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Quase um ano depois de vos oferecer a Bomba Nova hoje apresentamos-vos o carismático Ford V8 que a nossa infância e adolescência apelidava de Bomba Velha, talvez por oposição àquela. Essa explicação demo-la na altura e até lamentámos que não navegassem já pela rede fotografias das viaturas antigas dos Bombeiros Voluntários de Santa Comba Dão. Lançámos até ao ar a ideia de a Associação um dia nos surpreender com sítio ou blogue, ou mesmo simples álbum, mas até agora não temos conhecimento que exista. Hoje voltamos à carga, alargando o pedido a um carola qualquer que com um pouco de tempo disponível coloque no ar essas relíquias do passado e, porque não, a modernização por que passa a Associação. É simples, barato porque é grátis e só não dará milhões (de satisfações) porque os interessados não serão assim tantos.
Bom, mas esta foto não nos foi enviada por quem quer que fosse (quem se lembraria?) é apenas fruto de mais uma das nossas incursões pela rede das redes em navegação sem rumo que por vezes se torna deveras proveitosa. Não sabendo nós se graças a uma tal Lei de Causa Efeito que a amiga açoriana defende ou se por obra do acaso (talvez pela simbiose de ambos) a verdade é que demos de caras com o blogue Paulo "Cagido" onde a foto da Bomba Velha e do Joaquim (embora não o Quim [Barrigas] que inicialmente previmos) está alojada entre helicópteros russos e galináceos do mini-zoo que convivem harmoniosamente (talvez) na vasta área ocupada pelo Quartel dos Bombeiros.
Em nota de rodapé adiante-se que o blogue de título Paulo "Cagido" não trata propriamente de coisas da nossa Beira e sim da zona da Bairrada, o que não impediu que o seu autor fizesse uma incursão ao nosso Município muito possivelmente em visita a um lugar chamado Cagido, que lhe é nome tão familiar. A relação entre os nomes ser-nos-á contada em futura entrada ou post, segundo prometeu o Paulo. Fiquem então atentos ao Paulo "Cagido" que também já faz parte do Voz do Seven (Casa-Mãe) na coluna dos links.
Conhecido em todo o mundo por escalar os edifícios mais altos ou as construções mais badaladas (a que não escapou a Ponte 25 de Abril ), o Homem-Aranha esteve por cá por São Paulo. Depois de uma tentativa falhada em escalar o Edifício Itália, cremos que o mais alto da cidade, por culpa da TV Globo que teria chamado demasiado a atenção da Polícia segundo afirmou em entrevista, este francês de 46 anos conseguiu os seus intentos na Quarta-feira. Como de costume, quando chegou cá abaixo ao solo foi preso entre aplausos. Nada que ele não esperasse, afinal a publicidade é a alma do (seu) negócio.
Dentro da normal anormalidade seria então mais uma escalada a acrescentar ao vasto currículo e por cá deixar-se-ia de falar do homem no dia imediato. Só que ainda é notícia porque consta que terá o seu visto de permanência cancelado e será obrigado a sair do país, com todas as consequências futuras que isso acarreta. Em finalização registe-se que a popularidade que granjeou por aqui foi deveras abalada por entrevista desdenhosa e despropositada onde disparou em todas as direcções, não crendo nós que haja alma que se levante contra a sua expulsão.
Em suma, o francês em S. Paulo não foi uma glamorosa aranha antes um aranhuço trapalhão.
Considerações à parte o que afinal pretendemos aqui é divulgar estas apresentações em slide (PowerPoint) arquivadas na pasta ARTE do nosso Voz pps&vídeo alojado no esnips.Quanto a nós, a pintura do corpo é (também) arte e é apenas nesse sentido que aqui é divulgada.
Concordamos, no entanto, que muita dessa pintura corporal arrasta consigo uma boa dose de erotismo o que enfurece diáconos, cónegos e puritanos, mas se assim não fosse também deixariam de poder ostentar os seus títulos. Apesar de os sabermos radicais, para não lhes chamarmos fundamentalistas, insistimos em lembrar-lhes que nem mesmo o mais exigente dos cardiologistas proíbe uma pitada de sal na comida e que, em termos mais práticos, a tinta espalhada sobre o corpo até poderá disfarçar cicatriz mal costurada ou verruga aborrecida e mesmo dissimular um ou outro ponto de celulite, permitindo assim os afamados cincos minutos de prazer e bem-estar aos pobres de Cristo que não possuem rios de massa para se colocarem nas mãos de um cirurgião plástico. PINTURA MÃOS
MÃOS-ANIMAL PINTURA CORPORAL III
ARTE CORPORAL
Porque hoje se joga o Boavista-Porto e amanhã o Sporting-Benfica, a Antena 1 (agora sob as patas da Rádio Televisão de Portugal) mais não fez nesta nossa tarde de Sábado que falar sobre aqueles dois encontros. É de ficar de "saco cheio" como se diz por aqui, tornando-se desnecessário "traduzir" o que será o saco.
Arre e três quinze, dirá este beirão.
Esquecem-se os doutos programadores das tardes desportivas e os badaleiros do slogan "levar a voz a todos os portugueses" que existem lusos tão iguais aos demais que se estão a borrifar para o que se vai passar naqueles jogos, para as chatas e confusas antevisões de técnicos que dizem sempre a mesma coisa e para as papalvas de comentadores que só mandam palpites sem nexo e talvez a mando de outros interesses. Esses outros portugueses, não interessa se maioria ou minoria, que por opção viraram as costas aos chamados grandes (grandeza sempre relativa) e nos quais nós temos o maior dos prazeres de nos incluirmos não terão também o direito a vibrar com as emoções que o comentador radiofónico (radialista por aqui) nos possa transmitir? Porque não transmitiram o relato do Leixões vs Académica de Coimbra e o do Leiria vs Setúbal? Falta de verba? Façam uns cortes na trupe que acompanha aqueles dois desafios com que começámos este texto. Para quê tantos? Afinal que raio de empresa pública é a RTP? Se é para estar ao serviço de alguns apenas, dos grandes, que se privatize completamente e já sabemos nós com o que podemos contar. Afinal qual a diferença entre o Benfica e o Leiria, o Sporting e o Setúbal ou entre o Porto e a Académica? É verdade que uns são mais fortes que outros, mas só e apenas nos resultados desportivos porque quanto a valores e respeito talvez os "menos grandes" mereçam mais consideração, pelo menos vivem bem mais longe das falcatruas que acontecem no futebol. Octávio Malvado no Contra-Informação não se coibiria de bradar que vocês sabem bem do que estamos a falar.
Bom, não ouvimos o Leixões vs Académica de Coimbra, mas lá fomos acompanhando "minuto a minuto" (aí espaçados uns 300 segundos) o que se passava. A Briosa começou mal (golo do Leixões aos 18 minutos na marcação de um grande penalidade), mas deu a volta ao texto e já quase nos 90 minutos vencia por 2-1 (dois golos de Joeano). Quis o destino (ou o árbitro segundo quem escreveu o comentário no MaisFutebol) que fosse marcada nova penalidade máxima contra a Académica e o resultado final ficou num insosso2-2 que só nos consola por garantir vantagem sobre o Leixões em hipotético desempate pontual.
Valha-nos ao menos isso.
IBOPE é sigla de Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística e como o nome sugere ausculta a opinião do Povo (ou parte dele) medindo, por exemplo, a sua preferência por um dado canal televisivo ou até por uma publicação impressa. Em terra fortemente influenciada pelo nome das marcas (um xerox, por exemplo, é uma fotocópia lusitana) depressa a palavra ibope passou a ser sinónimo de audiência, também prestígio, e até já estádicionarizada.
Bom, mas o que nos leva hoje a trazer aqui o vocábulo não é mais que um lamento por o Voz do Seven andar assim um pouco por baixo em questão de visitas. É verdade que não é isso, a luta por um alto ibope (que Camões e seguidores me perdoem), que nos move nesta cruzada de colocar por aí a navegar o que nos corre nos rios da imaginação, mas sabe sempre bem quando constatamos que o contador de visitas (afinal o nosso instituto) assinala um índice diário considerável, sendo que nós nos contentaríamos bastante se atingíssemos as 100 visitas por dia. Por sistema não andamos de máquina calculadora na mão, mas de tempos a tempos vamos aos gráficos estatísticos e verificamos que a marca desejada fica aquém.
Logicamente que para reverter a situação um dos meios seria despertar a atenção dos nossos visitantes e claro que se a ética e a decência não nos acompanhassem até éramos capazes de subir a parada colocando aqui fotos de Alexandra Lencastre, de Catarina Furtado, de Sofia Aparício, de Merche Romero, de Ana Malhoa, de Adriane Galisteu, de Samambaia, de Sabrina Sato, de Ana Hickmann, de Luísa Brunet, de Solange Frazão, de Gisele Bündchen, de Rita Cadillac... etecetera e tal. Talvez também de Cristiano Ronaldo ou Kaká, dizem-me ao ouvido. E se anunciássemos que tínhamos por aqui fotos nuas ou fotos peladas de Alexandra Lencastre, de Catarina Furtado, de Galisteu, de Sabrina, das gostosas da TV e da Playboy, delas todas e deles também para sermos democráticos então é que acreditamos que depressa atingiríamos o milhar de visitas diárias. Pensamos nós de que, como diz o outro. Bom, e com esta brincadeira é bem provável que o contador dê um pulinho de contentamento em grau proporcional à frustração do visitante.
Mas, e mais a sério, nós até nos últimos dias tentámos atrair o pessoal e tratámos de meter mãos à construção de um álbum de fotos antigas da nossa cidade natal na esperança de o interesse aumentar. Não pelos números da audiência, repetimos, mas temos que nos socorrer dela já que é o barómetro do interesse. Contudo, parece que a tentativa ainda não está a resultar ou por outras palavras sentimos um pouco de frustração em não ter despertado o interesse. Saúdem-se os amigos que nos dirigem umas palavrinhas de apoio, mas são tão poucos, aliás apenas dois, que o entusiasmo de levar o barco até ao fim da viagem vai esmorecendo aos poucos. Bom, pode tudo isto ser provocado por momento inspiratório menos bom aliado a alguns problemas técnicos do programa que nos permite trabalhar e colocar as fotos nas melhores condições.
Valeu o desabafo.