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Chegou ao fim o Campeonato Brasileiro de Futebol da Série A (1ª Divisão) e o São Paulo FC foi o campeão!
Campeão foi também o modo de disputa do campeonato, em pontos corridos como por aqui é chamado e afinal a forma usada na esmagadora maioria dos campeonatos por esse mundo afora, já que a emoção manteve-se até final, até à última jornada. Para desespero dos conservadores, claro, defensores do processo de mata-mata (eliminatórias como final de copa mundial) e que usam como única bandeira a emoção até final esquecendo-se que colocar a disputa de um título num jogo (ou dois, em ida e volta) é método mais que propício à violência nos estádios.
Cá por casa vibrou-se, mas de mansinho porque se a Maria ficou feliz com a vitória do "paulino" (como nós lhe chamamos) nós nem por isso. No entanto não se pense que temos algo contra o São Paulo FC, longe disso, nem contra outro qualquer "time" verdade seja dita e nem sequer atracção por determinado emblema. Claro que se exceptuam as agremiações com raízes lusitanas e talvez por isso é que nos sentimos um pouco cabisbaixos com a descida de divisão de duas delas fortemente ligadas à comunidade portuguesa e da simpatia de muitos luso-descendentes, daqueles que amam as raízes paternas, bem entendido, porque não se pense que é geral: a Associação Portuguesa de Desportos, a popular LUSA, com sede aqui em São Paulo e do Vasco da Gama um dos maiores símbolos do futebol do Rio de Janeiro e do Brasil.
Ano para esquecer ou talvez a ter bem presente, principalmente no que toca ao Vasco, um clube centenário (fundado em 1898, quatrocentos anos após o navegador chegar à Índia) carregado dehistória em que um dos orgulhos, senão o maior, é ser considerado o primeiro clube brasileiro a admitir negros nas suas fileiras.