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Directamente (ou quase) do avião que transporta a Selecção de Todos Nós para a Hungria, o Todos Somos Portugal apresenta-nos o Estádio Ferenc Puskas (em Budapeste) onde se vai realizar a primeira das três finais [Quarta-feira, 19:45 horas portuguesas] que (ainda) nos podem levar à África do Sul.
Em entrada onde também nos é recordada a equipa lusa que defrontou a Hungria na Luz e garantiu a ida ao Euro 2000 (cremos que com vitória por 3-0 com golaço de Rui Costa) o caro amigo Carlos Godinho remata com um desejo que é igualmente verdadeiro golaço: que a memória deste extraordinário praticante [Puskas] ilumine os nossos jogadores.
Assim seja.
...que em Portugal se tome por norma o exemplo que vem de Roma!
O meu amigo Mário, d' A Chama do Dragão, anda desiludido. Diz-nos em entrada (a última?) que está farto de futebol. Depois de "cascar" em adeptos, dirigentes, televisões e até nas conversas em redor da mesa de café, informa-nos da sua imediata forma de luta: resistência passiva a este fenómeno degradante da condição humana. Tão desanimado está com o "fenómeno futebol" que se riscou de sócio e deixou de ter banco privativo na catedral azul do norte. Em suma, numa tentativa de paz com a própria consciência, quer deixar de fazer parte da engrenagem, embora, claro, não deixe de apoiar os seus dragõezinhos (e faz bem, pois parece que este ano vão precisar bastante).
Dou-lhe todas as carradas de razão do mundo, mas em verdade vos digo, caros leitores e amigos, que me sinto deveras triste por ver assim o amigo que conheci já lá vão 20 anos aquando da passagem de ambos por terras do Douro (ele a espalhar os impérios de antigamente e eu a tentar desmistificar que os números e as incógnitas são inimigos) e cuja amizade resistiu aos desencontros de emblemas. Sendo assim, e em prol da amizade que nos une, senti-me na obrigação de fazer uma entrada carregadinha de ar jovial e fresco dedicada ao amigo Mário. Que, nem que seja por momentos, o sorriso volte e que tenha esperança que um dia, com belas e subtis mudanças, talvez o futebol se possa tornar bem mais atractivo e gostoso.
... para que os mais novos entendam a razão de um português se chamar Maniche, nome mais próprio de um dinamarquês.