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Em tempos cada vez mais conturbados onde a disciplina (ou falta dela) é um problema comum nas escolas, vem mesmo a propósito uma historieta que corre por aí na internet de mail em mail. Certamente que estaremos perante uma história de faz de conta, mas acreditai que esta e outras tais são ficções bem simples que apesar de não constarem dos tratados de didáctica e de pedagogia são bem fáceis de aplicar à realidade... haja imaginação (e querer) de quem educa. Provavelmente o quadro passar-se-á numa Escola Pública (por nós sempre redigida com inicial maiúscula) e provavelmente portuguesa, mas isso nem será relevante perante tão elevada acção disciplinadora do educador que de forma inteligente, sem berros e "agarra-agarra" testou ainda a capacidade de raciocínio dos educandos.
Eis a história:
Na casa de banho (banheiro) das meninas de uma dada Escola os espelhos apareciam diariamente "borrados" de uma espécie de tinta avermelhada, afinal batom como se apurou. Tudo levava a crer que as meninas beijariam o espelho para remover o excesso de batom após a colocação do dito nos lábios. Perante a exposição feita pelo pessoal da limpeza, que para além de ter trabalho forçado em remover todos os dias o batom seco via naquela prática algo fora dos parâmetros normais de higiene, um representante do Conselho Executivo da Escola resolveu reunir-se com as meninas no "local do crime" juntamente com uma das funcionárias de limpeza. No fim de mais um dia de aulas, afinal quando as evidências estavam nos espelhos. Em acção puramente pedagógica tentou o professor em conversa calma e serena fazer ver às alunas o quanto era complicada a limpeza dos espelhos. No entanto, sabedor de como as suas palavras estariam a entrar por um ouvido e a sair pelo outro, pediu então à funcionária para mostrar a todas a trabalheira que ela tinha diariamente para remover as marcas que as meninas deixavam: pegando na esfregona, a funcionária mergulhou-a várias vezes na água represada no vaso sanitário, a sanita ou privada, e passou-a repetidamente em cada um dos espelhos até as marcas desaparecerem...
não consta, até hoje, que nos espelhos da referida escola tenha aparecido mais alguma marca de batom.
A opinião de PEDRO GUINA
A mensagem de Sócrates
O secretário-geral do PS tem-se multiplicado numa maratona, seguramente cansativa, pelas capitais de distrito a apresentar a sua moção ao próximo congresso.
É de saudar que o secretário-geral do PS desça às bases e debata com os militantes os problemas do país.
Todas as questões ali tratadas têm merecido o aplauso dos militantes, à excepção de uma: o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
É certo que Sócrates com tal proposta visa piscar o olho à esquerda. Mas estará a nossa sociedade preparada para debater tal tema fracturante? Não me parece.
De facto, para que o PS se assuma como líder de uma esquerda responsável, seguramente que não será necessário fazer de tal tema uma bandeira.
Pedro Guina
Advogado
www.pedroguina.blogspot.com