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Que dona égua e sua cria nos desculpem pelo título em epígrafe, mas não é de maneira alguma nossa intenção denegri-las e atente-se que a sua presença aqui é uma forma de mostrarmos solidariedade já que ambas sofreram o gosto amargo do abandono. Por outro lado achamos que esta entrada fica com muito mais charme. Quem nos contou do citado acto tão desumano apenas ao alcance das verdadeiras bestas foram as palavras que acompanham a foto, mas cremos que após tanta divulgação muitos corações se abrirão de modo a dar um lar aos infortunados equídeos.
Quanto ao título, Cavalo de Pau, outro não poderia ser dado já que ele resultou da combinação (embora casual) entre as fotos esculturais enviadas pelo amigo João e a música de Alceu Valença que o amigo Spiritwolf nos forneceu e que tem hospedada no seu esnips. É verdade caros amigos, o velho lobo saiu um pouco da sua Toca (do Lobo) e, aventurando-se por outros caminhos, tornou-se nosso companheiro no Esnips onde já nos deliciámos com belas fotos da sua amada cidade natal, a Mui Nobre e Invicta Cidade do Porto. Ainda em crescendo, este novo espaço do nosso amigo oferece-nos também um maravilhoso álbum de fotos da sua alcateia que pode ser visionado acompanhado por som musical escolhido a preceito e ainda, inevitavelmente, uma parte tingida a azul e branco dedicada a outro dos seus amores: o Dragão.
Em finalização, falta-nos acrescentar que a apresentação em slide (PowerPoint) que construímos unindo em simbiose as fotos e música e a que demos o título de Cavalo de Pau, inevitavelmente, pode ser apreciada a partir desta ligação ou link.
Muita coisa poderia ser apontada como causa, mas talvez seja apenas o reflexo da vida numa grande cidade.
Imagens inusitadas como esta geralmente chegam até nós enfiadas naqueles apresentações em slide vulgarmente apelidadas de pps ou PowerPoint e que para mais não servem do que nos proporcionar momentos de descontracção ou de relaxe. Algumas imagens são tão aberrantes ou estúpidas que até nos custa a acreditar que não sejam montagens apesar de nos fazerem crer que na realidade são fotografias sem truques. Estamos a lembrar-nos, por exemplo, de algumas que até merecem a designação pomposa de Portugal no seu Melhor e que andam por aí espalhadas por arquivos que colocámos no dossierLusitânia hospedado no nosso esnips.
Mas com a imagem que publicamos isso não se passará, cremos, já que a transcrição é de sítio credível e vem devidamente identificada [clicar na citada] como sendo rua do centro de Florianópolis, a capital do Estado de Santa Catarina e cuja população é em larga escala descendente de colonos açorianos que aportaram à região em meados do século XVIII... assim reza a História, como também o atestam as edificações, o artesanato ou o folclore que observámos em reportagem televisiva e ainda o sotaque trazido da terra das hortênsias que teima em perdurar pelos tempos afora.
(alô camaradas do C.S.M. de 1966, Nova Lisboa, Angola)
Não andei por lá, felizmente (note-se bem), mas não me consegui livrar dela. Já vos contei que, apesar de distante das matas africanas, vivi intensamente durante dois anos e picos as incógnitas, angústias e medos de uma mãe que vira partir um filho seu lá para longe em algures perto de nenhures.
Era a triste sina da juventude portuguesa de então que manietada e amordaçada pelos interesses económicos e políticos de um sistema preso por arames partia em força lá para os Cus de Judas cantando e rindo com a alma destroçada... até ao meu regresso, diziam eles na hora da partida aos familiares e amigos.
Muitos desses jovens heróis regressaram envoltos pela Bandeira, embora mudos e quedos para todo o sempre deixando mães e viúvas em pranto e filhos órfãos que os conhecem apenas como aquele jovem garboso em camuflado retratado na fotografia amarelada pelo tempo e colocada no cantinho nostálgico do lar. Muitos mais deixaram partes de seu corpo algures na mata e regressaram tristes e cabisbaixos de alma mais destroçada quase sem vontade de viver perguntando-se se teria valido a pena e outros ainda regressaram fisicamente sãos e escorreitos, embora as suas almas (afectadas e mais tristes pelo que presenciaram) os interrogassem bem lá no íntimo se também teria valido a pena.
Fizeram-se amizades e creio que maiores que o mundo. Os sobreviventes costumam juntar-se em confraternização e, naturalmente, recordarem a sua passagem por essas terras distantes. Certamente que só falarão das coisas boas, que, dizem-me os amigos, também foram muitas, mas talvez também falem de companheiros e camaradas que, inexplicavelmente, agora se sentem doentes. A guerra é assim: a uns mata, a outros deixa sequelas graves que lhes amolentam o espírito tornando-o vulnerável.
Bom, depois desta dissertação feita quase sem reflexão antes sim por impulso natural mas que quer mostrar o meu respeito e admiração por todos os que foram obrigados a combater na Guerra Colonial, atinjo o ponto que me levou a escrever esta entrada: é que chegou até à nossa caixa de correio a seguinte mensagem
Procuram-se antigos camaradas do C.S.M. de 1966, Nova Lisboa, Angola. Com o objectivo de reconstituir o puzzle da memória, queremos organizar um encontro de confraternização. A palavra de ordem é: Reviver velhas amizades Organizadores: |
A divulgação está feita... passem palavra!
(não só pela bola a ditosa Santa Comba deve ser conhecida)
Que o José Calado era exímio na arte de bem pescar já nós sabíamos, o que desconhecíamos era o seu extenso e invejável currículo: é apenas o pescador português com mais títulos nacionais conquistados... dez. Com a última conquista, o Calado ficou automaticamente qualificado para o Mundial de Clubes de 2008 a disputar em França e a nível individual irá representar Portugal no Mundial por Nações que terá lugar em Itália também no próximo ano. Manuel Lobo Que eu saiba, o Manuel não é pescador. Mas o Manelito, creio que era assim que os colegas o tratavam, tem aqui hoje lugar não pelos seus êxitos desportivos antes sim pela admiração e consideração que por ele nutro desde os tempos que o conheci nos bancos da Escola. Bem a propósito diga-se que possui a sua faceta desportiva, a de tratar a bola de futebol com mestria, lamentando eu se o número se7e que envergava já não corre pelos rectângulos de futebol.
Registe-se que as informações que prestamos fazem parte daedição online do jornal Diário As Beiras da passada Sexta-feira, dia 26 de Outubro onde igualmente demos conta que o José Calado teve direito a um cantinho na primeira página da edição impressa em que aparece em imagem triunfal segurando entre mãos um magnífico troféu, cremos que uma carpa.
Em fim desta nota divulgatória resta-nos enviar aquele abraço de parabéns e desejar as maiores felicidades ao José Calado nos encontros internacionais que se avizinham e que, contrariando a lógica de seu apelido, faça ouvir bem alto o nome de Portugal.
Bom, soube através do Defesa da Beira (que teima em driblar todas as correntezas e chegar até mim, a tempo e horas diga-se de passagem) que o aluno aplicado e trabalhador, exemplo de adolescente também, que conheci aí há pouco menos de uma dezena de anos tinha finalizado o seu percurso académico e de maneira alguma eu poderia ficar indiferente: um forte abraço de parabéns caro Manuel e que o sucesso profissional venha até ti.
Tudo parecia correr às mil maravilhas, mas entretanto surgiu o sapiente homo sapiens...
Esta pintura mural, algures em parte incerta neste Planeta conturbado e aqui "quebrada" apenas por uma questão de espaço, pode (e deve) ser observada no seu seguimento natural nonosso esnips. Para tal deve o estimado visitante clicar em "original size" na parte superior da imagem e fazer correr a página da esquerda para a direita.
Já acertaram as "cebolas"?
Esperamos que por aí pelo Reino da Lusitânia (e quase toda a Europa) não se estivessem esquecido deatrasar os relógios em 1 hora.
Agora estamos mais pertinho, a diferença é de apenas 2 horas. Mas atenção que é só até meados de Fevereiro do próximo ano precisamente no dia 16 de Fevereiro de 2008, um Domingo, quando por aqui por terras tupiniquins terminar o chamado Horário de Verão.
São Paulo | S. Comba Dão |
Já uma vezaqui falámos de Rogério Ceni, o guarda-redes/goleiro do São Paulo FC, clubeque comanda destacado o Brasileirão 2007 tão à frente que só uma catástrofeo impedirá de ser campeão. Adiante-se também que não vestimos as cores do"tricolor paulista", antes preferimos (à falta da Portuguesa na 1ªDivisão) o Santos FC, mas a verdade é que nutrimos uma simpatia bem especialpelo homem que veste a camisa número um, também capitão da equipa que leva onome da cidade que nos adoptou. Assim sendo dará para perceber que os nossosamores não se relacionam de maneira alguma com a sua actividade ao serviço doS. Paulo FC e diga-se em abono da verdade que até para "chatear" anossa companheira (fã incondicional do homem) rejubilamos quando ele sofre umgolito e, naquela salutar brincadeirinha que tem o condão de mais nos unir,mandamos para o ar frase pomposa: "vai buscar Rogério Galinhas". Mas não é, verdade sejadita que não é frangueiro, emais... marca golos que se farta na marcação de faltas, de livre como nósdizemos, quer no limite da área quer dentro dela, o aqui apelidado pênalti masque nós preferimos chamar de grande penalidade e que será a tradução maiscorrecta do inglês pioneiro dos termos futebolísticos. Tantos golos que jámarcou que é actualmente o maior guarda-redes artilheiro de todos os tempostendo inclusive ultrapassado o lendário, polémico também, guarda-redesparaguaio Chilavert. E se enaltecemosRogério Ceni é porque ele é um verdadeiro cidadão que só por acaso, por acasomesmo, é jogador de futebol. Ceni é um homem que transpira cultura, que estáatento aos problemas nacionais e aos problemas do quotidiano, nunca se lheouvindo palavras que incitem a "guerra". Preocupado com o seu Povo dáatenção especial às crianças principalmente as mais desafortunadas. Semalinhar nas linhas tortas do futebol, não faz jogo a favor de alguns interessese talvez por isso confunda a cabeça do seleccionador Dunga que não consegueinventar justificação digna desse nome para a sua não convocação para aSelecção.
Mas nóstambém não damos ponto sem nó e se começámos por "puxar o saco"ao Rogério agora vamos tratar de cobrar dele, como por aqui se diz, lançando-lheo o desafio de um dia marcar um (golo) como este que aqui temos guardado emvídeo e que chegou até nós vindo de lá de cima da parte norte das Américasonde há sangue do nosso sangue. Não sabemos de que desafio se trata(parece-nos que será nas Arábias dado os caracteres que se observam nas placaspublicitárias) mas verdade seja dita que o dito cujo é uma ode, uma verdadeirabomba, um míssil disparado a mais de 60 metros da baliza (gol) adversáriaque teleguiado vai embater no ferro e em golpe de magia (ou de sorte) tabela noespantado goleiro e anicha-se nas redes.
Sirvam-se aí,são apenas 20 segundos com repetição e tudo.