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Justificação ante a Mãe-Terra

por neves, aj, em 01.02.07

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Ditosa Santa Comba

Antes de mais... diz-me se gostas desta tua panorâmica. Vê lá tu ao ponto que chegou a minha distracção já que só agora mandei fazer scanner (escanear como já se diz) dessa foto que viajou comigo e cuja autoria desconheço. Vai sempre a tempo, não é verdade? Ah... lembro-te que se clicares sobre ela poderás apreciar-te melhor, em tamanho ampliado.

Bom... vamos ao que interessa, vamos ao que me trouxe a ti já que aos mais distraídos até poderá dar a ideia de que me tenho esquecido de ti, amada Santa Comba, mas tu bem sabes que isso jamais acontecerá excepto em eventual partida maléfica dos destinos da Natureza que me possa avariar a mente.

É verdade que não tenho falado muito de ti e muito menos para ti (oh... quão é belo e o quão me sinto bem ao dirigir-me directamente a ti e especialmente na segunda pessoa do singular), mas é um facto que isso é só aparentemente visto que quando falo sobre algum dos teus filhos ou algo quefaz parte de ti ou até mesmo se foco acontecimento que se passa no teu seio, inevitavelmente estou a evocar-te, não concordas? Bem a propósito tenho a confessar-te que estou inteiramente do teu lado e que tal como tu também me sinto entristecido que se encham páginas de jornal com constantes trocas de galhardetes entre alguns dos teus filhos.

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A minha condição de filho-ausente fisicamente não me permite ter uma visão mais apropriada e como tal não tomo partido, aqui referido, note-se bem, como não poder nem dever emitir opinião, mas que as respostas e contra-respostas que leio são dignas de folhetim, lá isso é uma verdade. Sabes perfeitamente, Mãe-Terra, que sou pelo progresso e acredito que este se atinge pelo diálogo, por isso eu quero pedir aos meus irmãos-conterrâneos, que dialoguem, que façam política construtiva (desprezando as quezílias) discutindo assuntos importantes sempre em prol de ti ó cidade, que misturem os pontos de vista de cada uma das partes e que tirem, qual coelho de cartola, o melhor para ti, cidade de Santa Comba Dão, e para todos os teus filhos.

imagem de satéliteDesculpa-me. Desviei-me do trilho que idealizara já que o que pretendia era apenas justificar-me com a falta de escritos por causa de umas arrumações que ando a fazer aqui neste nosso espaço onde tu és uma das prioridades. Vem a propósito lembrar-te que tive cuidado esmerado em embelezar a tua sala de visitas, aquele compartimento que preparei aqui no Voz e que permite ao visitante viajar até ti das mais diversas maneiras. Vai até lá e diz-me se gostas, não esquecendo que te podes observar lá do alto, bem do alto.

Mais nada por agora, amada Santa Comba. Aquele abraço mui especial para ti, para os Santacombadenses residentes e ausentes e também para todos aqueles que se sintam afeiçoados por ti.

Post-scriptum – convidei o sr. Carlos Ribeiro, um dos teus filhos que vai guardando em memória fotográfica muitos dos acontecimentos que desfilaram por ti, a construir álbum aqui no Voz... esperemos que ele aceite e assim poderemos mostrar ao mundo essa tua faceta um pouco desconhecida e que não consta dos postais ilustrados ou turísticos.

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publicado às 09:31


2 comentários

De Neves, AJ a 18.02.2007 às 11:21

Caro Manuel
Terás um pouco de razão quando afirmas que a inspiração para escrever o que escrevo se deve à ausência. Sabes, a ausência física faz-nos ver as coisas de outra maneira e só desejamos que tudo esteja bem com a nossa MÃE-TERRA. Isto, claro, se a amarmos e não vermos outra coisa à nossa frente que não o seu progresso, o seu bem-estar e dos seus filhos, naturais ou residentes, presentes ou ausentes. Gostamos e sentimos orgulho que ela seja notícia, mas pela negativa jamais... venha de lá ou daí o mais douto que me diga que de lutas partidárias se aproveita alguma coisa. Da discussão política, acredito que sim.
Sei, aliás, acredito que as minhas humildes palavras já foram lidas pelos gladiadores como lhes chamas, mas não creio que a agressividade escrita pare (se ficarem só por aqui já não é mau de todo).
Apesar de a tal não ser obrigado sempre vou dizendo que continuo com as minhas convicções (o Atlântico e nem o avançar da idade mas fez perder e diria até que perante o avanço da desigualdade, da intolerância, da prepotência dos donos do mundo, a minha utopia cresce cada vez mais) e a mim pouco me importa agora que seja A, B ou C a fazer progredir a MINHA TERRA...sobre isto, muito haveria a falar, mas a título de semelhanças que tiro por aqui, os políticos deveriam lembrar-se que eles são representantes do Povo, que não são eles (só) que constroem ou que fazem... já sei que me vais dizer que a utopia não leva a lado nenhum e eu também sei disso, mas como já é tarde demais para me tornar político a tempo inteiro, sempre vou desabafando.
Olha... aquele abraço e desculpa por só hoje responder a teu comentário

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