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Lampedusa é ilha italiana do Arquipélago dasIlhas Pelágias no Mar Mediterrâneo situada entre a Sicília e a costa africana. É essencialmente virada para o turismo dadas as suas belezas naturais, mas a sua proximidade com a Tunísia torna-a local cobiçado pelos emigrantes ilegais que zarpam de África com destino à Europa. É um drama, quer para os que tentam alcançar a ilha (morrendo um em cada três que encetam a viagem), quer para os que chegam a aportar (facilmente capturados são colocados em campo de refugiados) quer ainda para os residentes na ilha que vêem neste drama dos ilegais uma publicidade muito negativa para o turismo da Ilha.
Para agravar a questão o primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi quer construir na Ilha um centro de detenção para os migrantes.
Faça o leitor o favor de ler aqui sobre o drama dos refugiados e da população residente em notícia publicada no portal Uol e depois aproveite para conhecer Lampadosa em apresentação de slides que temos arquivada, uma ilha que é realmente um verdadeiro paraíso, afora o drama, encalhado no meio do belo Mediterrâneo.
Alguns consideram-no o melhor pintor de arte realista.
Dizem até que os seus traços competem com as câmaras digitais.
Na verdade mesmo o maior dos leigos, como é o nosso caso, fica impressionado e duvidando até se a apresentação de slides que recebeu, IMÁN MALEKI-PINTURA, foi construída realmente com fotos de pinturas ou reproduções de fotografias, tamanho é o realismo.
A imagem que publicamos, e que pode ser ampliada com um clique, é reprodução de um dos quadros deImán Maleki, o pintor nascido no Irão a que nos estamos a referir, e é de registar que a escolha não foi feita por acaso já que a imagem nos transporta imediata e alegremente no tempo, até Lamego e à Senhora dos Remédios quando subimos a longa escadaria do Santuário com a filhex às cavalitas, afinal em cena bem idêntica aí à do barbudo com o seu rebento.
Em verdade vos dizemos que foi promessa para jamais se repetir parecendo-nos até que ainda hoje sentimos toneladas de peso nos ombros... Livra.
Um clique na foto leva a apresentação de slides de (excelentes) fotografias rotuladas como sendo do ano de 2007...
Absolutamente revolucionária, será ideia a levar em conta? Estaremos perante o mal menor na resolução da crise habitacional?
Viva quem canta (aconselhável apenas a luso-dependentes) De uma apresentação de slides em PowerPoint que canta o nosso país e que recebemos do amigo JJ retirámos duas fotografias em escolha aleatória ouvindo apenas o que a emoção quis. Claro que expressámos o que cada uma nos diz, mas tende em conta que um clique em qualquer uma das referidas leva à citada apresentação de igual título ao desta entrada, VIVA QUEM CANTA, maravilhosamente construída e inteligentemente musicada. Claro que é de certeza uma casa portuguesa. Vendendo pobreza, não se ajuíze contudo que estamos perante miséria antes sim humilde simplicidade, em limpeza, porque tende a certeza que o seu interior é muito mais acolhedor que palácio de reis ou gente imperial... afinal estamos perante umaCasa Portuguesa com certeza. Claro que estamos em fim de viagem (o braçado de couves não engana) algures no interior de Portugal, quiçá na nossa Beira como parece que nos dizem os granitos e as telhas de cobertura. Com o Sol já bem alto, vê-se Ti Zé a aliviar o companheiro Russo dos apetrechos de rega, mangueiras e motor, ficando nós a saber que vem de matar a sede aos milhos e à horta. Estaremos no Verão ou muito próximos. Saído da cama ainda o Sol era uma miragem, Ti Zé, satisfeito pela tarefa cumprida, vai sentar-se agora à mesa. Com certeza. Espera por ele um saboroso caldo feito pelas mãos sábias da sua Maria. Será a merecida e reconfortante recompensa para quem labutou durante horas, toda a manhã, atalhando água e tapando galerias que as toupeiras vão construindo. Dormirá uma pequena sesta, uma hora talvez, e depois a labuta continua... em contínua luta de um Povo sofrido que embora tão esquecido também constrói um país.
que quem canta é quem diz
quem diz o que vai no peito
no peito vai-me um país
A nossa homenagem.
[nem todos se podem gabar (e orgulhar) de ter uma foto destas a emoldurar as suas páginas... os respectivos agradecimentos aoJoca Lamas]
Eusébio e Maradona, sendo que os predicados atribuídos em título não são especificamente de um só deles, sim de ambos nas quantidades que cada um entender. Sendo de épocas tão distintas torna-se impossível de serem comparados: Eusébio é Eusébio, é génio e arte em humildade que marcou a nossa infância e nos ofereceu carradas de alegria, Maradona é único, é arte e génio, ainda em constante ebulição e contestação, que (bem) jogou e fez jogar como só ele o soube tornar possível.
... tudo por culpa da serotonina, umneurotransmissor com papel muito importante no bom funcionamento do sistema nervoso.
Em entrada dedicada aos cinquentões, recuamos alegremente no tempo quarenta e tal anos, recordando com satisfação a sala de aula, os companheiros e as brincadeiras, mas sem ponta de saudade das memorizações absolutamente supérfluas que o sistema de ensino de então nos impingia. Para eles, então, a capa do Livro de Leitura da 3ª Classe (que pode ser ampliada com um clique) com direito à versão integral do poema de Pedro Dinis que dá título à entrada, que era uma das lições do livro e cuja primeira estrofe cada um ainda deve saber de cor e salteado.
![]() | Palram pega e papagaio |
cada uma das imagens leva a apresentação de belíssimos slides
Douro... as cores... beleza em tons de azul e verde, também castanhos... o azeite e o vinho, vinho fino ou generoso, comercializado como Vinho do Porto ... o rio e os socalcos... a conquista da montanha...
Estrela... os cães e os rebanhos, pastores... o queijo... a altitude e a neve... o granito e a vegetação escassa... os Montes Hermínios, Viriato e os Lusitanos... beleza selvagem ainda por domar completamente...
Em tempos cada vez mais conturbados onde a disciplina (ou falta dela) é um problema comum nas escolas, vem mesmo a propósito uma historieta que corre por aí na internet de mail em mail. Certamente que estaremos perante uma história de faz de conta, mas acreditai que esta e outras tais são ficções bem simples que apesar de não constarem dos tratados de didáctica e de pedagogia são bem fáceis de aplicar à realidade... haja imaginação (e querer) de quem educa. Provavelmente o quadro passar-se-á numa Escola Pública (por nós sempre redigida com inicial maiúscula) e provavelmente portuguesa, mas isso nem será relevante perante tão elevada acção disciplinadora do educador que de forma inteligente, sem berros e "agarra-agarra" testou ainda a capacidade de raciocínio dos educandos.
Eis a história:Na casa de banho (banheiro) das meninas de uma dada Escola os espelhos apareciam diariamente "borrados" de uma espécie de tinta avermelhada, afinal batom como se apurou. Tudo levava a crer que as meninas beijariam o espelho para remover o excesso de batom após a colocação do dito nos lábios. Perante a exposição feita pelo pessoal da limpeza, que para além de ter trabalho forçado em remover todos os dias o batom seco via naquela prática algo fora dos parâmetros normais de higiene, um representante do Conselho Executivo da Escola resolveu reunir-se com as meninas no "local do crime" juntamente com uma das funcionárias de limpeza. No fim de mais um dia de aulas, afinal quando as evidências estavam nos espelhos. Em acção puramente pedagógica tentou o professor em conversa calma e serena fazer ver às alunas o quanto era complicada a limpeza dos espelhos. No entanto, sabedor de como as suas palavras estariam a entrar por um ouvido e a sair pelo outro, pediu então à funcionária para mostrar a todas a trabalheira que ela tinha diariamente para remover as marcas que as meninas deixavam: pegando na esfregona, a funcionária mergulhou-a várias vezes na água represada no vaso sanitário, a sanita ou privada, e passou-a repetidamente em cada um dos espelhos até as marcas desaparecerem...
não consta, até hoje, que nos espelhos da referida escola tenha aparecido mais alguma marca de batom.