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Cardos e Prosas

por neves, aj, em 14.03.09

... que as "entrelinhas" de uma pesquisa qualquer trouxeram até mim fazendo-me recuar alegremente no tempo, décadas, e a escrever entrada que embora breve vai carregada de prazer.

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Claro que quando encontrei os Cardos, eles como se transformaram em rosas sem espinhos e de imediato fui levado, entre prosas versos e outras coisas mais, a recordar aquela carinha laroca aparecida no final dos anos 70 como locutora nos televisores da RTP onde morava a mais rasgada das bocas, vermelha de batom, que inspirou José Vilhena (servindo-se da malícia que sempre o caracterizou) a chamar-lhe de Boca do Inferno.
Seu nome, Manuela... Manuela Moura Guedes, que na altura encantava novos e velhos não só pela forte dicção colocada na leitura do noticiário como pela irreverência mostrada nas reportagens, para além dos atributos apontados, claro, e que um dia teve a feliz ideia de fazer breve incursão pela canção e entoar os versos dos Cardos e Prosas em videoclipe onde aparecia romanticamente enroscada em si mesma junto a uma lareira em fogo.
Diga-se que procurei, durante horas, mas do videoclipe nem sombras. Lamento. Houvesse tecnologia apropriada para vos oferecer as imagens que ainda correm na minha memória e veríeis que há quase 30 anos (a canção foi editada em disco em 1981) já se faziam coisas deveras interessantes. Entretanto fiquei a saber que o poema é da autoria de Miguel Esteves Cardoso e que, curiosamente, a Manuela é membro do selecto clube dos NASCIDOS 55 a que eu também tenho o privilégio de pertencer.
Pronto... eis FORAM CARDOS FORAM PROSAS pela voz de Manuela Moura Guedes, quando ainda nem os vinte e cinco anos tinham chegado, e que pode ser acompanhada em coro já que o poema de MEC também faz parte da nossa oferta.


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publicado às 22:16




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