Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
A opinião de LARA GUINA
Crianças com medos como as ajudar
Lara Guina
É natural que as crianças tenham alguns medos. Estes são completamente normais e são fruto do próprio desenvolvimento da criança.
Ao longo do seu crescimento, a criança é todos os dias confrontada com novos desafios. Os medos acabam por andar a par e passo com a sua própria aprendizagem diária e, como o que é desconhecido assusta, é natural que a criança se sinta ameaçada, mas depois de ultrapassado transforma-se em nova aprendizagem e pode passar-se à fase seguinte.
O que é importante é que a criança aprenda a ultrapassar os seus medos, primeiro conhecendo-os e tomando consciência deles e, de seguida arranjando estratégias para os dominar. Muitos dos medos que as crianças têm estão relacionados com questões da dor física: medo de levar picas, de ir ao médico, de ser mordida por um cão. Mas podem também assumir outras formas, como por exemplo: medo do escuro, de monstros, de papões, bruxas, do lobo mau.
É importante que os pais tenham um papel activo na ajuda à superação dos medos dos seus filhos. Para isso será preponderante que os pais ouçam atentamente e respeitem aquilo que a criança tem para lhes dizer. Aquilo que para os adultos poderá ser insignificante, para a criança tem uma dimensão completamente diferente, pois para ela, o medo faz todo o sentido. Deixar que a criança exprima os seus medos e, sinta que tem sempre espaço para o fazer, vai ajudá-la a enfrentá-los melhor, a viver com eles, a controlá-los e a libertar-se deles. Assim, a criança descobre formas de ultrapassar os seus medos, construindo as suas próprias estratégias e defesas.
O que também poderá ajudar a criança é uma breve explicação de que é normal ter medo e, dizer-lhe que, assim como, nos sentimos zangados, satisfeitos, tristes, também podemos ter medo. Os pais também poderão falar-lhe dos seus próprios medos quando tinham a idade dela e da forma como os ultrapassou e, explicarem-lhe que os monstros ou papões de que ela fala não existem, mas que, tal como ela, há outras pessoas que também pensam nisso.
Ajudar a criança a compreender as razões que a levam a ter medo facilita a superá-lo. Talvez perguntar-lhe os porquês dela ter medo e pô-la a falar sobre o que ela própria pensa que origina os seus medos, vai levar-lhe a pensar nesses medos e que a tomar consciência deles e das razões que estão por detrás, ajudando-a a arranjar soluções. Pensando no que poderá estar na origem dos seus medos, poderá mesmo levá-la a chegar à conclusão que não existe razão para os ter e, quando isto acontecer é muito importante que a criança seja valorizada, de forma a que se sinta satisfeita e orgulhosa de si própria.
Psicóloga Clínica
http://laraguina-psicologa.blogspot.com/
A opinião de LARA GUINA
O que é a Enurese?
Lara Guina
Para além de um constrangimento para os pais, esta disfunção limita as actividades sociais da criança, em vários aspectos, podendo levar a criança a isolar-se.
A enurese é a emissão repetida de urina, durante o dia ou durante a noite, na cama ou nas roupas, em crianças com 5 anos de idade. Na maioria dos casos é involuntária, mas por vezes poderá ser intencional.
A enurese pode ser só nocturna, ou só diurna, ou ainda, nocturna e diurna. A mais frequente é a enurese nocturna e que ocorre de noite, durante o sono da criança. A enurese diurna é mais frequente nas raparigas e pode dever-se a um adiamento da parte da criança em ir à casa de banho ou, então, a uma súbita vontade de urinar.
Estas crianças têm vergonha em assumir perante outras pessoas o seu problema. Assim, passar uma noite fora de casa é para elas uma preocupação. Também, poderão, apresentar uma baixa auto-estima por pensarem que são as únicas que ainda fazem chi-chi na cama com aquela idade e também por serem gozadas pelos colegas. É frequente serem crianças com problemas de concentração devido a terem de se levantar várias vezes por noite para trocarem os lençóis, o que acaba por causar dificuldades de aprendizagem.
O risco de uma criança poder vir a apresentar enurese aumenta se o seu pai ou a sua mãe também passaram pela mesma situação em criança, se faleceu um familiar muito próximo, se os pais se estão a divorciar, ou ainda, se nasceu um irmão. Esta incontinência poderá ter diversas causas, que são diferentes de caso para caso, que podem ser hereditárias ou emocionais.
É importante que os pais se dirijam, numa primeira consulta, ao pediatra da criança e a um psicólogo, ou ainda ao hospital, com o objectivo de ajudar os filhos a superarem a enurese. É importante que a criança se sinta motivada para melhorar, podendo os pais em casa também ajudarem, como por exemplo, lembrarem a criança de ir à casa de banho antes de dormir, não falar sobre o assunto a outras pessoas quando a criança está presente, não envergonhar nem castigar a criança, dar-lhe banho antes de ir para a escola de maneira a que odor não seja alvo de gozo por parte dos colegas e evitar o uso de fraldas, o que provocaria um retrocesso na criança.
Psicóloga Clínica
http://laraguina-psicologa.blogspot.com/
A opinião de LARA GUINA
Bullying nas Escolas
A violência física e /ou emocional exercida nas escolas constitui uma preocupação fundamental, dado o potencial impacto negativo quer na vítima quer nos agressores quer, ainda, no clima geral da escola. Actualmente falar de violência escolar é também falar de bullying. Lara Guina
O bullying é um processo de abuso e intimidação sistemática de uma criança sobre outra apoiada por um grupo geralmente no âmbito escolar, e cujas consequências para a vítima podem ser devastadoras se não forem atalhadas a tempo.
O início desta patologia é tipicamente gradual e ocorre, geralmente, em fases precoces da infância. Normalmente, as crianças que praticam bullying escolhem crianças mais fracas e solitárias, repetindo esta forma de violências constantemente. Nos rapazes são mais comuns as agressões físicas, como murros, pontapés e empurrões. As raparigas preferem agressões emocionais, como gozar, humilhar, descriminar, perseguir e aterrorizar.
As crianças agressoras, são crianças que têm uma maior probabilidade de se sentirem deprimidas, infelizes, solitárias e de virem a ter comportamentos de risco para a saúde. Assim, são crianças com uma grande impulsividade, frustração, dificuldade em seguir regras, fisicamente fortes (rapazes), têm atitudes positivas para com a violência, implicam sistematicamente com os outros ou têm atitudes desagradáveis sem razão válida e são extremamente agressivas para com os colegas.
Estas crianças tendem a pertencer a famílias que são como tendo pouco calor/carinho ou afecto, com problemas em partilhar os seus sentimentos e normalmente classificam-se com a existência de uma maior distância emocional entre os membros da família. Os pais destas crianças provocadoras costumam derrubar e criticar em vez de elogiar e encorajar e, negligenciam em ensinar aos seus filhos que a agressão não é aceitável. A disciplina é muito punitiva e rígida, com castigos físicos muito comuns.
Os professores estando atentos a esta realidade devem aperceber-se do impacto devastador que o bullying pode gerar, comprometendo o bom desenvolvimento da criança vítima como pessoa segura e auto-confiante. A auto-estima é a primeira a sofrer danos e, por vezes, em situações muito graves, danos irremediáveis. Os pais e os familiares de uma maneira geral, também devem estar muito atentos a esta realidade, principalmente quando se sabe que a criança tem uma característica que a torna uma vítima fácil (obesidade, gaguez, tem tiques).
.
Psicóloga Clínica
http://laraguina-psicologa.blogspot.com/
A República Popular da China homenageou oficialmente as vítimas do terrível terramoto que assolou aProvíncia de Sichuanno sudoeste do país e, de forma simbólica, Voz do Seven junta-se em solidariedade. Informa-se que a imagem permite ligação a notícias e algumas fotografias publicadas no portal UOL e nestaoutra ligação ao G1 pode-se ainda tomar noção das trágicas dimensões da catástrofe provocada por um tremor com magnitude de 7,8 graus na Escala de Richter.
Deu Sporting
|
EURO 2008
|
HINO NACIONAL PORTUGUÊS
Confessamos que sempre tivemos muito orgulho de sermos e nos considerarmos como provinciano e sempre vimos a cidade grande como algo diferente, medonho de prédios muito altos, mais feio ou pelo menos não tão belo como o nosso pequeno nicho.
No entanto diga-se em abono da verdade que os monstros erectos bem acima dos nossos olhos podem-nos transmitir uma sensação de beleza única, diferente e apetecível, e até de serenidade se olhados descontraidamente de um patamar mais elevado.
Esta era uma das pretendentes ao trono de Miss Centenário da Imigração Japonesa para o Brasil. | |