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Esclareça-se desde já que sou um crítico dos [incivilizados] métodos utilizados na conquista de novas terras pelos navegadores/descobridores e desbravadores/exploradores (por aqui também conhecidos como bandeirantes) de antigamente onde, como é lógico, incluo todos os Gamas e Cabrais que tornaram grande a História de Portugal, mas aos quais "absolvo" porque afinal era prática corrente na época e a civilização europeia não entendia outra forma de conquista que não fosse a subjugação pela força. Aliás, não esquecer que a brava gente que zarpava da Ocidental Praia Lusitana rumo aos novos mundos até tinha o beneplácito divino visto que, em verdadeiro contra-senso, nas caravelas tomava assento um representante do Papa, por si representante de Deus na Terra, com a missão de Propagar a Fé e converter os infiéis... nem que fosse à paulada, como subentendemos. Claro que com tais acções do conquistador/colonizador europeu, algumas a raiar a barbárie, os povos autóctones, afinal os indígenas, foram amputados de suas crenças e culturas (também riquezas), brindados com doenças por si desconhecidas e se resistiam sofriam na pele a rebeldia chegando-se ao extremo de, literalmente, fazer desaparecer do mapa etnias completas. Verdadeiros genocídios que o passar dos séculos tem tendência a branquear (outros tempos... ouve-se dizer) e a colocar nas gavetas do esquecimento, mas que todo o homem de senso deve ter sempre bem presente e, diga-se num aparte e em opinião estritamente pessoal, que se algum dia eu chegasse a lugar representativo do meu país não teria pejo algum em pedir desculpa aos povos colonizados e aos escravos trazidos à força dos seus reinos africanos. É certo que muitos me dirão que são utopias de um mau governante em relações exteriores ou negócios estrangeiros, mas a verdade é que a consciência do homem apolítico dormiria (e governaria) melhor.