que deixei que até parece que não decorreram cinco anos desde a última vez que a minha pituitária sentiu os seus odores. Congratulo-me. Sabes bem que sou pela evolução e é meu desejo que o progresso te atinja e que tu o acompanhes, mas é meu desejo também que esse mesmo progresso seja sempre feito com proporcionada e ponderada preservação dos belos quadros emoldurados na memória de teus filhos que não te tocam diariamente.
Aquele abraço!
13 de Maio
Cada burro tem a sua mania e uma das manias deste que vos escreve é não se esquecer de em cada ano que passa ir assinalando o dia 13 de Maio como data umbilicalmente ligada à nossa ditosa Santa Comba e que já é marco na sua história, nem que seja pelo simples facto de ter derrubado as barreiras conservadoras dos bairrismosbacocos que colocava de costas voltadas, por vezes em confronto frontal, as gentes de cada uma das freguesias que hoje são parte integrante da Cidade de Santa Comba Dão. No entanto, não se julgue de que tal episódio nos afectou sobremaneira (só não o esquecemos visto não termos essa capacidade de apagar, de fazer delete mental) nem estamos tristes e muito menos sentimos rancor. Só o trouxemos aqui à tona para servir de charneira e podermos ver que aos poucos a revolução das mentalidades se vai fazendo e comprovarmos que um dos grandes passos dados, tão útil se sabiamente aproveitado, na tão necessária união pelo progresso do Município de Santa Comba Dão foi a elevação a cidade naquele ido 13 de Maio de 1999 que com orgulho aqui recordamos e comemoramos.
Com efeito uma determinação parlamentar datada de 13 de Maio que elevou à condição de cidade a então vila de Santa Comba Dão fez com que o burgo abrisse os braços (e aos poucos as mentalidades) e passasse a albergar no seu seio como Santacombadenses os naturais e/ou residentes no seu concelho/município não importando se em Cagido, no Vimieiro ou na freguesia que lhe deu nome.
Com a voz a puxar-nos para caminhos que não queremos trilhar vamos ficar por aqui, apenas pela marcação do ponto, alertando no entanto os desavisados e os mais novos que não é mera futilidade o assunto que trouxemos aqui à baila nesta crónica de comemoração já que no antigamente a rivalidade entre freguesias era enorme (com a Santa Comba egocêntrica, em mania, a puxar dos seus galões) e, por exemplo, um simples desafio de futebol poderia desencadear uma autêntica guerra de palavras provocatórias que por si poderia, como presenciámos, acabar na agressão física. Houvesse naquele tempo de há trinta e tal anos esta mentalidade de cidade e já nós próprios não seríamos acusados de ter traído a terra-mãe só porque tivemos o desplante de, com 18 anos e possuidores de um desejo enorme de jogar à bola, termos vestido outra camisola (do Concelho de Santa Comba Dão, note-se bem) que não a Camisola Preta do Desportivo Santacombadense (tão representante da cidade que nos viu nascer como qualquer outro clube, o Nagosela ou o S. Joaninho por exemplo) e de o termos defrontado com a dignidade própria de um verdadeiro profissional (honrando a camisola que vestíamos) embora não recebendo salário ou vencimento no final do mês.
Tal como referimos em crónica anterior, redigida antes de almoço, a vitória sobre os leões não se tornava imperiosa e a manutenção imediata da AAC era possível desde que se cumprissem determinadas condições. Nós impusemos duas, mas os deuses da fortuna até resolveram satisfazer as três premissas que apontámos ou seja, que nenhum dos três últimos classificados vencesse. Não venceram e nem pontuaram, o que deixa tudo na mesma e as decisões para a última jornada (a próxima) onde Beira-Mar nos parece o mais bem posicionado para fugir à despromoção: basta a vitória em casa frente ao Paços de Ferreira desde que o Aves não vença no Dragão. Ah... o jogo de Coimbra. Pelo que ouvimos na Rádio Renascença (não conseguimos ligação com a Antena 1 nem com a TSF) parece não haver dúvidas que o Sporting CP se adaptou melhor ao terreno de jogo (ironias) e venceu bem, graças a uma grande determinação que quase chegou a dar o fruto desejado: o 1° lugar da classificação geral... e os leões só não o conseguiram por minutos já que o golo do empate portista em Paços de Ferreira surgiu aos setenta e tal minutos. É assim o futebol. Quanto à Académica... que o futuro nos reserve melhores tempos e que na próxima época a campanha seja mais tranquila e com menos Lucílios Benquerenças (por favor ó comissão dos árbitros) a apitarem os nossos desafios. E para a malta não vai nada, nada, nada? Tudo... comecemos com aBalada de Coimbra por Carlos Paredes.
No entanto, o Setúbal ainda pode sonhar se ganhar na Figueira da Foz (Naval) e Beira-Mar e Aves não vencerem (podem empatar).
O Aves... bem... a manutenção passa pelo maior dos sonhos a raiar o milagre: vencer no Dragão ou empatar desde que Beira-Mar e Setúbal não vençam. O milagre da manutenção dos avenses ainda pode ser possível se tudo se mantiver tal como está, isto é se nenhum dos três (Aves, Beira-Mar e Setúbal) pontuar na última jornada.
... para a BRIOOOSA se safar da descida. Mas, como o empate apenas dá um ponto, então lá terá de acontecer a vitória sobre os leões.
Cidade de Coimbra |
Merece.
São virtuais, mas são rosas. Rosas vermelhas acompanhadas por uma beijoca bem gostosa para assinalar, de maneira simples mas profunda, a passagem do aniversário de nascimento.
Ah... os parabéns nesta data querida... aqui vão eles, mas de um modo bem frenético despidos de regrinhas e plenos de desejo de mais anos de vida harmoniosos.
O "gigante" catalão foi vergastado (derrota por 4-0) e, humilhado, ajoelhou perante o "david" dos arredores de Madrid.
É esta uma daquelas situações que nos leva a gostar do Futebol, despertando-nos até o apetite de anexar aqui ao texto um daqueles autocolantes (adesivos) foleiros com um coração vermelhão, I LOVE FUTEBOL. E gostamos destas raras situações por, provavelmente, nos darem o testemunho de que a vitória dos desvalorizados e menosprezados, afinal aqueles que tantas vezes são discriminados, é sempre possível... nem que tarde. Não sabendo bem explicar porquê, sinceramente que ficámos contentes apesar de tal vitória não nos ir aquecer (até faria jeito atendendo às temperaturas que por aqui se fazem sentir) nem arrefecer e nos finalzinhos segue o recado para os de Getafe de que ganharam um adepto (torcedor) para o embate final com o Sevilha na disputa da Taça (copa) do Rei no dia 23 de Junho em Madrid, no Estádio Santiago Bernabéu (estádio do Real).
Após uma vitória folgada de 5-2 na Catalunha, aquela vitória carimbada pela comunicação social de goleada retumbante e onde aconteceu o já celebrizado golo maradoniano de Messi, certamente que o Barcelona logo pensou que as favas já estavam contadas, mas esqueceu-se que até ao lavar dos cestos é sempre vindima e acima de tudo esqueceu-se que do outro lado estavam onze homens que apesar de portarem nomes pouco sonantes são tão iguais quanto os Ronaldos do futebol. Esqueceu-se o Barcelona e esqueceu-se também a comunicação social de todo o mundo. É que esta não se limitou a glorificar Messi e o Barça... menosprezou com humilhação o Getafe não levando em atenção o que a sabedoria popular nos diz: jamais vires as costas a um touro ferido que ele tem sempre uma reserva de forças ou mesmo a um leão moribundo já que ele pode ainda erguer-se e lutar até ao limite para morrer honrosamente na defesa do seu título de "rei". Mais complicado se tornará, então, se esse touro ou leão forem portadores de inteligência humana ferida na dignidade e com capacidade de se unir em grupo coeso.
ontem dia 9 de Maio
Ainda não era noite quando o Papa chegou ao Brasil, mais propriamente à cidade de S. Paulo. Elegantemente vestida com a sua emblemáticagaroa, quiçá tentando amenizar a acentuada e repentina baixa de temperatura, a grande urbe recebeu-o de braços abertos e carregada de calor humano. Após ter sido recepcionado no Aeroporto Internacional de Guarulhos, Grande São Paulo, com um discurso de boas vindas proferido pelo Presidente da República Federativa do Brasil onde também alertou (mais uma vez) para os problemas sociais no mundo e apelou para o papel a desempenhar pela Igreja no combate à fome e à pobreza, o Papa fez entãoentrada triunfal na cidade de S. Paulo com o Prefeito da Cidade a entregar-lhe as Chaves da Cidade. Virá a propósito, muito a propósito, citar o pedido feito pelo autarca paulistano ao Pontífice: "pedi a ele que desse suas bênçãos ao desenvolvimento do povo brasileiro e aos menos favorecidos", deixando-nos na maior das confusões na interpretaçãodesta imagem perguntando-nos assim se o acto fotografado foi para esconder a realidade ou se é realmente um passo dado para resolver essa realidade. Da agenda papal por terras tropicais constará ainda a abertura solene da V Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e do Caribe a realizar no Santuário Nacional de Aparecida e se é aqui referenciado é porque lemos notícia de que decorrerá umFórum Social paralelo, em Pindamonhangaba a 20 Km da "cidade da aparição", promovido pela Teologia da Libertação que deseja ser ouvida naquele encontro de bispos. Registe-se que, em traços gerais, aTeologia da Libertação aponta para o combate à exploração de uma classe social por outra e condena a dominação imperialista entre as nações defendendo um papel activo da Igreja na resolução dos problemas sociais, mas não isoladamente e sozinha (pela teologia) e sim em colaboração com grupos de cidadãos devidamente organizados.
No seu primeiro discurso por terras brasileiras, de imediato o Papa condenou o aborto. Nada de novo, é o costume e de estranhar é que não mandasse já recado aos defensores da camisinha, o termo popular usado por estas bandas para denominar o preservativo. Mas não teria sido por acaso que o Chefe da Igreja Católica se referiu à interrupção voluntária da gravidez logo que colocou pés em terra já que tem sido tema recente de discussão na sociedade brasileira com o Ministro da Saúde a defender um debate aturado e o próprio Presidente Lula da Silva a considerar o aborto como um problema de Saúde Pública.
Também não é de estranhar, e até nos veio à memória tudo o que rodeou o referendo luso de Fevereiro último, que igualmente aqui no Brasil os responsáveis religiosos não saibam separar as questões de fé ou doutrinais dos problemas efectivos de uma sociedade que têm de ser resolvidos com medidas governamentais bem reais e desprovidas de dogmas.
Não acreditando que a pretensão daqueles teólogos progressistas seja deferida, umarecente condenação pelo Vaticano é prova disso, só nos resta rezar que a comunicação social dê o devido destaque a este Fórum Social a realizar entre 18 e 20 de Maio e onde marcará presença o padre peruano Gustavo Gutiérrez considerado o pai da Teologia da Libertação e muito provavelmente (não podemos informar com clareza) o ex-padre brasileiro Leonardo Boff [site pessoal], um dos expoentes da Teoria da Libertação, aberto e frontal nas suasafirmações, que foi condenado ao silêncio em 1985 pelo então Prefeito da Doutrina da Fé, hoje Papa Bento XVI.
Boa estada a Sua Santidade, mandam as regras da hospitalidade!