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Olé... olé...
Depois de nasmeias-finais ter ultrapassado o Uruguai através da marcação depontapés de grande penalidade (5-4), o Brasil chegava à Final numa condição nãomuito fiável tendo em atenção as exibições pouco convincentes (palavrasda Imprensa Brasileira) e por do outro lado estar a toda poderosa Argentina(novamente palavras da Imprensa Brasileira) recheada de craques e virgem dederrotas nesta Copa América, edição 2007.
Felizmente que nem sempre acontece,a maioria das vezes talvez, aquilo que se escreve e afirma no campo dasespeculações e o Brasil venceu de forma categórica (3-0)uma Argentina que não chegou a beliscar os canarinhos... diríamos até que oshomens das pampas não se viram. Mérito de uns ou demérito de outros a nósnão interessa, porque como já deixámos no ar, as especulações são para aImprensa.
Claro queassistimos ao desafio e, independentemente de termos gostado que a vitóriacaísse cá para este lado sinceramente que ficámos um pouco frustrados com oespectáculo... atrevemo-nos a dizer que faltou vibração, aquele entusiasmoconstante e contagiante que abraça os grandes derbies e um Brasil versus Argentinaserá um daqueles duelos (no sentido de confronto, note-se) que ultrapassa asfronteiras continentais e é apreciado em todo o mundo.
É sabido quenão gostamos de fazer o destaque individual e apesar de colocarmos a imagem deum Dunga campeão, ela não quer referenciar-se ao treinador em si, antes sim àvitória do colectivismo, à vitória da união entre homens que à partidatinham como objectivo dar o seu melhor e vencer... conseguiram-no, com querer,humildade e determinação, não nos interessando agora se jogando bonito ounão já que essa coisa do jogo bonito é relativa e, tal como na moda, o queera bonito há 20 ou 30 anos anos pode ter deixado de o ser. No entanto, nãopodemos deixar de realçar que esta conquista é uma grande vitória para Dunga,treinador jovem sem currículo que remando contra ventos e marés fez calar os velhosdo Restelo destas bandas...por enquanto, já que eles,os barões, estarão à espreita, à espera do próximo desaire para cravar as farpas eexigir a sua cabeça, talvez para a substituírem pela de Scolari, quem sabe... mas issojá é outra história.