
clicar na fotoDivulgamos a data com o pensamento dirigido aos jovens, principalmente àqueles que nunca experimentaram, dizendo-lhes que não o devem fazer porque para sair pode ser um problemão. Que acreditem numa alma que experimentou o cigarro quando jovem, se agarrou a ele como sôfrego de fé à religião e agora tem imensa dificuldade em o largar, porque afinal o tabaco provoca dependência. Que memorizem ainda que esta mesma alma nunca proibiu a filha de fumar (não tinha esse direito já que lhe dava o mau exemplo), mas curiosamente também não lhe pediu para não fumar. Apostou. Apostou com ela que, o mais tardar, aos 18 anos fumaria. Como bom jovem que se prezou ser, contrariou o pai, e hoje, passada que é quase uma década da maioridade, com muito orgulho diz que ganhou a aposta e não caiu na mesma asneira do pai.
Para outros, para os mais velhos, especialmente para aqueles que deixaram e que agora chamam de fracos e outras coisas mais os que ainda não deixaram, também temos recadinho: fumar ou não fumar é uma questão pessoal que só diz respeito ao próprio(a) tendo este apenas como dever o de não incomodar o seu semelhante. Desde que cumpra então que se calem as vozes conselheiras e moralistas (e até economicistas da bolsa dos outros) sobre os malefícios do tabaco, porque estamos bem crentes que não deve haver fumador inveterado que não saiba o mal que o tabaco lhe faz. Diariamente o experimenta, principalmente pela manhã.
Em suma, o fumador (ou fumante como por aqui se diz) merece respeito, igual respeito ao não fumador, e de modo algum deve ser marginalizado e ridiculariizado como entrou na moda em certos sectores sociais.