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[já] ultrapassei os 20 dias sem fumo.
Não venho cantar vitória apenas dizer como vou indo!
[não havia necessidade, diria Diácono Remédios]
... menina ao colo da mãe é confrontada com a triste realidade das cidades onde a violência impera: o cadáver de um homem despejado de qualquer jeito na sarjeta é olhado com total indiferença dos passantes.
Foi em 12 de Novembro de 1991 [há 19 anos, portanto] que o mundo acordou para uma realidade, até então, escondida. Naquele dia, muitos estudantes deslocaram-se à missa do jovem Sebastião Gomes, assassinado semanas antes. Depois o destino foi o cemitério de Santa Cruz, em Díli, capital de Timor-Leste antiga colónia portuguesa e que à data dos factos estava sob ocupação da Indonésia.
lembrando as vítimas do Massacre - clicar para ampliar
Este Massacre de Santa Cruz marca o início da derrota da ocupação Indonésia. Asimagens captadas por Max Stahl, jornalista que na altura estava ao serviço da Yorkshine Television, sensibilizaram a comunidade internacional para a dramática situação do povo timorense. Os acontecimentos:
... presença em massa de estudantes na missa em honra do jovem Sebastião Gomes (semanas antes, este mesmo jovem fora assassinado pelas tropas indonésias, durante uma vigília, junto à Igreja Motael)... após a missa rumaram até à sua campa, no cemitério de Santa Cruz, em Díli onde aconteceu o massacre... soldados indonésios dispararam indiscriminadamente sobre a multidão que se manifestava no cemitério... o que mais se retém das imagens televisivas é, entre muitas outras, o som das sirenes e o rapaz ferido a esvair-se em sangue, ajudado por um amigo... além do som das metralhadoras é também audível as orações dos sobreviventes do massacre... e gritos, muitos gritos: 271 mortos, 278 feridos e 270 desaparecidos [innotícias.sapo.tl, portal redigido em português e em tétum].
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