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É verdade, mesmo que pareça mentira, mas hoje, dia 1 de Abril, completamos 5 anos de existência. Oficialmente diga-se, porque após gestação complicada este parto foi deveras difícil, a demorar vários dias nem se sabendo na altura com exactidão se realmente o Voz tinha nascido. Aparecia, desaparecia. Não por vergonha, antes sim por inépcia do parteiro. Após tanta bagunça e já com a criança entre mãos, director, redactor, designer, compositor e até o censor do Voz reunidos em democrática reunião resolveram marcar o histórico dia 1 de Abril como o nascimento do Voz do Seven. Um espaço na rede das redes que não pretendia, nem pretende ser um jornal antes uma estante e que tem por utopia construir uma ponte sobre o Atlântico em que um dos pilares assenta na megaurbe de São Paulo onde actualmente é cozinhado e o outro na aconchegante Beira onde os ingredientes se desenvolveram e cujas raízes estão por lá plantadas. Ademais marcou-se o dia primeiro deste mês porque é uma data deveras engraçada que muitos não levam muito a sério e se o projecto falhasse pelo menos tínhamos uma boa desculpa: que seria uma mentirinha de primeiro de Abril, tão igual como a celebérrima pedra de afiar agulhas que o novato aprendiz de alfaiate ia pedir por empréstimo e, perante o gozo dos colegas mais velhos, trazia então um calhau pesadão que lhe derreava as costas. Mas o Voz vingou... vai vingando, sobre os trilhos umas vezes outras aos trancos e barrancos... como neste preciso momento que nem podemos cantar os parabéns porque a ligação à cançoneta está com problemas. A ajudar a festa também não sabemos onde colocámos os fósforos para podermos soprar a velinha. São só problemas, mas são eles que muitas das vezes nos aguçam o engenho para tentar dar a volta. E o Voz vai crescendo. Já colocámos milhares de entradas. Milhões, talvez, de caracteres. Comentários temos muitos, milhares também. Se as visitas podiam ser mais? Talvez, mas chegámos ultimamente à constatação, com colocação de contador que abrange todas as páginas, que chegamos a ter médias mensais de mais de trezentas visitas diárias. Pouco, muito? Muito bom, quanto a nós. É o bastante e o necessário e como diz o Povo só faz falta quem cá vem. Com receio de que o primeiro Voz fosse obrigado a fechar por excesso de bits e bytes, essa coisa que mede o "peso" do que circula pela rede, criámos o Voz 2. Um pouco precipitadamente, constatamos hoje, já que o nosso hospedeiro, oweblog.com.pt, aumentou-nos recente, amável e gratuitamente o nosso espaço na Casa-Mãe. Se tivéssemos contactado antes o Voz 2 não teria surgido... mas não, e com a brincadeirinha ficámos com outra carga às costas, a de manter dois papões que nos roubam todo o tempo, o disponível e o outro. A agravar, metemo-nos um belo dia a criar um blogue no sapo.pt para podermos dar uma mãozinha a um amigo e depois tivemos pena de o mandar para o espaço feito lixo... continuámos e o Voz Sapo.pt, como lhe chamamos, lá vai caminhando apesar de ser bem levezinho com entradas rápidas que têm por base fotografias. Verdade seja dita que ultimamente pouco temos colocado no ar as ideias ou opiniões que nos correm nas entranhas, mas aqui a culpa vai para os "trabalhos forçados" a que a cirurgia da companheira nos sujeitou. Agora com a Maria a cirandar com mais segurança, já quase fixe, para além de nos livrarmos de lavar a louça vai haver mais tempo, disposição e concentração para nos dedicarmos à escrita mais profunda, digamos, mais cá de dentro, do imo. E, pronto, após estes cincos anos de Voz, de alguns aborrecimentos mas de muitas alegrias, lá vamos partir para o sexto ano com a mesma vontade de sempre pedindo compreensão para o menos atractivo que por vezes colocamos (como este texto sem parágrafos) e agradecendo por nos acompanharem, porque sem vós, sem a vossa presença, a máquina como que pode emperrar por se sentir sem alor para andar.Um reconhecido obrigado a todos vós.