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Em outra foto que não esta, mas colocada namesma página, falam-nos da nova geração de descendentes do Alentejo, mas acreaníssimos, o que nos leva a deduzir que o simpático ancião de nome António Ribeiro em pose ao lado da nossa embaixatriz (porque esposa de embaixador distinguindo-se de embaixadora se é titular do cargo) é alentejano e que há muito teria rumado a terras amazónicas da região do Acre.
Em felicidade por conhecermos tão distinto patrício e porque recordar é viver, segundo dizem, Voz do Seven oferece ao Ti António [e ao Povo Alentejano rijo como o carvalho, como diz a canção] música da sua terra, claro.
A opinião de LARA GUINA
A mãe não é tua, é minha...
É notório que muitos irmãos são verdadeiros amigos, ao passo que alguns, se não são declarados, são camufladamente inimigos, ou pelo menos adversários. O ciúme entre o irmão mais velho e o irmão mais novo pode chegar a extremos. Os pais precisam de estar atentos às suas atitudes. A comparação é uma das atitudes que devemevitar.
Quando pensamos sobre o comportamento entre irmãos, coisas como ciúme, inveja, rivalidade, competição, pensamos sempre como comportamentos anormais e negativos. O ciúme é visto pelos pais como algo incorrecto entre irmãos, principalmente em relação ao irmão mais velho, quando nasce o segundo filho. Muitos pais chegam mesmo a dizer ao filho, que o ciúme é feio, que nunca deve existir em relação ao irmãozinho e que este veio para brincar com ele, ser seu amigo e companheiro nas brincadeiras. Isto é verdade, mas existe também uma outra verdade que nunca é dita pelos pais, mas sabemos. Este irmão veio para dividir com ele o amor da mãe, do pai, dividir a casa, às vezes o quarto, os brinquedos, a atenção dos familiares. A criança percebe essa verdade no momento em que a mãe chega da maternidade com o bebé no colo. O colo já começa a ser dividido desde então. O ciúme neste caso, é esperado e, portanto, normal.
O anormal seria se o irmão mais velho não sentisse rivalidade nenhuma contra o bebé que chega e se o tratasse amigavelmente. Quando isto acontece, podemos dizer que esta atitude é estranha e preocupante, pois é uma atitude que não faz parte da índole da criança, e que obviamente ela deveria demonstrar ciúme em alguns momentos.
Tanto o ciúme como a inveja, quando intensos, são fonte de grande ansiedade. O ciúme na criança, quando não é demasiado forte, é característica normal da personalidade. Envolve rivalidade sadia; e quando surge no relacionamento com irmãos, é um treino preparatório da fase competitiva, que mais tarde a criança precisará de enfrentar no ambiente social e profissional.
Pode haver também uma regressão: birras, quer que lhe dêem comer na boca, revolta-se, agride os pais, inapetência, fracasso nos estudos ou recusa em crescer e em ser independente. Quando essa fase se estende muito, pode ameaçar o equilíbrio da personalidade infantil. Como característica do comportamento deste irmão ciumento, podem surgir alguns comportamentos de oposição: por exemplo: os pais gostariam que ele fosse bom aluno, fosse disciplinado, e a criança reage ao contrário, opondo-se a essa expectativa para assim atrair a atenção tão desejada dos pais.
Desde que a afetividade e o sucesso da realização das tarefas estão intimamente ligadas e interdependentes, a produção e o rendimento dessa criança costumam ser baixos. A criança pode acha-se inferior e, portanto, anula-se. Esta atitude determina reações depressivas por parte da criança. Deve-se, neste momento, canalizar essa agressividade adequadamente, valorizando os seus sucessos nas aulas de natação, ou noutra actividade qualquer onde a criança se destaque pelo seu desenvolvimento. Ela deve ser estimulada a fazer novas amizades e a frequentar outros lugares diferentes daqueles do irmão. As comparações, obviamente, devem ser evitadas. Inevitavelmente, elas ocorrerão, mas espera-se, vindas de fora. Dizer que um dos irmãos é mais inteligente, mais carinhoso, não servirá de estimulo ao outro irmão; muito pelo contrário, só fará com que ele se sinta humilhado e inferiorizado. Mais tarde, é provável que se torne num adulto que se julgue pouco inteligente ou pouco afectuoso, bloqueando-se nessas áreas; o que não é incomum. Com frequência encontramos adultos ou adolescentes que se julgam feios, incapazes ou pouco criativos porque sempre foram comparados ao irmão. Comparações desse tipo minam traços do caráter da criança e afectam o seu desenvolvimento.
Assim, os pais devem identificar e realçar as características positivas de cada um. As habilidades e talentos devem ser sempre valorizados e nunca comparados.
Lara Guina
Psicóloga Clínica
http://laraguina-psicologa.blogspot.com/
Não fiquem dúvidas de que o título desta entrada que quer falar da missão diplomática portuguesa a terras do noroeste brasileiro, chefiada pelo Embaixador Seixas da Costa, foi influenciado pela designação dada por Henrique Gonçalves ao livro Nas Terras do Grão Pará de que falámos em texto anterior e que foca o quotidiano do então jovem santacombadense (partiu ainda pré-adolescente) por terras do interior amazónico e que de regresso à terra natal, cremos que após aventura de 4 anos, espalhou competência e respeitabilidade chegando a atingir o posto de Chefe da Secretaria da Câmara Municipal da nossa ditosa Santa Comba Dão. Registe-se que tivemos o grato prazer de conhecer o senhor Henrique Gonçalves e da pessoa amável que gostava de ouvir os jovens ficou-nos para sempre nos tímpanos da memória a célebre frase proclamada para pedir o café (em copo de vidro) quando entrava no antigo Café Arcada (de D. Zila): ora salta aí um a ferver.
Compreende-se ainda melhor aquela influência afirmada no início se levarmos em conta que nesta embaixada lusa aos Estados do Acre e Rondónia também participou um outro embaixador santacombadense, só que militar, afinal o Adido de Defesa de Portugal no Brasil Coronel Jorge Santos que "despido de farda" será para nós o amigo Jorge Esteves com quem convivemos largos anos na nossa juventude pela então pacata Santa Comba Dão. Sobre a visita àqueles dois Estados Amazónicos dá-nos o Blogue da Embaixada pormenores em duas entradas, uma primeira até é embelezada com foto da comitiva no Palácio Rio Branco (do Governo) em frente a bonito painel que nos transmite triunfo ou quiçá independência visto que o Acre foi território boliviano e a segunda entrada no Blogue da Embaixada já nos fala do regresso dos nossos patrícios e ainda nos mostra foto ampliada da que publicamos e que se refere à viagem que a comitiva fez ao Real Forte do Príncipe da Beira espectacular construção colonial portuguesa no Estado de Rondónia com olhos na fronteira com a Bolívia e que já mereceu entrada especial aqui no Voz.