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40 por cento dos portugueses querem união com Espanha,
noticia o Portugal Diário
... como diria a grande Ivone,tá tudo grosso!
Começa pelos intelectas que idealizaram a sondagem (dizem por aí que é complot para roubarem o nosso CR9) e depois pelos expert que a colocaram em prática (um universo de 363 portugueses que provavelmente nunca ouviram falar de Aljubarrota). Prossegue com os interpretacionistas de plantão que explicam os resultados puxando a brasa pro iberismo deles (que bebe apenas em fontes económicas desprezando as culturais e as históricas) e continua, porque não, com uma fatia dos respondentes ao inquérito ser desconhecedora do vocábulo Pátria e, cremos, nem um verso da Portuguesa saber entoar.
Começámos meio a sério meio a brincar, mas não nos devemos esquecer que desde longa data existem personalidades de ambos os lados defensoras desta união entre Espanha e Portugal (não é por acaso que este vídeo circula por aí). Vem-nos à memória, e do lado lusitano, por exemplo, Eça de Queiroz e Miguel Torga, mas também os ainda vivos José Saramago (a sua Jangada de Pedra, de que gostámos particularmente talvez por não poder ir além da ficção, é um livro que defende um novo posicionamento para a Península, sem Gibraltar, no meio do Atlântico entre a América do Sul e a África) e António Lobo Antunes. Assinale-se que estes dois últimos conceituados escritores, que curiosamente fazem guerrinha entre si, são, apesar de ultimamente andarmos afastados das suas obras, da nossa simpatia literária. Contudo, neste ponto, ou porque a nossa capacidade intelectual é deficiente ou porque somos muito senhores do nosso nariz, não concordamos (em absoluto) com os seus ideais iberistas. É certo que devemos respeitar, mas ninguém nos obriga a ser Maria vai com as outras e não nos iludimos com esta ou aquela celebridade porque, lembremo-nos, até as mentes iluminadas são passíveis de terem o seu apagão.
Como já escrevemos, a Ibéria unida é realmente bela mas assim como a foto publicada retrata: só e apenas na parte física. Ora quanto à união de cores, que nos desculpem nuestros hermanos mas é muito mais saudável continuarmos amigos e bons vizinhos cada qual em seu cantinho, cada um com a sua Língua e o seu Hino, a sua capital e a sua forma de governo [com o devido respeito a Juan Carlos], e, para acabar em jeito de alfinetada jocosa, até cada qual com os seus problemas bem peculiares: nós com o Alberto João e eles com o País Basco!
(ou falta de ética tendo em conta a crise que se atravessa)
Foto publicada hoje,31/07/2009, no Correio da Manhã, noticia a tomada de posse do novo Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida [CNECV] que segundo página do sítio da Assembleia da República é composto por19 membros. Pelos vistos são demasiadas as cabeças pensantes já que não conseguiram consenso sequer para marcar a primeira reunião.
Na Terça-feira passada, dia 28 de Julho, a Portuguesa de Desportos, popular e carinhosamente chamada de LUSA, brindou os adeptos torcedores com uma façanha digna de constar nos anais: recuperar de uma desvantagem de dois golos ao intervalo marcando três sem resposta.
O palco foi o caseiro Estádio do Canindé aqui na megaurbe de São Paulo e o opositor foi o então líder da Segundona, o Guarani, clube com sede na vizinha (100 Km) cidade de Campinas.
Foi assim:1-0, 1-1, 1-2, 1-3, 2-3, 3-3, 4-3... espectacular!
Infelizmente fomos privados de assistir via Tv ao desafio (em substituição brindaram-nos com avitória do Vasco sobre o Fortaleza) mas os momentos mais emocionantes do encontro circulam pela net:façam favor.
Acrescente-se que à 14ª Jornada, a Portuguesa ocupa a 3ª posição (sobem à primeira divisão os quatro primeiros classificados) contabilizando 27 pontos contra 29 do primeiro, o Atlético-GO, e o Vasco da Gama é 5º classificado com 26 pontos [classificação].
| * Uma marginal Santa Comba Dão Granjal |
Em tempos divulgámos pelas salas de aula que a "ciência dos números" era uma Linguagem Universal. Pelo que parece os tempos mudaram e um número português será afinal bem diferente de um número espanhol ou, imagine-se, de um número brasileiro, angolano ou caboverdiano.
Claro que nada temos a intrometer-nos se a empresa proprietária do anúncio em questão exige que a leitura seja feita por um lusitano de gema, excepto se, bem entendido, for uma empresa pública porque aí estará a ir contra as normas comunitárias (pelo menos), mas o que nos parece estanho é colocarem esse quesito e, por exemplo, não ser exigido o nível mínimo de escolaridade (no entanto, talvez esteja subentendido em viatura própria porque para ter carro provavelmente conduz [ou dirige] e para o fazer certamente que sabe ler e escrever). Podendo parecer o contrário, esclareça-se que não nos passou pela cabeça que o item em questão tenha intenção discriminatória, xenófoba, só achámos engraçado, mais nada, aliás como um dia, já longe, achámos graça que um Banco preferisse homens a mulheres para os seus quadros, não devendo os estimados leitores catalogarem pejorativamente a instituição, devendo apenas levar em conta que os homens não solicitam licença de maternidade.
Bom, mas o que nos leva a publicar o dito é essencialmente publicitá-lo para os interessados [aqui em página da net e aqui no nosso arquivo do esnips] já que, em tempos de crise, sempre podem acrescentar uns cobres ao parco rendimento mensal, no entanto ficamos apreensivos com a publicação, com receio de que a ideia se espalhe demasiado e chegue aos ouvidos dos proprietários das empresas francesas, alemãs, luxemburguesas e espanholas, em suma da comunidade europeia, também de empresas sediadas na Suíça, nos Estados Unidos e no Canadá, no Brasil e na Venezuela, em Angola e Moçambique, na Austrália, em suma, por todo o mundo... ai, ai, os deuses livrem o pequeno rectângulo de tamanha catástrofe: ver-se-ia obrigado a pegar em armas e ir tomar a Olivença que lhe pertence de direito próprio, expulsar de vez as gaivotas e povoar as Berlengas e até as Desertas e as Selvagens do reino de D. Alberto João.
No Domingo passado o Periquito deu três valentes bicadas no Mosqueteiro.
A agravar a situação, mosqueteiro Ronaldo, agora mais conhecido por El Gordo, fracturou a mão esquerda que o impedirá de dar o contributo à equipa por uns jogos.
Como curiosidade anote-se que, segundo sondagem, triplicaram as preces a São Jorge.
Vem aí Agosto, por excelência o mês das férias em Portugal... atrevemo-nos a dar uma sugestãozinha com cheirinho bem brasileiro!
clicar em cada uma das imagens
Esclareça-se desde já que sou um crítico dos [incivilizados] métodos utilizados na conquista de novas terras pelos navegadores/descobridores e desbravadores/exploradores (por aqui também conhecidos como bandeirantes) de antigamente onde, como é lógico, incluo todos os Gamas e Cabrais que tornaram grande a História de Portugal, mas aos quais "absolvo" porque afinal era prática corrente na época e a civilização europeia não entendia outra forma de conquista que não fosse a subjugação pela força. Aliás, não esquecer que a brava gente que zarpava da Ocidental Praia Lusitana rumo aos novos mundos até tinha o beneplácito divino visto que, em verdadeiro contra-senso, nas caravelas tomava assento um representante do Papa, por si representante de Deus na Terra, com a missão de Propagar a Fé e converter os infiéis... nem que fosse à paulada, como subentendemos. Claro que com tais acções do conquistador/colonizador europeu, algumas a raiar a barbárie, os povos autóctones, afinal os indígenas, foram amputados de suas crenças e culturas (também riquezas), brindados com doenças por si desconhecidas e se resistiam sofriam na pele a rebeldia chegando-se ao extremo de, literalmente, fazer desaparecer do mapa etnias completas. Verdadeiros genocídios que o passar dos séculos tem tendência a branquear (outros tempos... ouve-se dizer) e a colocar nas gavetas do esquecimento, mas que todo o homem de senso deve ter sempre bem presente e, diga-se num aparte e em opinião estritamente pessoal, que se algum dia eu chegasse a lugar representativo do meu país não teria pejo algum em pedir desculpa aos povos colonizados e aos escravos trazidos à força dos seus reinos africanos. É certo que muitos me dirão que são utopias de um mau governante em relações exteriores ou negócios estrangeiros, mas a verdade é que a consciência do homem apolítico dormiria (e governaria) melhor.