Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Em Lisboa, Teresa Paixão e Helena Pires unem-se pelo matrimónio. O primeiro emtre pessoas do mesmo sexo realizado em Portugal.
Quando liguei a "máquina" logo pela manhã reparei que tinha um visitante de Israel. De início, e porque estávamos os dois online, senti desejo de "batermos um papo". Senti vontade de perguntar-lhe a sua própria opinião sobre o modo de agir [desumano] dos seus governantes. Contudo, depressa a vontade se volatizou só de me lembrar do que é capaz o serviço secreto israelita e de cujas acções tomei conhecimento graças à leitura de um livro [deixado emprestado por terras do Douro] escrito por dissidente da Mossad, nome que dá título ao livro, um agente executor [cinco escolhidos após treino de cinco mil] que se refugiou no Canadá se a memória não me falha. Estaria Voz do Seven a ser visitado por um ilustre agente trazido por onda de navegação tresmalhada?
Meio a sério, meio a brincar, é bom dizer-se que nada me espanta neste mundo, mas entendam-me bem e levem em consideração que nada tenho contra o povo judaico, para mim tão igual quanto o árabe ou o celta, celtibero ou só ibero, sei lá, de onde eu devo descender, não sei, nem é para mim relevante... o que eu não sei é explicar [e não me pergunteis porquê] é porque não gostei de ver a bandeira de Israel no "meu" Voz do Seven. O direito de gostar ou não gostar me assiste, aliás o mesmo direito que o assiste "a ele" de me visitar. Tenho dito.
A certa altura na página da wikipédia sobre o Zimbabwe lemos: "...quando em 1607 o monarca do Estado concede aos portugueses a exploração do subsolo da área..."
Ora, observando a foto publicada [que se reporta ao desafio particular entre as selecções do Zimbabwe e do Brasil [0-3], note-se bem] assaltou-nos a dúvida se ficaram assim tantas marcas da passagem lusitana por aquelas paragens, afinal fomos os primeiros europeus a pisar aquele solo, dada a inusitada presença de dois adeptos torcedores vestidos com a camisola [camisa] da Selecção Nacional Portuguesa. Bom, mas a verdade será que, caros amigos e amigas, a Selecção Portuguesa é já conhecida no mundo, não tenhais dúvidas algumas.
Ah... sinceramente que o nosso descuido até pode dar a ideia de desinteresse, mas não quereis lá ver que nos esquecemos de fazer entrada própria ao desafio que opôs as selecções de Portugal e dos Camarões? Bom, já não é novidade para ninguém mas aqui fica o resultado: 3-1 a favor das cores verde-rubra e, mui sinceramente, gostámos do ensaio.
[ou o carinho com que nuestros hermanos nos vêem]
Sempre ouvi dizer que de Espanha nem bom vento nem bom casamento. Se quanto ao vento nunca me apercebi, já quanto ao casamento sabe-se que nos dias de hoje é uma perfeita idiotice, contudo temos que compreender que Portugal e os portugueses sempre temeram perder a independência para o gigante seu vizinho e um dos modos de a perder seria através do casamento se rei lusitano não deixasse descendente varão e sua filha tivesse juntado os trapinhos com rei castelhano. Curiosamente os casamentos entre os fidalgos dos dois povos eram muitas vezes desejados como arma diplomática para manter ou selar a paz e também por questões estratégicas, mas a desconfiança do Povo é que veria essas uniões sempre com um pé atrás. No entanto é bom recordar uniões em que o Povo Português teria gostado bastante, em que os reis portugueses fizeram Rainhas de Portugal donzelas que amavam o Povo e eram por ele amadas: uma dessas Rainhas que salta à memória de todos nós lusitanos é a ainda amada e venerada Rainha Santa, afinal Isabel de [Reino] Aragão que casou com D. Dinis, o Lavrador.
Bom, mas águas passadas não movem moinhos como diz o Povo com a razão que lhe assiste, o que lá vai lá vai e o que ficou é para entreter os historiadores, porque se nos tempos de antanho fomos povos que lutaram árdua e barbaramente durante séculos, hoje portugueses e espanhóis são dois povos mais que amigos, irmãos, tanto que da nossa parte, lusitanos, frequentemente se usa a carinhosa expressão em castelhano para definir os nossos umbilicais vizinhos: nuestros hermanos.
um clique permite aceder ao documentário
E nuestros hermanos retribuem-nos principescamente com uma das recompensas mais belas que eu lusitano recebi até hoje: um documentário sobre Portugal [soberbamente] produzido pela Radiotelevisão Espanhola, a TVE. De título PARAÍSOS CERCANOS [paraísos vizinhos] define-se como DOCUMENTAL DE VIAJES, DEDICADO A PORTUGAL, DONDE SE VISITAN LOS LUGARES DE MAYOR INTERÉS TURíSTICO DEL PAíS [documentário de viagens, dedicado a Portugal] e oferece-nos 56 minutos de um Portugal belíssimo.
Curioso e digno de destaque é a forma descomplexada como é abordado o Mosteiro da Batalha [Mosteiro de Santa Maria da Vitória] sabendo-se que foi erigido "como agradecimento à virgem pela vitória na Batalha de Aljubarrota", batalha célebre, a jóia da coroa das vitórias em batalhas, cantada e recantada aos portugueses e onde os castelhanos foram copiosamente derrotados.
Em fim de crónica mais não resta do que o agradecimento do tamanho do mundo a nustros hermanos pelo documentário que nos oferecem e, essencialmente, pela forma simpática e carinhosa com que olharam para a pequena Lusitânia e seu Povo.
Que viva España, ora pois.
... e a teimosia!
Atente-se que não estamos perante mera imagem desenhada para jornal ou revista e sim perante cartaz publicitário colocado no exterior [outdoor, né?], nas ruas de Campo Grande cidade capital do Estado do Mato Grosso do Sul, pago por um grupo de amigos que lutam contra as drogas, nomeadamente o crack, e, segundo o comentário no blog do Juca Kfouri, também contra a teimosia.
Genial, convenhamos, e mais uma vez se comprova que o nosso seleccionador Queiroz é um felizardo nas críticas que recebe.
... de leste a oeste a obsessão do regresso a passados tenebrosos. Vá lá entender-se esta gente!
[já lá vai um mês, mas não é por tal que deixa de ser actual]
A beldade eleita é do estado de Minas Gerais e responde pelo nome de Débora Lyra.
clicar para ver álbum de fotos