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... ainda antes do tiro de partida, Houaiss adianta-se na corrida mercantil da cultura...
Ainda a Assembleia da República andava às voltas com o acordo do desacordo e já o Houaiss (um mini Houaiss com 30 mil vocábulos) estava no prelo marimbando-se para o voto dos deputados portugueses.
Eles lá saberiam o que se seguiria e não nos chamem especuladores já que como diz o Blogue da Embaixada omini chega amanhã às livrarias e foi obra que demorou 7 (sete) meses a ser corrigida e a adaptar-se aos novos termos paridos no último Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
Esta entrada não está a ser construída propriamente para noticiar antes sim para divulgar um logo que não conhecíamos e que achámos deveras interessante.
Este belo logótipo que reúne sobre mar as bandeiras e a identificação dos oito países de expressão oficial em Língua Portuguesa (CPLP) pode ainda ser capturado em maior ampliação no Blogue da Embaixada sítio de onde o sacámos por empréstimo em entrada referente a serão de poesia em português no "Café Camões".
... e o Atlântico ficou mais pequenino.
Acreditai ó gente do meu país (e de todos os outros se me lerdes) que um arrepiante contentamento me percorreu da cabeça aos pés quando vi abraço tão estreito entre os Presidentes das duas nações que agora fazem parte de mim e que dizem por aí ser pátrias irmãs, mas acho que Saramago é que estará mais próximo da verdade ao ver essa relação de parentesco na vertical considerando assim o pequeno rectângulo situado no extremo ocidental da Velha Europa como um avozinho e esta imensa massa territorial no sul do Novo Mundo como o neto que se desenvolve independente, livre das amarras ancestrais e com a sua mui própria cultura resultante de uma autêntica miscelânea: da que por cá já exista com aquela deixada por seu avozinho e a dos povos africanos que entretanto o seu antepassado veio trazendo (de modo forçado, recorde-se) com outras novas culturas entretanto chegadas em fluxos migratórios.
Outras conversas para outras ocasiões, talvez, porque o foco da crónica está no abraço dos Silvas, senhores Cavaco Silva e Lula da Silva, Presidentes da República das duas nações, de Portugal e Brasil, respectivamente, que se encontraram em abraço na capital portuguesa por ocasião de reunião dos países que têm por idioma oficial a Língua Portuguesa, esta afinal o maior dos laços que une estes dois e os demais países presentes, mas não podendo ser descurados os da amizade e essencialmente os laços de sangue que desde os tempos coloniais nunca mais pararam de serem dados, ora com a emigração portuguesa para o Brasil, em força nas primeiras cinco seis décadas do século XX e logo após a descolonização em África, ora com a migração brasileira para Portugal nos tempos mais actuais.
Pena é que em tempos cada vez mais conturbados se esteja a dar conta do aparecimento de certas ideias, como perniciosassilvas em moita, que de modo falacioso e anárquico invadem as mentes (principalmente as mais jovens) e que armadas de espinhos intolerantes infestam a harmonia podendo ao invés de estreitarem os laços vir a rompê-los... assim, em nome de um Atlântico de águas mais calmas que permita travessias mais serenas e ancoragens fraternas que se impeça desde já e de modo radical o alastramento dessas silvas, afinal pertença de uns maléficos silvas, gente selvagem, intolerante, xenófoba e sem memória.
Em missão fraterna e reconciliadora, principalmente a leste, o que se saúda.
Antes, em Lisboa e na companhia de José Sócrates, Chavéz homenageou o revolucionárioSimon Bolívar, depois em Palma de Maiorca trocou aquele abraço reconciliador com o Rei de Espanha mostrando ao mundo que aquele triste episódio na cimeira Ibero-americana de Novembro já pertence ao passado.
É com este título que o Portugal Diário noticia os (recentes) actos do Presidente brasileiro no que toca a política ambiental ao assinar dois decretos que têm em vista a preservação do ambiente e nós aproveitamos para embelezar com foto publicada no portal uol em que vemos o Presidente e o Ministro do Ambiente a plantarem um ipê-roxo que é considerado por lei como a "árvore-símbolo" do Brasil (opau-brasil é considerada a "árvore-nacional")
Quer dizer, à luso-brasileira, porque afinal a bailarina das bananas à cabeça nasceu em Portugal mas convenhamos que apesar de nunca se ter naturalizado absorveu completamente a cultura brasileira. Ela é Carmen Miranda e a sua áurea é tamanha que até foi celebrizada na personagem Darth Vader de Star Wars que se exibe juntamente com outras variações em exposição no Japão para comemorar os 30 anos do filme.
(talvez voando numa125 azul, ora)
Hoje não pretendemos falar de Pessoa, antes mostrá-lo em retrato que não conhecíamos penitenciando-nos pelo parco volume de conhecimentos que temos sobre, provavelmente, o maior da Literatura Portuguesa... que Camões nos desculpe se faz favor, Saramago (de quem nada temos lido ultimamente) também e igualmente Ant. Lobo Antunes que há uns anos valentes nos extasiou com O Cu de Judas e Memória de Elefante, de quem depois conhecemos mais umas duas ou três obras e agora só vamos lendo excertos e pequenas crónicas... é, e esta preguiça muito terá a ver com o Atlântico já que estamos longe da "nossa" Alves Mateus que nos ia oferecendo a possibilidade de colocarmos em dia a leitura, por hábito diário adquirido como em romaria, mas é sobretudo esta internet-dependência em que se incluiu uma crónica habituação ao Voz que nos torna assim tão arredados dos monstros literários e, dos mais novos que vão surgindo, claro, dos quais curiosamente vamos tendo conhecimento muitas das vezes através de programas culturais na televisão brasileira nomeadamente no "Espaço Aberto" da GloboNews... ai o tempo... está a faltar-nos tempo, raios.
Bom, mas vamos com calma senão o famigerado stress rebenta-nos já que de acelerados não temos pouco, não, e assim em desalinho também se fez texto para vos oferecer em entrada que ficou (imodéstia para longe) bela e diferente, solta, sem rebuscos e sem a preocupação das vírgulas que nunca sabemos (nem saberemos jamais) onde colocar e com tempo ainda para vos possibilitar a leitura (graças a O Major Reformado) de algumas obras do homem que nos ensina que tudo vale a pena... e se vale, então que se publique.
Em 1937, 26 de Abril, durante aGuerra Civil de Espanha os fascistas devastaram a Cidade de Guernica em bombardeamento aéreo feito pela Luftwaffe alemã.
Picasso estava em Paris. Consta que inspirado por uma foto de um jornal começou a pintar um painel a preto e branco ao qual posteriormente chamou Guernica e que hoje será a obra de Picasso mais referenciada, não isenta de umapequena controvérsia, e um dos quadros maisfamosos.
Guernica é aqui notícia porque não poderíamos deixar de vos presentear com uma (também) obra de arte em vídeo que nos foi enviada por camarada de navegação (o amigo JJ) e que arquivámos no Youtube do Voz. No entanto preferimos encaminhar-vos para o nosso Voz sapo.pt onde para além de termos colocado oGUERNICA EM 3D (um simples clique permite visioná-lo) facultamos o acesso ao arquivo do vídeo possibilitando-vos salvá-lo (download) e guardá-lo no disco da vossa máquina e ainda um acesso a mapa de modo a poderem localizar esta cidade espanhola situada no País Basco.
Morta ou viva? Raptada por traficantes de menores? Assassinada após rapto? Morte acidental ou homicídio seguido de simulação de rapto? Por quem? Alguém próximo da família por hipotética vingança? Por passante ocasional? Pelos próprios progenitores? Raios... tanta dúvida numa das mais tristes novelas da vida real de que ouvimos falar. A PJ-Polícia Judiciária Portuguesa apresentou o relatório final e, atendendo ao seu teor, o Ministério Público entendeu arquivar o processo... que jamais será fechado, afirmou em comunicado, podendo ser aberto a todo e qualquer momento se aparecer em novas provas.
E mais nada temos a comentar já que não pactuamos com as mesmas especulações mórbidas da esmagadora maioria da comunicação social (portuguesa e inglesa, especialmente). Deixamos aqui página do jornal Expresso onde vos podereis esclarecer sobre como "acabou", esperemos que só por agora, o caso "Maddie McCann" inclusive o relatório final da PJ (em documento PDF) o qual temos também arquivado no nosso esnips.