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Após a leitura deste primeiro parágrafo o título até poderá parecer completamente descabido, já que de Natal nada tem porque o acontecimento se passou em Abril e milagre também não pode ser considerado já que a Medicina o explica facilmente e, apoiada pelas modernas técnicas actuais, permite a separação de dois irmãos (gémeos) que por um pequeno embaraço na embriogénese vieram ao mundo ligados literal e umbilicalmente, não implicando necessariamente que fosse pela região umbilical.
No entanto se atentarmos bem na enorme felicidade estampada no sorriso orelha a orelha da mãe das duas meninas gémeas ex-xifópagas então sim estamos completamente convencidos que para ela é um milagre, o maior dos milagres talvez, e para si será Milagre de Natal porque pela primeira vez poderá ver cada uma das filhas ir buscar o presente à Árvore de forma independente. Cremos ainda que a sua Fé já lho tinha dito se atentarmos no reconhecimento patenteado nos nomes escolhidos para as meninas: (Vitória) Aparecida e (Mariana de) Fátima.
Felicidades para as três.
(será sempre e quando o quisermos)
Porque é Natal, o moleque teria recebido como presente uma árvore. Corre entusiasmado provavelmente para casa onde muito provavelmente ela ficará tão nua de ornamentos quanto o seu estômago já que estamos em plena África em região onde a fome grassa.
Diz-nos a foto em legenda que é uma rua ou avenida de Harare, capital do Zimbabwe, um país que já fez parte da Rodésia, uma antiga colónia britânica rica em ouro e reivindicada por Portugal, mas que o célebre ultimato inglês nos fez recuar provocando no entanto uma onda de revolta e sentimento anti-britânico (contra os bretões, marchar marchar) que deu força ao movimento republicano que nesta altura (1890) já andava na forja e que eclodiu em 1910, 5 de Outubro.
Ao menino enviamos o agradecimento por nos ter permitido fazer história e também o desejo de que nos tivéssemos equivocado na análise inicial muito esperançados que mesmo com árvore nua o seu estômago tenha recebido agasalho suficiente para viver o Natal.