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santapolis é nome de blogue que se define como um blogue de reflexão do mundo político e afins e tem este endereço
http://www.santapolis.blogspot.com/
A divulgação foi-nos solicitada por um jovem conterrâneo que em mail nos disse:
Caro Seven, sou santacombadense mas de uma geração mais nova... já andava há algum tempo a pensar criar um blogue até que teve que ser... gostava que o lesse e que pudesse divulgá-lo no seu blogue. O blogue falará de tudo um pouco, mas especialmente de política a minha área de formação.
Um abraço Michael Viegas
O pedido foi satisfeito (com prazer, note-se) e desnecessário será dizer que o santapolis vai constar, como é óbvio, da coluna dos links de cada um dos modelos do Voz.
Resta endereçar ao santapolis muita força e perseverança e que para além de nos oferecer artigos da sua área exclusiva não se esqueça também de nos falar um pouco sobre Santa Comba Dão já que é muito reduzido, praticamente nulo, o número de blogues ou páginas na rede que nos relatem coisas do quotidiano da nossa ditosa mãe-terra, incompreensivelmente diga-se de passagem.
A "minha Maria" está a acusar-me de irreverente, mas juro que não pretendo faltar ao respeito aos nossos leitores nem sequer chocar o mundo, afinal só pretendo divulgar aquela que é uma das mais famosas louças de Portugal, a louça das Caldas. A reportagem sobre a Fábrica do Sr. Francisco chegou-nos via e-mail da parte de um amigo e não descortinámos problema algum em mostrar ao mundo uma louça deveras diferente e, pensamos, genuinamente lusitana.
Descrita unicamente como "louça das Caldas" era antigamente comercializada às escondidas em feiras e romarias, o pedido era feito em surdina e a troca dinheiro/produto era realizada na maior das discrições como se de contrabando ou tráfico se tratasse.
Mudaram-se os tempos e aquilo que as mentalidades retrógradas chamavam de poucas vergonhas começaram a ser vistas livremente em montras e comercializadas sem pejo, embora acreditemos que não se deve fazer troca sem aquela malícia tão característica do Povo Português. Com pudor chamam-lhes "os das Caldas", há-os de todos os tamanhos embora o feitio ou forma seja o mesmo, claro.
Apesar de celebrizados e rodeados de enorme brejeirice sinceramente que achamos muito mais piada aos discretos padres, frades e jogadores de futebol que aparentemente vestidos revelam ao mundo um falo desproporcional à altura do boneco se for puxado um pequeno cordel ou então as célebres canecas que apesar de aparentemente normais possuem no seu interior e fixo ao fundo um pénis igualmente em louça que verte líquido por orifício na ponta avermelhada visto que comunica com buraco situado na base. Imaginem os leitores a surpresa que terá bebedor ocasional e desconhecedor após ingestão aí de metade do conteúdo. Outros objectos, como cinzeiros, sofrem também ataque da imaginação malandra do homem [CALDAS FUNNY ARTS].
Bom, esperamos que esta entrada seja apenas chamada de marota porque mais nada nos levou a fazê-la, para além claro de divulgar a louça das Caldas da Rainha que, note-se bem, não é apenas deste tipo. Importante de referir que foi na Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha queBordalo Pinheiro, jornalista crítico desenhador caricaturista e também ceramista teria modelado as primeiras estatuetas do célebre Zé Povinho na qual os portugueses tanto se identificam.
Este texto/notícia chegou a Voz do Seven como pedido de divulgação
EDUCAÇÃO SEXUAL em debate na Escola Secundária de Santa Comba Dão
texto complementarO deputado do Bloco de Esquerda (BE) José Soeiro, esteve terça-feira, dia 22 de Abril, na Escola Secundária de Santa Comba Dão, para um debate sobre Educação Sexual nas escolas.
Recorde-se, que este tema, tem feito parte das reivindicações dos movimentos estudantis do ensino secundário desde há muito.
O debate, muito vivo e participado, acabou por abrir espaço à discussão de uma série de assuntos relacionados: como a homossexualidade ou o machismo, os afectos, a saúde, a cidadania, etc.
Cerca de uma centena de alunos e alguns professores, marcaram presença no debate, dando o seu contributo para uma aberta discussão de ideias, este decorreu num tom informal, e o deputado ia pedindo aos estudantes e professores presentes, para darem as suas opiniões e apresentarem as suas principais dúvidas. Ficou bem clara, a necessidade e urgência, de um real programa para a Educação Sexual nas escolas, a qual é nos nossos dias praticamente inexistente.
José Soeiro, registou a opinião dos presentes, tendo a Escola Secundária de Santa Comba Dão sido um dos Estabelecimentos de Ensino, por onde o jovem Deputado, de 23 anos e recém licenciado em Sociologia, passou para recolher as sugestões dos estudantes sobre a introdução da Educação Sexual nas escolas, temática sobre a qual o Bloco de Esquerda está a preparar um projecto de decreto-lei para apresentar na Assembleia da República.A necessidade de implementar um programa de Educação Sexual de forma efectiva, torna-se tanto mais urgente quanto se sabe que persistem em Portugal cerca de 60 mil infectados com HIV/SIDA, sendo que os jovens são responsáveis por cerca de metade dos novos casos de infecção. Por outro lado, 18,9% dos jovens admite não ter usado preservativo na sua última relação sexual e há no nosso país, cerca de 28 mil adolescentes grávidas por ano, valor que faz de Portugal o segundo país da Europa com maior proporção de gravidez na adolescência.
Conhece-se, também, como persistem em Portugal vincadas desigualdades de género, e como o preconceito (machismo, homofobia, transfobia) marca ainda de forma profunda o dia-a-dia daqueles que têm uma orientação sexual ou uma identidade de género diferente das dominantes.
A forma mais transparente de garantir a educação sexual nas escolas como uma realidade efectivamente sentida e valorizada por professores e alunos, além da implementação de um conjunto de mecanismos auxiliares (como os gabinetes de atendimento a jovens), é necessariamente o tratamento desta matéria numa área curricular não disciplinar de frequência obrigatória, que deve existir no último ano de cada ciclo (4º, 6º, 9º e 12º), com a carga horária de 90 minutos semanais. Esta área curricular obrigatória deve ter uma equipa docente responsável (ou uma equipa de profissionais), em exclusividade, que tem necessariamente de ter formação na área da educação sexual (cursos dos Centros de Formação ou pós-graduações reconhecidas).
Sexo na Escola: os paradoxos da educação sexual - a opinião de José Soeiro, deputado do Bloco de Esquerda (BE)