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Há 30 anos estas fotos eram irrealizáveis.
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Com efeito por essa altura [entre 1948 e 1990] imperava na África do Sul um regime de segregação racial [Apartheid] que impedia que brancos e negros partilhassem dos mesmos lugares. Claro que seria impensável tocarem-se. Uma minoria branca dominava e as outras etnias eram tratadas abaixo de cidadãos. Em 1990 foi declarado o fim do apartheid e em 1994 realizaram-se eleições livres. Nascia o o autodenominado país do arco-íris.
Protegidos pela Bandeira jovens em Lisboa puxam pela Selecção durante o desafio frente à Costa do Marfim.
Nem todos são do contra e deixam-se patrioticamente ser contaminados.
Ainda sem denominação oficial [porque não varilusa?] a doença é garantidamente benigna e recomenda-se.
Não sabemos se bom se mau, este empate. O tempo o dirá. Os marfinenses marcaram em cima e, quanto a nós, abusaram da força física com entradas viris, algumas a passar das marcas, contudo, com o beneplácito da apitadeira uruguaia. Verdade seja dita que houve uma ou outra entrada dos portugueses também merecedora de reprovação. Em suma, jogo fechado, táctico, com poucas jogadas bonitas e poucas ocasiões de golo, excepto aquela que ainda temos atravessada na garganta que esbarrou no poste direito da baliza africana. Se este petardo de Cristiano Ronaldo tivesse entrado talvez estivéssemos agora muito mais contentes, mas nada está perdido e a Selecção das Quinas depende de si própria, embora se anteveja luta renhida com a Costa do Marfim e, quem sabe, também com o Brasil. A próxima jornada já poderá esclarecer algo mais.
É sempre bonito de se ver respeito, quiçá também amizade, entre adversários.
Foto belíssima que mascara a perigosidade do ar respirável.
Não chove em São Paulo [essa regakia acontece no Verão] e a taxa de humidade relativa do ar baixa para níveis a merecer atenção da parte das autoridades e cuidados da parte da população
O craque Zico voltou ao futebol e ao Brasil, agora com funções de director desportivo do seu clube de sempre: o Flamengo do Rio de Janeiro. Na Terça-feira foi o primeiro dia de trabalho, o primeiro contacto com jogadores tendo como companhia a Presidente do clube.
Em desafio que se antevia fácil para os brasileiros, o golo norte-coreano perto do final deixou preocupados os comentaristas desportivos mais pessimistas levando-os a antever cenários catastróficos. Quanto ao jogo-jogado, a sensação de vitória da canarinha pairou sempre no ar e nunca esteve em causa [cremos que se o golo asiático tivesse acontecido mais cedo, provavelmente a reacção brasileira partiria para a goleada], contudo o "adormecimento da equipa" na parte final [que permitiu o golo norte-coreano] deixou até o torcedor mais entusiasta um pouco apreensivo em acima de tudo, ansioso para ver a capacidade de resposta frente a uma selecção mais cotada como a da Costa do Marfim. Domingo se verá. Entretanto na classificação, que em termos bem práticos é afinal quem vai determinar o apuramento para a fase seguinte, a Selecção do Brasil colocou três [importantes] pontos e lidera isolada.