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PAZ

por neves, aj, em 06.06.08

Hoje recebi um "alerta do google" sobre Santa Comba Dão que me deu PAZ. Muita PAZ.
Deu-me PAZ porque fiquei a saber que a MEMÓRIA das três flores abrupta e barbaramente arrancadas do pacato jardim santacombadense encontrou finalmente a PAZ.
Que agora a ditosa Santa Comba Dão, embora para todo o sempre manchada na sua honra por um filho indigno, acalme e também se sinta em PAZ.
O Supremo decidiu, está decidido.
Foi feita Justiça!


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publicado às 22:10

O Mar, este mar que nos separa

por neves, aj, em 06.06.08

PhotobucketOntem 5 de Junho foi Dia do Ambiente e só porque dificuldades técnicas se apoderaram da nossa velha carcaça é que não fizemos alusão à data, em suma não marcámos o ponto habitual e se tanto nos justificamos é para que não julgueis que a eurofebre nos desvia a atenção do que se passa ao nosso redor, apesar de que, confessamos, nos rouba tempo precioso gasto na armação de entradas que, entusiasticamente desejamos belas e atraentes... no entanto esperamos que a vossa compreensão leve em conta que todo o lusitano que se preze distante do torrão tem uma necessidade inexplicável de por vezes beber algo que lhe alimente ou encha o peito, esse mesmo peito que (com as devidas distâncias) foi tão eloquentemente cantado por Camões.
Para o Dia do Ambiente deste ano escolhemos o mar, por mero acaso pensamos nós e jamais casualmente para a nossa amiga açoriana que vive radiante rodeada de mar por todos os lados, curiosamente este mesmo mar imensamente grande que agora nos separa a nós da santa terrinha, mas que ao invés de nos provocar revolta ainda mais nos atrai. Afinal cremos que foi essa atracção que teria levado o Infante a desafiar Gama e Cabral, este curiosamente um serrano de Belmonte, a galgarem vagas e léguas por aí afora à procura do desconhecido e mesmo para um beirão que só contactou a preceito com a espuma das ondas lá pelos 15 anos de idade o oceano é também aventura e desejo, mas igualmente admiração. É ainda, para este beirão saudoso das geadas e das chuvadas frias, sinónimo de respeito e agradecimento porque sem ele, sem o mar, o ciclo da vida não se completaria, mas é também sinónimo de preocupação porque dia após dia o vemos sendo assassinado pelos dejectos do nosso progresso mal medido. Seria cómodo, para este natural da Beira que viu fugir as fábricas para a borda do mar, culpar unicamente as populações litorâneas já que são elas as donas do maior desenvolvimento, mas sabe ele, este beirão das margens do Dão, que todos os rios desembocam no mar e que a falta de cuidado das populações também se faz sentir p'la sua Beira.
Bom, mas deixemos de lado este lirismo que, dizem, tanto nos caracteriza a nós portugueses e partamos para a nossa crónica em defesa do ambiente que embora se resuma à "projecção" de dois vídeos, estes têm o condão de nos narrarem em segundos toda a história poluente dos nossos oceanos. Com o pensamento nos nossos filhos eis então

A REVOLTA DO MAR MAR GASOLINA

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publicado às 14:08



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