Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]



Não separados à nascença

por neves, aj, em 14.06.08

Qualquer semelhança entre as duas fotos não é coincidência, não!
Na imagem do lado esquerdo o ainda puto Cristiano Ronaldo recebe troféu em cerimónia de entrega de prémios no final de um Torneio Inter-Associações SUB-15 disputado no Municipal da nossa ditosa Santa Comba Dão, onde curiosamente se disputa este fim-de-semana aXIII edição. Teria sido há 8 ou 9 anos, atendendo ao grupo etário das equipas e à idade actual do atleta da Selecção Nacional Portuguesa que conta com 23 anos (05/02/1985).

 CLICAR
um clique para ligeira ampliação

A única coincidência, por felicidade de montagem fotográfica, será o olhar paternalista e orgulhoso do agora craque para com o seu passado, para aquele miúdo envergonhado e pensativo que talvez estivesse a perguntar-se até onde poderia chegar no futuro.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 17:23

RTP Memória

por neves, aj, em 14.06.08

CLICARO vídeo já alojado no nosso YouTube que temos para vos oferecer foi-nos enviado pelo amigo ECastrinex (com os anos a ficar mais ronrom e menos crítico) com o epíteto de raridade e mostra-nos actuação de cantor compositor no ido ano de 1966 em programa da RTP, actual Rádio e Televisão de Portugal e naqueles tempos Rádio Televisão Portuguesa.
Para desgosto de alguém não somos lá muito chegados ao dito que não identificamos para vos desafiar a argúcia. Vamos lá então ver se conseguis acrescentar 42 anos aí ao rosto do marmanjo que nesta actuação entoa uma canção tipicamente portuguesa bem conhecida, difundida até por Amália, e como dica podemos ainda acrescentar que ele foi, talvez ainda seja das cinquentinhas, um rebenta-corações das (então) meninas dos dois lados do Atlântico.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 14:28

Euro 2008 - de malas feitas

por neves, aj, em 14.06.08

Entrada longa em que só queríamos noticiar, mas partimos em defesa de Felipão... antes em reconhecimento e agradecimento pelos serviços prestados não sabemos se merecedores de "medalha".

PhotobucketCaiu como bomba e a forte paliçada lusa tremeu que nem massa de gelatina descansando sobre máquina de lavar roupa em centrifugação. Poder-nos-ão dizer que tudo está bem pelo reino alpino da lusitânia, mas cremos que alguns dos soldados ainda não digeriram como deve ser a transferência do sargentão para paragens de bandeira diferente. Nem nós.
Contudo, nós por cá nem fomos totalmente surpreendidos. Na verdade a lebre já tinha sido levantada no Blog do Juca  precisamente no dia 4 de Junho em artigo de título
Até quando Felipão resistirá? só que não lhe demos grande importância porque há muito que desconfiávamos, mesmo antes do célebre soco, que no final deste Euro 2008 Luiz Felipe Scolari abandonaria o comando da esquadra lusa quiçá mudando-se para a squadra de outro país onde, curiosamente, residem os seus genes ancestrais.
E se ficámos tão surpreendidos quanto os demais foi unicamente pelo timing, o momento do anúncio da sua partida não para a Itália como imaginávamos mas para os azuis de Londres, para o agora tão falado Chelsea que Zé Mourinho colocou na boca do mundo ao vencer a Liga Inglesa por duas vezes consecutivas após jejum de meio século. Exigências de patrão, cremos.
Cremos também que de norte a sul de Portugal, não esquecendo a Madeira e os Açores, não se teria falado de outra coisa nessa noite gloriosa em que nos colocámos nos quartos do Euro graças a um espectacular checo-mate e a uma ajudinha de uns turcos porreiros que curiosamente antes tínhamos maltratado e cremos ainda que o anúncio tenha cortado um pouco o ímpeto eufórico de momentos antes.
Acreditamos igualmente que essa euforia sofreu um duro revés mesmo em terrenos movediços para o seleccionador, a norte onde Scolari não goza de simpatias, estupidamente diga-se de passagem e quanto a nós claro está. Fez-se uma guerrilha completamente desnecessária e facciosa só porque o brasileiro (chegou-se à evocação de gritos a raiar a xenofobia) jamais convocou o "menino querido" chegando também a denegrir-se a imagem do guarda-redes substituto. Afinal Vítor Baía, curiosamente agraciado neste 10 de Junho com a Ordem do Infante, não era nenhum deus e mesmo que o fosse não era da veneração do comandante... ponto final no assunto. Quem manda pode, no futebol é (terá que ser) assim. Futebolisticamente não nos podemos pronunciar, claro, porque somos abaixo de leigos (apesar de que Baía nos dava tranquilidade) mas quanto à tomada de posição a partir do momento em que o barco já vai longe e não pode mudar de rota pensamos que agiríamos da mesma forma. Equipa de futebol onde não reina a disciplina e não existe uma voz de comando coerente, inflexível e imune a pressões não vai a lado nenhum.
PhotobucketE com Scolari a Selecção Nacional Portuguesa foi e granjeou prestígio não só europeu como mundial. Mesmo neste Euro já fez o que, pelo menos, uma muito mais cotada não irá fazer. Pessoalmente, em escrito colocámos a fasquia nos quartos ou meias e se não a colocámos na final foi para não sermos apelidados de louco longe da realidade visto que nos jogos de preparação a imagem da equipa tinha saído um pouco arranhada. Hoje sonhamos, mas tudo irá depender da reacção a esta bomba no desafio dos quartos que muito possivelmente será ante a forte e consagrada Alemanha. Mas com Scolari a Selecção de Todos Nós já tinha ido bem longe quando atingiu a Final em 2004. Dos detractores choveram críticas ao trabalho do gaúcho já que jogando em casa os felipõezitos teriam obrigação de vencer. Santa ignorância.  Essa coisa do factor casa resulta em pleno é nos distritais. Afinal qual é o problema que tem uma França, uma Itália ou uma Holanda (atenção a esta) em defrontarem quem quer que seja fora das suas fronteiras? Nem Portugal tem e nem deve ter receio. Questão de mentalidade. É verdade que o apoio do público galvaniza a equipa da casa, mas não marca golos e nem evita frangos e nos dias de hoje já não desmotiva o adversário que agora com postura mental mais elevada até pode aproveitar esse apoio como handicap. Ah, a derrota para a desconhecida Grécia... como a selecção helénica não tinha nome sonante foi considerada uma desonra. Pois. Imaginemos então o que terão dito os adversários de Portugal em 1966 e está provado que era uma riquíssima Selecção. Ponto final, o vice-campeonato foi uma vitória.
Depois surgiu o apuramento para o Mundial, ainda achincalhado pelos mesmos detractores por ser ante adversários demasiado fáceis. Neste Mundial atingiu-se o 4º lugar e, curiosamente as vozes dos velho do Restelo nem se ouviram por aí além Mas estavam guardadas e roncaram bem alto durante o apuramento para este Euro. Já não bastavam os resultados menos bons eis que surge o célebre soco de Felipão no rosto de um sérvio. Caiu o Carmo e a Trindade, os Clérigos também, porque o sargentão de maus modos estava a dar uma má imagem de nós portugueses. Claro que não podemos pactuar com esse tipo de actuação vinda especialmente do comandante da nau, mas carago, deixemo-nos de falsos puritanismos... qualquer um de nós o poderia ter feito ou julgais vós que a resistência a nuestros hermanos e as conquistas de terras e mares foram feitas com diplomáticas palavrinhas mansas? Errou, pagaria. Como pagou. Qual era a ideia de expulsá-lo para deixar a Selecção órfã? Patriotismo banana e honra de chacha que sempre nos tornou pequeninos como antigamente. Porque esses gajos não roncaram de honestidade quando um árbitro francês marcou uma grande penalidade contra a ex-URSS escandalosamente fora da área que nos levou ao Euro de França? Isso para não falar nos casos em que somos prejudicados, mas que achamos aqui fora de propósito.
Queríamos apenas noticiar a saída de Felipão, mas acabámos por enveredar um pouco pela sua defesa que ele bem dispensa, antes necessitando isso sim de palavras de agradecimento pelo bom trabalho que fez em defesa das cores nacionais portuguesas.
Nós, Voz do Seven agradecemos antecipadamente e se o caneco vier então muito, mas muito reconhecidamente lhe dedicaremos outra entrada.






Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 12:29

Desta vez o CDS tem toda a razão...

por neves, aj, em 14.06.08

quem é Pedro Guina

A opinião de PEDRO GUINA

Desta vez o CDS tem toda a razão

O CDS desafiou o PS a aprovar legislação no sentido de não ser removida no registo criminal a condenação de um pedófilo pela prática de um crime de abuso sexual de menores. Até agora, tais tipos de crimes eram apagadas do registo criminal ao fim de 5 ou 10 anos.
Ora, nada constando do registo criminal, nada impediria que um cidadão condenado pela prática de um crime de abuso sexual de menores, viesse mais tarde a adoptar uma criança. É certo que, a função principal das penas é a regeneração do criminoso e a sua reinserção social, ou seja, o espírito do nosso ordenamento penal, é de que o criminoso condenado não é para a sociedade um caso perdido. Contudo, nunca se poderá esquecer que, todo o conjunto de normas jurídicas aplicáveis a crianças, têm que ter sempre como pano de fundo o supremo interesse do menor. Sendo assim, sempre será arriscado que um cidadão condenado pela prática de um crime abuso sexual de menores, possa adoptar uma criança. Com efeito, mais vale prevenir que remediar, razão pela qual, o projecto de lei do CDS tem toda a razão de ser.

Pedro Guina
Advogado

www.pedroguina.blogspot.com

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 08:32



calendário

Junho 2008

D S T Q Q S S
1234567
891011121314
15161718192021
22232425262728
2930