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Absolutamente revolucionária, será ideia a levar em conta? Estaremos perante o mal menor na resolução da crise habitacional?
Viva quem canta (aconselhável apenas a luso-dependentes) De uma apresentação de slides em PowerPoint que canta o nosso país e que recebemos do amigo JJ retirámos duas fotografias em escolha aleatória ouvindo apenas o que a emoção quis. Claro que expressámos o que cada uma nos diz, mas tende em conta que um clique em qualquer uma das referidas leva à citada apresentação de igual título ao desta entrada, VIVA QUEM CANTA, maravilhosamente construída e inteligentemente musicada. Claro que é de certeza uma casa portuguesa. Vendendo pobreza, não se ajuíze contudo que estamos perante miséria antes sim humilde simplicidade, em limpeza, porque tende a certeza que o seu interior é muito mais acolhedor que palácio de reis ou gente imperial... afinal estamos perante umaCasa Portuguesa com certeza. Claro que estamos em fim de viagem (o braçado de couves não engana) algures no interior de Portugal, quiçá na nossa Beira como parece que nos dizem os granitos e as telhas de cobertura. Com o Sol já bem alto, vê-se Ti Zé a aliviar o companheiro Russo dos apetrechos de rega, mangueiras e motor, ficando nós a saber que vem de matar a sede aos milhos e à horta. Estaremos no Verão ou muito próximos. Saído da cama ainda o Sol era uma miragem, Ti Zé, satisfeito pela tarefa cumprida, vai sentar-se agora à mesa. Com certeza. Espera por ele um saboroso caldo feito pelas mãos sábias da sua Maria. Será a merecida e reconfortante recompensa para quem labutou durante horas, toda a manhã, atalhando água e tapando galerias que as toupeiras vão construindo. Dormirá uma pequena sesta, uma hora talvez, e depois a labuta continua... em contínua luta de um Povo sofrido que embora tão esquecido também constrói um país.
que quem canta é quem diz
quem diz o que vai no peito
no peito vai-me um país
A nossa homenagem.
[nem todos se podem gabar (e orgulhar) de ter uma foto destas a emoldurar as suas páginas... os respectivos agradecimentos aoJoca Lamas]
Eusébio e Maradona, sendo que os predicados atribuídos em título não são especificamente de um só deles, sim de ambos nas quantidades que cada um entender. Sendo de épocas tão distintas torna-se impossível de serem comparados: Eusébio é Eusébio, é génio e arte em humildade que marcou a nossa infância e nos ofereceu carradas de alegria, Maradona é único, é arte e génio, ainda em constante ebulição e contestação, que (bem) jogou e fez jogar como só ele o soube tornar possível.