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(começou com escola e guerra, também paz e desejo, depois, sem controlo, a mente divagou e em complemento voou para trás, para a Escola do Portugal de há uns anos, talvez sentindo falta...)
Em complemento - Reparem atentamente nessa Sala de Aula, porque nos faz lembrar o Portugal interior de há uma vintena de anos quando em salas de aula completamente nuas, sem aquecimento central e muitas delas ventiladas por buracos nas paredes e janelas, driblávamos as falhas do sistema, do ministério e do ministro e à falta de mapas ou de projectores disto e daquilo respondíamos nós com desenhos esquemáticos de órgãos e sistemas do Corpo Humano no quadro, nem sabemos se verde se preto mas alguns deles tão pequenos quanto a antiga lousa que usávamos na Escola Primária, passe o exagero. Ao fazer este reparo não estamos de maneira alguma a enviar recado comparativo a alunos e professores actualmente em constante reivindicação e protesto contra a Ministra (com alunos a atirarem tomates, vá lá perceber-se) porque também os fizemos, o que achamos é que naqueles tempos parece que o Ensino era mais sacerdotal e o aluno era considerado a pedra basilar da Escola... hoje esse Ensino tende a ficar mais frio e calculista, se aprendes aprendes e se não aprendes aprendesses (afinal os colégios particulares existem para quê?), atrevemo-nos a dizer profissional despido de emoções, talvez globalizado para empregar palavra da moda, e o aluno carece do que a sociedade em geral e pais em particular não lhe sabem incutir: respeito. Respeito pelos mais velhos e respeito pelas hierarquias, as quais, verdade seja dita também podem pecar por não saberem dar-se ao respeito com notória falta de autoridade como foi ou é (mau) exemplo o triste caso do telemóvel (celular) numa escola qualquer do Porto e cujo vídeo navegou pela internet para gáudio de detractores do Ensino Público e dos políticos em oposição. Bom, talvez falemos assim porque na verdade nunca fomos professor de papel passado (nem nos intitulávamos), nunca nos profissionalizámos, em suma fazíamos a vez de como apregoávamos, mas com lealdade, vos garantimos, dando tudo de nós e bem cientes e conscientes do que estávamos a transmitir. Virá a talhe de foice recordar que foi gratificante e que talvez hoje sintamos a falta de lidar com essas mentes tantas vezes em efervescência, mas que com jeitinho (e, às vezes com umas vozes em tom mais elevado, tão necessárias como um não a um filho) se conseguem fazer acalmar, moldar, para estarem aptas a receber e a assimilar o que no futuro lhes será necessário. Seja a mente uma mente aberta, costumávamos dizer, que "entra tudo". E que se danem as didácticas e as pedagogias e até as célebres teorias de Piaget se o contradisserem. É afinal a aprendizagem, que quando bem feita e de modo agradável até pode levar aluno a escolher licenciatura na matéria que lhe expusemos, como aquele que um dia encontrámos, já homem, muitos anos depois de nos ter passado pelas mãos e que estava a acabar o curso de Matemáticas por nossa culpa, segundo ele, por termos sido nós que lhe incutimos a arte de bem desenhar um algarismo, de lhe termos ensinado a calcular uma hipotenusa ou apreciar uma curva e a amar uma equação.... valeu a pena, sabiam?Para quê chateá-los com o quadrado da hipotenusa ou com a soma do quadrado dos catetos, se a maioria das habitações já não tem as paredes em pé e para quê pregar-lhes a fórmula mágica de Einstein se nem tempo terão de comprovar se realmente a energia libertada da bomba que lhes pode destruir a Escola é igual à massa vezes a velocidade (da luz) ao quadrado?
Sim, porque apesar de a foto nos dizer em legenda que "famílias palestinas procuram refúgio em escolas após ataques a Gaza" ninguém neste mundo vai acreditar que os aviões israelitas as poupem... e cremos piamente que no outro (mundo) também não.
Enfim, é o mundo em que vivemos, que temos ou fazemos.
Vem aí 2009, que como os outros todos chega mais cedo a uns lugares e mais tarde a outros, mas apesar de ser o primeiro da era pós-Bush parece que nada se vai alterar. Pelo menos aqui na Terra Santa, ó santa ironia. Tudo vai continuar na mesma, ora, apesar de o moleiro ser outro. Os mais fortes, a coberto dos outros mais fortes, farão o que lhes der na real gana e o povo mexilhão, apenas tentando agarrar-se à rocha que lhe pertence de pleno direito, vai ter que lhes aguentar as porradas esbracejando de vez em quanto em luta mais desigual que David contra Golias sendo que, paradoxalmente, o judeu David é árabe aqui na nossa analogia. Até quando vai durar esta guerra na terra prometida (e dada) pela ONU não se sabe, mas acreditamos que um dia a coisa muda. Talvez um dia quando todos os cristos homens, verdadeiramente amantes da paz em terra onde a igualdade seja um facto, juntarem as suas vozes e acções. Sim, porque está mais que provado que as useiras cantilenas de esperança de um novo ano livre da fome e da guerra jamais farão alguma coisa, tal como nada se alterará neste planeta com as palavras natalícias ou natalinas apregoadas na semana passada de Paz na Terra aos Homens de Boa Vontade (talvez resultasse se desejada, aliás exigida, aos de má vontade, afinal aos senhores donos deste mundo) e nem sequer as reuniões (como sempre inconclusivas) da União Europeia, da ONU e quejandas, farão algo pela Paz, afinal são como sempre apenas conversas para boi dormir, como soi dizer-se por aqui, e que proporcionam isso sim um encontro de velhos conhecidos de outras andanças similares à volta de mesas faustosas ornamentadas com champagne e caviar... no final emite-se comunicado, talvez a condenar mas sem punir, e até à próxima que agora é hora de ir festejar o réveillon costumeiro no final de cada encontro.
(entrada decorada em tons verde-rubros já que, mesmo sem correr, este lusitano foi coroado como algum rei jamais o foi)
A Corrida de S. Silvestre é tradicionalmente disputada no dia do santo (31 de Dezembro) e a de São Paulo já foi das mais conceituadas e prestigiadas do mundo (talvez a mais), antes da crise económica se ter instalado (não esta enigmática de 2008) por culpa da inflação dos prémios de presença (cachês) exigidos pelos atletas de renome internacional. Há uns bons anos, a S. Silvestre de S. Paulo era disputada na "virada do ano" e o atletismo português marcava forte presença. Carlos Lopes (duas vitórias), Rosa Mota (seis, consecutivas que a tornamrecordista), Aurora Cunha (uma) e ainda Manuel Faria (duas no final da década de 50 do século passado), foram os campeões lusitanos que tiveram o privilégio de cortar em primeiro a linha de chegada instalada na emblemática Avenida Paulista. No entanto, o ponto alto da prova situa-se um pouco antes, na difícil e longa subida da Avenida Brigadeiro Luís António onde geralmente a corrida é decidida já que quando se chega lá cima a Paulista fica ali mesmo ao virar da esquina (à direita) e onde, curiosamente, assentei arraiais das duas vezes que assisti à prova in loco.
Talvez tenha sido por este último motivo, de ter presenciado a prova na curva que antecede a recta de chegada, que o parágrafo preambular se apresenta nestes moldes já que foi durante a minha passagem pela Brigadeiro no passado dia 23, curiosamente em descida, que as linhas gerais desta crónica começaram a tomar forma na minha mente, embora, tenha-se já em conta, o produto final nada tenha a ver com a corrida.
Nessa Terça-feira tratei de sair de casa a tempo e horas já que detesto chegar atrasado (para mais era do meu grande interesse) e nesta enorme urbe convém ir de véspera como os gaiteiros porque nunca sabemos como estará o movimento, o que iremos encontrar, apesar de que o meu destino era relativamente perto e a deslocação seria feita de metrô que funciona maravilhosamente (apartando os entalões na Estação da Sé na hora de ponta ou de rush) e a pé. Assim, num ápice estava a sair na Estação Brigadeiro na Paulista e chegado cá acima pé ante pé pelas escadas estáticas, afinal normais (detesto as rolantes), foi só girar a cabeça que nem pombo (quase, porque as aves só têm um côndilo occipital enquanto nós temos dois), apontar em direcção à Brigadeiro, esperar que o Jardel (do tempo dos leões de Alvalade) aparecesse no semáforo para atravessar a Paulista e aí vai ele em passo de corrida ladeira (Brigadeiro) abaixo.
Sabia eu de véspera, já que quando saio levo a lição bem estudada no mapa, que aí uns oito quarteirões mais abaixo teria que virar à direita e andar mais uma centena de metros. Para mais já tinha feito o mesmo percurso (com uma ligeira alteração) em finais de Outubro, altura em que fui mimoseado com coroa real e doce (como a que embeleza a entrada) mas que a inspiração, afinal a falta dela, e toda a movimentação à volta da cirurgia da Maria me impediram de colocar aqui neste nosso espaço o agradecimento devido por tão alta distinção e privilégio: o de poder saborear Bolo-Rei genuinamente lusitano a oito mil quilómetros de distância em terra onde ele parece que não é fabricado ou pelo menos não comercializado (nunca vi e já procurei), graças ao carinho e amabilidade de senhora que me viu crescer e esfolar os joelhos na nossa Rua do Outeirinho. Como nunca é tarde, registo os meus agradecimentos, mesmo há distância de dois meses.Mas não só Bolo-Rei, porque desta vez que vos estou a relatar aqui, a gracinha trazida por jovem senhora amiga da nossa vizinha (para quem abro parêntesis especial em agradecimento por delicadeza tão enorme quanto o Atlântico que atravessou) trouxe também saborosos mimos cujos aromas de imediato me fizeram voar à nossa Beira... queijo (amanteigado, que fez a delícia da Maria) e imaginem só, enchidos: chouriça, morcela, farinheira... que mais pode desejar este glutão dos prazeres da boca?
Meia corrida estava feita. Faltava ainda outra meia e agora seria em subida, mas achais vós que alguém cansa quando corre feliz e ainda por cima já premiado com coroa que nunca vencedor da S. Silvestre ou mesmo rei algum recebeu? E assim cravejada com preciosidades defumadas mais deliciosas e perfumadas que diamantes? Na subida, tempo e paragem para apreciar o Pestana São Paulo, ou melhor a Bandeira que flutua na frontaria (hasteada com orgulho e sem vergonha de revelar as suas origens como acontece com outras "grandes" empresas lusas que por aqui pululam). Sorri para Ela em respeitoso e devoto cumprimento, não em continência nem em sentido (não exageremos), mas sentidamente murmurei o quanto valorizamos a bela Bandeira (e o pequeno rectângulo) fora de portas. Nas calmas ia remoendo, juntando mais umas ideias ao texto e por tão feliz me sentir até jurei que não seria discreto aquando do agradecimento.
Sim, eu até sei que estou em desobediência, mas cumpre-me dizer ao mundo o quanto me sinto feliz e acarinhado com o recebimento destas lembranças, destas gracinhas ou mimos como lhe chama a D. Guidinha Branquinho, a senhora eterna vizinha do Outeirinho que me permite assim atravessar o Atlântico, mergulhar nas raízes, recuar alegremente no tempo e dissertar horas para a plateia cá de casa, para além claro de me satisfazer esta gula insaciável de tudo que tem sabor lusitano. Sim, sei que vou ser chamado de "Zé contradições", que afinal tem saudades, mas quem as não tem se tão distante da melhor mesa do mundo? Sim, sei também que vou ser chamado de mimado, quiçá em demasia, mas é tão bom sê-lo, seja em que idade for, sabiam?
E sabeis vós o que agora eu gostaria de saber? Palavras, saber palavras que me ajudassem a adjectivar este meu estado de contentamento... embaraçado e emocionado (afinal toda a dura couraça tem pontos fracos), fico-me apenas com um profundo e reconhecido obrigado.
Obrigado Guidinha e bem haja por todo o bem-estar que me oferece, que nos oferece melhor dizendo.
A volta por cima de José Saramago com o genial
"A Viagem do Elefante"
MARTA BARBOSA (UOL)
O nosso papel não é verdadeiramente fazer a publicidade à recente obra de José Saramago (A Viagem do Elefante) que, curiosamente, foi aqui lançada em São Paulo, antes sim mostrar a opinião que os críticos brasileiros têm acerca. Pelo título que transcrevemos já se pode concluir que a crítica desta senhora foi muito positiva, enaltecendo de tal modo A Viagem do Elefante que chega a afirmar que é "lançamento com cheiro de best-seller". Para além de nos dar um cheirinho do teor da obra, a resenhista (como se auto-intitula) fala da doença que apoquentou Saramago durante a redacção e dele só diz "coisas boas" (Saramago faz uma declaração de amor à literatura, com um texto deliciosamente irónico), tendo apenas ficado por dizer, talvez, que o Nobel português da Literatura (e único em Língua Portuguesa) está tal qual o Vinho do Porto... quanto mais velho, melhor.
Depois de aceder àcrítica de Marta Barbosa podereis partir para outras páginas sobre José Saramago, nomeadamente noticiando homenagem que lhe foi prestada, entrevista dada à Folha de S. Paulo (completada com vídeos) e até um trecho da obra que deu título a esta nossa entrada.
Recebemos há pouco a seguinte mensagem vinda da parte de D. Georgina Robalo, mãe da jovem Marlise Semedo que estava desaparecida há dois meses
2008/12/25 Georgina Robalo <georginarobalo@gmail.com>
Boa noite
A Marlise já apareceu. Foi encontrada na Damaia, por um primo, e está bem de saúde.
Muito obrigada a todos
Votos de um Bom Ano 2009
Nada tem de agradecer dona. Um bom ano também para vós.
(Terça-feira, 23 de Dezembro, final de tarde)
Percorro os vários portais online e vejo que nada consta de anormal, particularmente nada sobre aviões, aeroportos e desembarques... sinal inequívoco de que a viagem de regresso à santa terrinha correu bem. Fico feliz.
Em complemento dê-se um pouco de atenção ao toque de frescura e leveza, em beleza, dado à frota da Transportadora Aérea Portuguesa (toda ela formada por modelos Airbus) e que pode ser melhor apreciado após clique sobre a fotografia publicada. De salientar que a TAP é hoje a maior companhia aérea europeia em operação no Brasil com 67 voos semanais entre o velho continente e oito capitais: as capitais estaduais São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza e Natal, e a capital federal Brasília, sendo importante de registar que a TAP é a única companhia que une a capital brasileira com uma capital europeia, Lisboa. (caso para dizer, se me permitem e em jeito de troco, que os tamancos aéreos portugueses das piadinhas de português voam que se fartam e não beliscam, de maneira alguma, o orgulho lusitano)
A Crónica do Rafael
Desta vez o Rafael fala-nos "em manhã soalheira, excelente para a prática de futebol", mas curiosamente parece que O Pinguinzinhoficou a dever em termos exibicionais. Desconcentrada no início, foi como o nosso cronista começou por definir a equipa, que no entanto parece que se recompôs e muito graças aos jogadores menos utilizados e entretanto entrados. Óptimas indicações de que estamos perante uma verdadeira equipa, atalhamos nós. Independentemente dos contratempos, o 8-0 final parece não deixar dúvidas quanto à capacidade de resposta desta formação de Escolas já apurada para a 2ª fase [ver aqui fórmula da competição]. Se nos é permitido pequeno aviso, afinal cuidados e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém, lembramos aos nossos jovens que longas séries de vitórias ou bons resultados podem ser inimigas da concentração e dar azo a facilidades, que se dadas em momentos cruciais podem tornar-se irrecuperáveis de remediar. Atenção, sempre muita atenção e entrar em jogo sempre com a determinação máxima independentemente do adversário e do que já foi feito até aí.
Antes de finalizarmos esta pequena introdução à Crónica do Rafael, a última de 2008 e com ligação abaixo no placad não podíamos deixar de agradecer as Boas Festas que a Equipa de Escolas oferece ao Voz do Seven, retribuindo nós com votos de continuação de êxitos desportivos, para além, claro, de um Natal carregadinho de presentes e um Novo Ano que lhes permita o que tanto almejam, a consagração no Campeonato, mas que, e num geral, que 2009 também traga Paz ao mundo, que venha com menos fome e menos doença e que um maior equilíbrio entre os homens tenda a verificar-se.
... afinal a minha.
(e tá claro que a filhex tinha que vir à baila)
Nascidas há 20 dias no mesmo hospital em intervalo de uma hora, Luanna e Nicole foram trocadas logo à nascença como comprovou exame de ADN (DNA em inglês) solicitado por um dos casais. A desconfiança de que algo não estaria correcto surgiu ainda no quarto da maternidade e da parte de uma das mães que se apercebeu que na pulseira da menina que lhe deram constava um nome que não o seu, e sim, como se comprovou, o nome da parturiente que ocupava a cama ao lado. Ao que consta a equipa de enfermagem não considerou relevante... bom, tudo acabou em bem com a devolução das respectivas filhas aos legítimos pais e num período de tempo que se tem de aceitar bem curto, apesar de que é sempre situação deveras chata, aborrecida, que se não fora a "teimosia" de uma mãe em pôr tudo em pratos limpos poderia ser mais um caso jamais descoberto ou, pior talvez, posto a nu muito mais tarde e quando fortíssimos laços emocionais e sentimentais estivessem criados entre os pais e o "filho errado"... ufa, felizmente que quando nasceu a filhex a cama ao lado estava vazia e numa outra já estava uma mãe com um rapaz, para além, claro, de toda a certeza absoluta do mundo estar correctamente escrita na pulseira e ser tão parecida com o pai, este baboso, que redige.
A Marlise já apareceu
e-mail de sua mãe
DIVULGUE
... ausente o mediatismo dado a Maddie McCann valha-nos a solidariedade de todos nós, comuns mortais, gente simples que corre sem interesses, para tentar acudir a uma mãe desesperada, Georgina Robalo, que nos enviou mail acompanhado da foto que publicamos apelando para fazer a divulgação do desaparecimento de sua filha, Marlise Mendes Tavares Semedo.
Hoje 20 de Dezembro de 2008 a minha filha continua desaparecida. Apelo à ajuda de todos no reenvio deste apelo: Para ver o apelo na íntegra (em inglês e francês também) e seleccionar a melhor forma de divulgação devem os estimados leitores e leitoras clicar aqui para aceder página especial que criámos. |
... símbolo francês como a Torre Eiffel, a moda, os perfumes, a baguette ou o champagne...
Motivo de piada no início, o desajeitado e simpático Citroën 2CV conquistou o carinho de milhões e foi feito por mais de 40 anos... é assim que o Best Cars Web Site (Carros do Passado) faz a apresentação doMais Popular dos Franceses... afinal tão queridinho dos portugueses.
Será também interessante uma passagem pelo sítio oficial da Citroën onde (em francês ou inglês) podem ler que o Deux Chevaux, 2CV, foi apresentado em 1948 e que em 27 de Julho de 1990, às 16 horas, saiu o último modelo na Fábrica Citroën em Mangualde (Portugal).
(graças à Bola de Ouro)
O nosso amigo e xará António Neves, da Vila Deanteira, deixou-nos um dia destes, precisamente no dia 3 deste mês, um comentário (à Bola de Ouro) deveras curioso que nos deixou simultaneamente contentes e intrigados.
Felizes porque, claro está, não é todos os dias que o Voz do Seven é lido e, atente-se bem, citado por um jornal de cobertura nacional portuguesa e de grande prestígio como é o jornal PÚBLICO, mas intrigados (e com uma furiazinha a moer-nos as entranhas) porque por mais que procurássemos no portal electrónico da referida publicação não encontrávamos a citação ou excerto que o nosso amigo nos tinha indicado.
Com a curiosidade (e impaciência) a tomar conta de nós, e também com o desejo de redigir entrada acerca, confessamos, colocámos a amizade em acção, porque, caros amigos e amigas, do Público online não conseguiríamos sacar nem uma letra já que nos obrigavam a subscrever a publicação para ter acesso à edição impressa.
E, em Dezembro mês do "Menino Jesus" quem nos valeu foi um João que embora não sendo santo algum é curiosamente Jesus, mas por herança familiar.
Sendo assim cumpre-nos já e de imediato agradecer ao nosso amigo João de Jesus não só a pronta disponibilidade colocada como as voltas dadas p'la cidade do Mondego (e da Briosa) à procura do Caderno 2 do Público de 3 de Dezembro de 2008, curiosamente o dia de aniversário da filhex, como ainda os euros gastos para ter entre mãos a tão cobiçada página da rubrica Blogues em papel e assim nos satisfazer o desejo de fazer a publicação do excerto a que o articulista atribuiu o título de Parabéns... é verdade que este nosso desejo pode ser considerado um capricho, uma exteriorização de vaidade, mas se até os grandes mestres gostam (também) de uma palmadinha anónima nas costas, porque é que nós modestos escribas não haveremos de sentir orgulho por termos "cinco linhas" de destaque gravadas para a eternidade?