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Citação de entrada do Voz do Seven no jornal PÚBLICO
(não queremos roubar a cena ao nosso jovem amigo colaborador, mas há necessidade de dizermos duas palavrinhas)
Na habitual crónica semanal, o Rafael volta a falar-nos no deplorável estado do terreno de jogo. Desta vez diz-nos até que o esférico tinha dificuldade em rolar. Francamente senhores donos do futebol, quereis formar futebolistas ou gladiadores? Não me vindes com a treta de que de menino se torce o pepino, porque músculos, tendões e ossos destes jovens de 10 anos ainda estão em formação e a sobrecarga pode levar a lesões irreparáveis. Talvez seja já tempo de inverter as prioridades, castigar seniores e poupar os mais novos. Obrigai os clubes a tratar com esmero os recintos, colocai os desafios em horários decentes, pelo menos durante o Inverno e adoptai medidas mais rigorosas quanto às condições para a realização dos desafios.
Pelo bem estar dos homens de amanhã.
Bom, mas nem tudo é mau na Crónica do Rafael que também pode ser acedida no final deste texto com um clique sobre os intervenientes e/ou resultado do desafio e por isso agradecíamos que acabassem de ler as nossas palavras.
Relata-nos o nosso colaborador que O Pinguinzinho, equipa de Escolas, continua a sua cavalgada imparável rumo à Fase 2 da competição. Mais uma vez com uma vitória por números que não deixam dúvidas a quem quer que seja... goleada por 13 a 1 e fora de portas, precisamente frente ao clube mais representativo do vizinho e hospitaleiro município de Carregal do Sal. Este desafio teve a grande particularidade de receber o golo nº 100 d' O Pinguinzinho na presente temporada curiosamente obtido aqui pelo caçula da equipa de redactores do Voz do Seven que, ao que parece, além de ter um jeitinho especial de nos enlear com as palavras também sabe marcar golos.
Diga-se a propósito que os jovens pinguinzinhos fizeram questão de dedicar este centésimo golo à sua equipa técnica e a todos os adeptos que os têm acompanhado (e incentivado) quer em casa quer fora e também a este nosso espaço afinal que não é de ninguém e é de todos e que mais não pretende do que tornar o Atlântico um pouco mais estreito. Pela nossa parte, sensibilizados e, porque não, um pouquinho emocionados, agradecemos.
A opinião de PEDRO GUINA
Manuel Alegre soma e segue
Realizou-se esta semana mais um Fórum das Esquerdas, fórum esse bastante participado por independentes, militantes do Bloco de Esquerda, comunistas renovadores e alguns simpatizantes socialistas.
Mais uma vez a estrela foi Manuel Alegre.
Igual a si próprio, Manuel Alegre, como sempre, proferiu um discurso de uma qualidade invulgar.
Na verdade, Manuel Alegre é dos poucos que encarna a essência da função que desempenha: deputado. Sem medo, é dos poucos que pensa pela sua cabeça e não obedece a disciplina de voto no Parlamento.
Detentor de uma invejável preparação político-cultural, muito lhe deve a política, pela sua honestidade, seriedade e pelas suas sempre sábias e oportunas palavras.
Fala-se de um novo partido de esquerda. Não creio. Acredito mais que a esquerda se una e apoie Manuel Alegre nas próximas Eleições Presidenciais. E que bom seria ter Manuel Alegre, um deputado notável e um poeta brilhante como Presidente da República. Teríamos seguramente um Presidente mais vivo, menos cinzento e, acima de tudo, mais interventivo.
Pedro Guina
Advogado
www.pedroguina.blogspot.com
A opinião de PEDRO GUINA
Para Ler e meditar
Quando há uma crise latente, que fere a consciência das classes médias, qualquer pretexto serve para gerar uma revolta. Maio de 68 foi assim
(Mário Soares, in Diário de Noticias de 16 de Dezembro)
Uma das grandes lições desta crise é que ela demonstrou que, afinal, o Estado continua a ser necessário
(Paulo Teixeira Pinto in Jornal de Negócios de 8 de Dezembro)
O PSD não merece ter poder
(Ângelo Correia, no Correio da Manhã, de dia 15 de Dezembro)
Há razões para a contestação social
(D. Manuel Clemente, Bispo do Porto in entrevista na Visão de 11 do corrente)
Afinal, quantos deputados faltaram à sessão parlamentar de sexta-feira? E na do dia anterior? E há um mês? E quantos votaram a favor e contra este ou aquele diploma? Aparentemente, ninguém na Assembleia da República está em posição de garantir estes dados básicos. Pior do que as faltas é esta sensação de grande balbúrdia e desorganização
(Na secção "Sobe e desce", in Público de 11 do corrente)
Pedro Guina
Advogado
www.pedroguina.blogspot.com