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São Paulo, 3 de Dezembro de 2007
Filha
Uma beijoca do tamanho do desejo que tenho em te abraçar.Por distracção propositada na carta que enviei anteriormente não cantei os parabéns em honra dos teus 25 anos. Assim, guardei a tradicional cantilena para esta que é totalmente dedicada a ti e que quero que ouças na altura de apagar as velinhas [1, 2, 3...clica aqui]. No entanto e paradoxalmente faltam-me agora palavras para te dedicar. Aliás, como te disse ontem parece que a inspiração anda um pouco arredia. Tudo corre nos conformes e julgo que nada fiz de mal às ninfas, mas parece-me que elas resolveram mudar de poiso. Só espero que a birra seja passageira e rogo então para que regressem já na próxima lufada.
Bom, assim sendo, lá tenho eu de me socorrer das palavras do sempre jovem e actual Origens, porque sei que gostas e porque eu também gosto de recordar o momento mais belo na vida de um homem: o nascimento de um filho, que a mim a Natureza brindou na forma de menina. Olha filha, dá-lhe uma leitura declamando e acredita que mais perto nos podemos considerar. Eu assim senti.
Mas tenho mais, sabias? Curiosamente encontrei aqui em disquete há cinco anos empoeirada algo que te dediquei e que novamente vem a propósito para dar à menina que todo o pai não deixa de ver na sua filha.
Na despedida envio rosas para a filha mulher, rosas vermelhas de amor de pai que sabendo-te enamorada te abençoa se as desejares partilhar.
(se outras tenho enaltecido, tenho agora o direito de cantar esta que ganhei mas que estou disposto a dividir harmoniosamente)