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O bebé da foto foi abandonado dentro de um saco plástico. Sabe-se hoje que abandonado pela própria que o pariu, uma jovem de apenas 16 anos e que escondeu a gravidez por medo da reacção da família.
Em vias do que acabámos de dizer queremos desde já esclarecer que não é nossa intenção investigar a cegueira colectiva da família nem crucificar a jovem mãe(?) cuja imaturidade não soube reagir de maneira decente ao problemão que lhe inchou o ventre. Não fazemos julgamentos, apenas pretendemos colocar uns ses, talvez polémicos ou talvez não, depende da interpretação de quem ler. Apenas pretendemos pôr a pensar os leitores sobre o depois, afinal o que se vai seguir, mas também sobre o antes, afinal o que se poderia ter feito a fim de evitar o depois.
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Bom, em face de tão hediondo acto, que choca de sobremaneira a opinião pública, sabe-se que a Justiça dos Homens não perdoará à jovem que não tomou (ou não soube ou nunca soube tomar) as devidas precauções para evitar todo este imbróglio. Talvez ela diga em julgamento, a conselho do advogado ou não, que está arrependida e que até deseja cuidar da sua cria pelo resto da vida. Jurará a pés juntos que vai ser a mais extremosa das mães. Virá a sua própria mãe, ainda espantada por ser avó num abrir e fechar de olhos, e talvez também o pai, embora indignado por lhe terem "sujado o nome", darem apoio e até dizerem que lhe perdoam tão tresloucado acto e que aceitam cuidar da neta (é uma menina, nascida saudável e que passa bem) só para que a jovem que deu à luz demasiado cedo não sofra pena que a pode levar à prisão. Curiosamente não sofrerá da parte da Igreja Católica pena severa. Absolvida não diremos, mas talvez apenas uma advertência tipo cartão amarelo no futebol. Isto se porventura for ao "tribunal dos bispos", tão inquisitório quanto o outro de má memória, mas sinceramente que não cremos lá muito já que haverá coisas mais importantes para tratar nas homilias, como satanizar o uso do preservativo e publicitar a abstinência nas quaresmas entre procriações.
No entanto, se porventura esta jovem pudesse e tivesse praticado o aborto (a coberto de uma lei, claro) não estaria agora a braços com a Justiça dos Homens com problemas por ter abandonado um ser humano ao qual não chamamos filho porque temos dúvidas que seja fruto desejado, apesar de ser sangue do seu sangue. Mas, se tivesse interrompido voluntariamente a gravidez, as paredes das Igrejas abanariam com as vozes histéricasdos pregadores e os dedos trucidadores do bispo tratariam de a esganar com a pena da excomunhão... e não só a ela: mãe, pai e quem mais tivesse anuido, e nem os médicos escapariam.
Bizarro este mundo em que vivemos, não?
Os portugueses vão às urnas no dia 7 de Junho, um Domingo, para eleger os seus representantes ao Parlamento Europeu:22 eurodeputados (contra os actuais 24). Assim fizemos e encontrámo-nos Resultado da Pesquisa Nome: ANTÓNIO JOSÉ ALVES NEVES Número de Inscrição: - 1xxx6 Cód. Freguesia / Dist. Cons. : 92031000 Freguesia / Dist. Cons.: AMÉRICA > BRASIL > S. PAULO > S.Paulo Data de Referência: 23-05-2009 22:34 ... e finalmente vamos poder votar, após sete (longos) anos de interregno. Não nos interessa que digam que estas eleições europeias são "eleições menores" ou que "eles", os políticos, não merecem. A nossa ânsia de dar opinião é enorme e seguimos religiosamente um dos princípios que norteiam a Democracia instituída em Abril: votar é um direito, votar é um dever!
Poderão exercer o seu direito de voto, TODOS os cidadãos que constem dos cadernos de recenseamento (fechado desde 8 de Abril será reaberto após estas eleições) quer os residentes em território nacional quer os residentes no estrangeiro e não só nos países da União Europeia.
O voto (não obrigatório) é presencial e exercido na freguesia ou distrito consular em que o eleitor está recenseado.
Para confirmar o local de voto basta aceder a esta página do MAI, Ministério da Administração Interna. Nela bastarão ser colocados o nome e a data de nascimento do cidadão a pesquisar. Nada mais, segundo nossa experiência, apesar de haver outros campos que podem ser preenchidos para uma pesquisa mais aturada, talvez.
Muito provavelmente em Outubro teremos novamente a possibilidade de exercer este direito (e dever) sendo que desta vez para eleger dois deputados (Círculo Fora da Europa) à Assembleia da República, mas não temos direito, logicamente, de votar nas eleições autárquicas (talvez Setembro ou Outubro).
Como curiosidade refira-se que o número de inscritos nos cadernos de recenseamento (até 31 de Dezembro de 2008) era de 9 669 650 eleitores,assim distribuídos.
Por último, é deveras interessante (e importante) de referir que enquanto em território nacional português esta eleição para o Parlamento Europeu acontece apenas no dia 7 de Junho das 8 às 19 horas, nós por cá, fora do território nacional, podemos exercer o direito de voto nos dias 5, 6 ou 7 de Junho no mesmo horário. [quadro]