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Vamos a eles cambada...todos juntos!
A entrada andava alinhavada emesmo parecendo um paradoxo (mas não é) hoje resolvemos colocá-la. Logo nós quenem nos sentimos envergonhados com o soco e defendemos a continuação de Felipão. Mas,Mourinho está aqui não como adversário de Scolari, antes sim como patrióticoapoiante da Nossa Selecção. Está aqui para dar aquela forcinha. Está aquitambém para unir as hostes. Está aqui paraque todos juntos vibremos pelas cores verde-rubra, pelos rapazes, por Murtosa,por Felipão, pela Selecção, por Portugal. Logo após osoco de Alvalade algumas vozes loucas de paixão trouxeram para a ribalta o nomede Mourinho, que, de tão famoso, já é Zé que ultrapassou amplamenteTravassos Zé da Europa e será um dos Zés mais conhecidos do Planeta. Hoje éQuarta-feira. É dia 17 de Outubro e também dia de enfrentar o Cazaquistão. Odesafio é de enorme importância, embora não capital, e a vitória édesejada... esperada, confessamos. Não nos interessa absolutamente nada que avitória venha em jogo monótono e sem floreados, só a desejamos para que sedê um passo de gigante na Tabelaque além do maisdará aos nossos rapazes toda a tranquilidade do mundo para os dois últimosdesafios a disputar em Portugal. No entanto, o empate será o menos mau queindependentemente do resultado da Sérvia (joga no Azerbaijão) nos colocaisolados no segundo lugar em virtude do descanso da Finlândia nestajornada. Resta umajustificação. Não foi por acaso que trouxemos Mourinho até aqui. Como eleafirma também nós o desejamos ver um dia à frente da Nossa Selecção, mastalvez seja um pouco cedo demais, mesmo logo após o Euro 2008 que acreditamosser o final da carreira de Scolari em Portugal nem tanto pelo resultado desteEuropeu que aí vier antes sim pelo desgaste que a sua figura sofreu. Por outrolado, e lamentavelmente, pensamos que a figura de Mourinho ainda não reunirá oconsenso entre os maiores clubes de Portugal (há sapos que ainda não foramengolidos) e dessa luta clubística transpirará sempre algo para os respectivosadeptos/torcedores e mais uma vez teremos os lusitanos divididos, penso eu deque... Talvez Mourinhopara oMundial de 2014, quem sabe. Finalizamos coma introdução: Mourinhoestá aqui não como adversário de Scolari, antes sim como adepto torcedor da Nossa Selecção. Está aqui para unir. Está aqui para que todosjuntos vibremos pelas cores verde-rubra, pelos rapazes, por Murtosa, porFelipão, pela Selecção, por Portugal. E quem assimnão pensar... que se lixe!
Provavelmente pela estranha coincidência do momento, soco e saída do Chelsea,os descontentes com Scolari mais os puritanos em excesso também mais osxenófobos que dizem que não o são mas que que não querem um treinadorestrangeiro na Selecção e ainda mais os que sonham e anseiam por ver à frenteda Equipa das Quinas aquele que é um dos treinadores mais conceituados,ergueram então as suas vozes e gritaram: Mourinho.
Só que Mourinho não éburro. Mourinho é sinónimo de sucesso, mas o fracasso ataca a todos. E se emnome da honra, do exemplo ou do fair-play e não sei de que mais, a FederaçãoPortuguesa de Futebol demitisse Felipão e após eventual hipoteca sobre a suaSede Social ou injecção governamental contratasse José Mourinho, esteficaria na obrigação clara, claríssima, de chegar à Fase Final doEuropeu.
Ora ninguémporá em dúvida a inteligência de Mourinho e olhando para os seus defeitos(quem os não tem?) um que não se encontrará será o de falta de éticaprofissional emuito menos falta de patriotismo e qualquer dois dedos de testa veria que asaída prematura de Scolari (e toda a comissão técnica) deitaria para asarjeta todo o trabalho já feito rumo ao Euro 2008. Não se preparapsicologicamente uma equipa de futebol de um momento para o outro e só selamenta que alguns jornalistas com tanta responsabilidade o não entendam.Larguem-me dessa de "envergonhar a camisola".
De forma astuta Zé Mourinho alertou ashostes que não estava para aí virado (substituir Scolari) e nem sequer criticou Felipão (apenas aassessoria que deveria talvez ter aconselhado Felipão a não negar) já que erros todoscometem inclusive ele próprio (e convenhamos que por vezes as suas palavrasferem mais que murros ou socos).
Pensavam os mais exaltados, encabeçados emanobrados pela escrita falaciosa de jornalistas espertalhaços, que o soco oumurro fechariaa porta da qualificação e até acreditamos que teria sido a hipotéticaderrota desportiva a curto prazo a grande causadora dos protestos anti-Scolari. Olhassem osprecipitados para a classificação com um pouco mais de atento e calma, comonós fizemos, e veriam logo que mesmo após o desastroso e frustrante empatefrente à Sérvia, Portugal continuava a depender de si próprio e não, comoera usual e costumeiro, a depender de terceiros e nem sequer se poderia sentirna obrigatoriedadede vencer todos os jogos.