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Abrigo-manifesto

por neves, aj, em 06.02.09

Absolutamente revolucionária, será ideia a levar em conta? Estaremos perante o mal menor na resolução da crise habitacional?

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Obra apelidada de arquitectura de guerrilha, o "abrigo-manifesto" é, como é dito em artigo do FolhaOnline, "... uma barraca, feita de arame, lona e uma proteção de manta de alumínio... bastante flexível e móvel...".
O seu mentor, o arquitecto Adriano Domingues afirma que "... quero dar uma condição melhor de vida para o morador de rua, não é somente um ativismo arquitetônico."
E parece que agrada: "Agora é só colocar colchão. Melhor que dormir em sofá", diz um dos contemplados com um dos três "arquitetura" distribuídos,  seu Cabral de 43 anos aí na foto juntamente com a companheira D. Clarinda e os seus dois cachorros, algures em "uma praça sem-nome em um canto nada badalado da Vila Nova Conceição, um dos bairros mais caros de São Paulo".

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publicado às 13:18

Viva quem canta

por neves, aj, em 06.02.09

Viva quem canta
que quem canta é quem diz
quem diz o que vai no peito
no peito vai-me um país


(aconselhável apenas a luso-dependentes)

De uma apresentação de slides em PowerPoint que canta o nosso país e que recebemos do amigo JJ retirámos duas fotografias em escolha aleatória ouvindo apenas o que a emoção quis. Claro que expressámos o que cada uma nos diz, mas tende em conta que um clique em qualquer uma das referidas leva à citada apresentação de igual título ao desta entrada, VIVA QUEM CANTA, maravilhosamente construída e inteligentemente musicada.

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Claro que é de certeza uma casa portuguesa. Vendendo pobreza, não se ajuíze contudo que estamos perante miséria antes sim humilde simplicidade, em limpeza, porque tende a certeza que o seu interior é muito mais acolhedor que palácio de reis ou gente imperial... afinal estamos perante umaCasa Portuguesa com certeza.

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Claro que estamos em fim de viagem (o braçado de couves não engana) algures no interior de Portugal, quiçá na nossa Beira como parece que nos dizem os granitos e as telhas de cobertura. Com o Sol já bem alto, vê-se Ti Zé a aliviar o companheiro Russo dos apetrechos de rega, mangueiras e motor, ficando nós a saber que vem de matar a sede aos milhos e à horta. Estaremos no Verão ou muito próximos. Saído da cama ainda o Sol era uma miragem, Ti Zé, satisfeito pela tarefa cumprida, vai sentar-se agora à mesa. Com certeza. Espera por ele um saboroso caldo feito pelas mãos sábias da sua Maria. Será a merecida e reconfortante recompensa para quem labutou durante horas, toda a manhã, atalhando água e tapando galerias que as toupeiras vão construindo. Dormirá uma pequena sesta, uma hora talvez, e depois a labuta continua... em contínua luta de um Povo sofrido que embora tão esquecido também constrói um país.
A nossa homenagem.

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publicado às 08:44

Génio e arte, arte e génio

por neves, aj, em 06.02.09

[nem todos se podem gabar (e orgulhar) de ter uma foto destas a emoldurar as suas páginas... os respectivos agradecimentos aoJoca Lamas]

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Eusébio e Maradona, sendo que os predicados atribuídos em título não são especificamente de um só deles, sim de ambos nas quantidades que cada um entender. Sendo de épocas tão distintas torna-se impossível de serem comparados: Eusébio é Eusébio, é génio e arte em humildade que marcou a nossa infância e nos ofereceu carradas de alegria, Maradona é único, é arte e génio, ainda em constante ebulição e contestação, que (bem) jogou e fez jogar como só ele o soube tornar possível.

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publicado às 08:43



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