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A opinião de LARA GUINA
Quando a ansiedade e o medo se juntam
Muitas vezes vamos no autocarro ou no comboio, estamos numa fila ou no meio de uma multidão e vemos pessoas a sentirem-se mal. Apresentam suores, tremores, dificuldades respiratórias com uma sensação de sufoco, náuseas e a primeira reacção que temos é ajudar a pessoa. Abrimos a janela ou pedimos que dêem espaço ao redor dela, damos água, pensando que seja uma quebra de tensão ou um simples enjoo. Nalguns casos dá-se o desmaio, a pessoa é transportada pela ambulância até ao hospital e logo de seguida regressa a casa. Por detrás desses sintomas todos poderá estar presente uma perturbação Perturbação de pânico. Lara Guina
Esta perturbação consiste na presença de ataques de pânico inesperados e recorrentes e no medo persistente de vir a ter outro ataque de pânico. Quando estes ocorrem fora de casa significa que a pessoa tem uma ansiedade considerada por se encontrar em locais ou situações de onde a fuga possa ser difícil. Estas pessoas em casa sentem-me bem, seguras e tranquilas. E quando pretendem fazer uma viagem mais longa do que o costume ou ir passar um fim-de-semana noutra cidade constroem uma lista de todos os hospitais e centros de saúde desde a saída de casa até ao destino. Estes pacientes têm muito medo de virem a ter um ataque de pânico e não terem ninguém para os socorrer, têm medo de morrer e de perder o controlo. E quanto maior for o medo, maior a ansiedade e mais intensos os sintomas, o que acaba mesmo por desencadear o ataque de pânico.
É natural que a pessoa desmaie devido ao elevado nível de ansiedade, mas em caso de perturbação de pânico ao fim de alguns minutos acorda e está bem. Quando a ambulância é chamada ao local para dar assistência ou para transportar o paciente até ao hospital poderá levar o paciente a pensar que podia ter morrido, que tem alguma doença grave e a partir daí ver a ansiedade como uma catástrofe.
Quando a pessoa sofre um ataque de pânico inesperado, ou seja, sem motivo aparente, não é associado nenhum estímulo desencadeador, logo a pessoa não tem medo de nada em concreto. Mas quando a pessoa sabe que tipo de situações lhe pode desencadear outro ataque de pânico, começa a evitar essas mesmas situações e a ter uma vida mais limitada e consequentemente menos funcional. Por exemplo, uma pessoa que tem um ataque de pânico cada vez que vai falar em público, vai evitar fazê-lo. Assim, começa a sentir-se desmoralizada, envergonhada, infeliz com as dificuldades sentidas em realizar as suas rotinas diárias. As faltas ao emprego ou às aulas estão presentes e devem-se às idas ao médico ou às urgências hospitalares e à exagerada preocupação com a saúde, com o objectivo de realizar exames médicos para ver se está tudo bem e se não sofre de nenhuma doença grave, que outro médico poderá não ter diagnosticado. É importante que se seja seguido por um médico por causa da medicação, mas também, por um psicólogo, para que se inicie o tratamento o mais rápido possível e para que se retome as actividades diárias.
A causa desta perturbação ainda não é exactamente conhecida, mas alguns autores apontam para uma hereditariedade genética, sendo as mulheres mais afectadas que os homens.
Psicóloga Clínica
http://laraguina-psicologa.blogspot.com/
MUNDIAL DE FUTSAL 2008 |
A opinião de PEDRO GUINA
Edite Estrela dá lição a Alberto João Jardim
Esta semana o Tribunal Judicial do Funchal condenou Alberto João Jardim ao pagamento de uma indemnização no valor de vinte mil euros a Edite Estrela.
Os factos remontam às últimas eleições europeias, quando a então candidata socialista ao Parlamento Europeu se deslocou ao arquipélago, tendo João Jardim afirmado perante as televisões que a mesma teria ido lá fazer uma peixeirada.
Na verdade já estava na hora de alguém colocar aquele senhor na ordem, o qual, regularmente não poupa os seus adversários políticos à sua ira e má educação.
Claro que Jardim disse logo que iria recorrer da sentença. Contudo, seguramente que o magistrado que proferiu a sentença fundamentou devidamente, como forma de colocar um pouco de tento na língua daquele senhor.
Que outros políticos sigam o exemplo de Edite Estrela
Pedro Guina
Advogado
www.pedroguina.blogspot.com
A minha Pátria é a Língua Portuguesa
O Ciberdúvidas, portal esclarecedor de dúvidas da Língua Portuguesa deu-nos em "abertura" nos últimos dias duas notas bem interessantes e gratificantes:
Dia 23 de Setembro: "Este é o primeiro dia em que a língua portuguesa é utilizada nas intervenções de abertura e debate da Assembleia Geral das Nações Unidas. Portugal assegura a tradução simultânea para as seis línguas oficiais da organização".
Dia24 de Setembro: "Este é o dia em que, pela primeira vez, um chefe de Estado de Portugal fala em português nas sessões formais das Nações Unidas, com tradução simultânea para as línguas oficiais".
Da Amazónia ao Sudeste Asiático passando pela Ocidental Praia Lusitana (por África, Índia e milhentos pontos para além da Taprobana), em Português nos entendemos.
um clique na imagem leva a fotos do portal da Presidência da República Portuguesa