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Numa belamanhã de Abril os habitantes de Praga, capital da República Checa, acordaramcom os semáforos da sua cidade vandalizados de uma forma deveras inusitada, masconvenhamos que também artisticamente imaginativa e singular.
Contam os relatosque o prefeito/presidente da câmara lá do sítio depressa tratou de reparartamanha audácia dos amigos da noite não só por, certamente, achar estamanifestação de arte como uma indecente devassidão como até poderia levar osseus munícipes a pensar que a liberdade de verter águas tinha tomado as ruasda capital.
Para mais a cidade tinha a obrigatoriedade de se manter engalanadajá que se aproximava o dia de referendar sobre colocação em praça deestátua de médico famoso no mundo que apesar de ter nascido austro-húngaropode ser considerado agora cidadão checo atendendo ao mapa político actual: é que a Freiberg onde o distintonasceu era na altura região (Morávia) integrante do Império Austro-Húngaro,e hoje é Pribor, cidade da República Checa.
Emvias de tal, e comoachamos que nada na vida acontece por acaso, esta irreverência certamenteque muito terá a ver por o cidadão a homenagear dar pelo nome de SigmundFreud, que para além de ser considerado o Pai da Psicanálise esse método(revolucionário para a altura) que investiga as profundezas do psíquico, étambém figura estritamente relacionada com a sexualidade.
Rezam asnotícias que o citado referendo sobre o monumento a Freud teria acontecido emAbril, mas lamentamos não podermos revelar o seu resultado por mais pesquisaque tivéssemos feito. Fica a ilustração (clicar sobre) que, convenhamos, é espectacular enos convida até a olharmos um pouco para dentro de nós próprios em reflexão.
Quanto aos Zoos,as organizações dirigem as suas lutas por espaços maiores e mais próximos dohabitat próprio e natural de cada espécie animal e sabemos nós que muito setem feito. Apologistas da vida animal em liberdade, no seu próprio habitat,não escondemos no entanto que uma visita ao Jardim Zoológico nos encanta...contradições que consideramos normais em mente que agora se preocupa com o quenos rodeia e que nasceu e cresceu num tempo povoado de outras ideias. Cremos que,como o sal e o açúcar e quase tudo na vida, o meio termo será o ideal: criarcondições cada vez mais próximas do ambiente natural dos animais, já que aobservação por perto desses animais também é culturalmente necessário nemque seja mostrar às novas gerações os deveres a ter com a preservaçãoambiental.
Refira-se, emcomentário final, que esta redacção foi desencadeada por PowerPoint enviado poramigo e que para além de nos oferecer mensagem plena de bom senso, mas tambémirreverente, trouxe consigo o título que damos à entrada.