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A opinião de PEDRO GUINA
O falecimento do rei da pop
Há pessoas que se destacam na música por serem verdadeiramente fora se série. Essas pessoas, muito poucas marcam gerações. De facto, os anos 80 foram musicalmente fora de série, com grandes nomes e grandes bandas que ainda hoje, passados tantos anos continuam a encher estádios.
Mas desses muitos vultos dos anos 80, cuja qualidade musical ainda hoje é apreciada, há alguns que se destacaram por serem verdadeiramente brilhantes e verdadeiros animais de palco: é o caso dos Queen, da Tina Turner, da Madonna ou do Michael Jackson.
Não há dúvida que, principalmente estes, marcaram gerações. Os Queen ainda hoje passados quase 20 anos da morte de Freddie Mercury continuam a passar diariamente nas rádios. A Tina Turner terminou recentemente uma digressão mundial que encheu estádios vários dias nas várias cidades por onde passou (pena, não tão visitado Portugal).
E não há dúvida que os anos 80 estão mesmo na moda. Grandes bandas e grandes interpretes, voltam aos grandes concertos. É o caso de Madona, Tina Turner, AC/DC, The Eagles (que actuarão brevemente em Portugal), The Cure ou até os Roxette que preparam o seu regresso.
É que estas pessoas continuam a ter os seus fãs, que continuam a ouvir os seus discos e a ver os seus vídeos.
Neste contexto, Michael Jackson preparava o seu regresso com uma digressão mundial e a edição de dois novos discos. Na verdade, tal cantor foi um dos grandes ícones dos anos 80 e 90. Com a sua música e a sua dança, rapidamente se tornou um exemplo de um estrondoso sucesso, tendo o álbum "Triller" sido o mais vendido da história da música.
Afastado dos palcos desde 1993, o regresso parecia ser glorioso. Contudo, a morte repentina no passado dia 25 de Junho, colocou tudo por terra. O anúncio da morte do cantor fez com que a internet perdesse velocidade dado o número de acessos em busca da confirmação da triste noticia. As televisões trataram-no como ele bem merecia, com reportagens, entrevistas etc., sendo o seu funeral um dos directos mais vistos do mundo, batendo mesmo o funeral de Kenedy ou da princesa Diana.
Infelizmente, Michael ultimamente já aparecia bastante debilitado fisicamente, pois que se havia submetido a inúmeras cirurgias plásticas que culminaram na sua mudança de cor de pele,.
É certo que da sua música não surgiu nenhum "hino" como "We are the champions" dos Queen, "The best", de Tina Turner, ou "The final countdown" dos Europe, mas uma coisa é certa, tal como os Queen, Jackson seguramente que continuará a ser ouvido diariamente nas rádios e a vender milhões de discos.
Pedro Guina
Advogado
www.pedroguina.blogspot.com