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1 de Abril de 2007 | Há 3 anos metemo-nos nisto. Verdade seja dita que de início lamentámo-nos por termos escolhido o weblog.com.pt. Ao contrário da maioria dos sítios hospedeiros como o blogger ou o sapo, neste é imperioso colocar as entradas em linguagem html. Tivemos que buscar, procurar e ler bastante. Aprendemos alguma coisa. O trabalho com cada uma das entradas era enorme e cansativo e, na correcção, perdíamos horas à procura dos erros cometidos, mas num momento de felicidade descobrimos que o programa FrontPage fazia a conversão para aquela linguagem. Tornou-se, assim, menos trabalhoso, muito menos, e é onde agora mesmo estamos a escrever, só se tornando necessário fazer uns retoques para darmos aquele cunho especial que afinal passa a identificar-nos. Recuando no tempo fomos ao arquivo ler as mensagens trocadas com a equipa do weblog.pt e não pudemos deixar de esboçar um sorriso... vejam só que logo após a nossa inscrição e já com o endereço electrónico do Voz nas mãos (a url) não sabíamos sequer entrar no seu âmago, naquilo que chamamos nós de esqueleto... do outro lado do Atlântico, o Paulo Querido enviou a palavra salvadora a acrescentar: privado. Queimámos a pestana durante dias, semanas, às voltas com o raio dos templates (os modelos), depressa correu um mês e depois de o nosso xará da Vila Dianteira nos ensinar a hospedar fotos, resolvemos então marcar a inauguração oficial do Voz para 1 de Abril, propositadamente por ser o Dia das Mentiras. Corria o ano de 2004. Contudo, o Voz tornou-se uma verdade e nele não se escrevem mentiras nem se especula, embora, confessamos, muita coisa que nos corre nas veias seja propositadamente enviada (pelo censor que ganhou senso) para a gaveta dos pendentes que, tantas vezes, se tornam eternamente esquecidos... tudo em prol da harmonia entre as gentes e acima de tudo em prol do amor emparedado em terras beirãs. Não se julgue que é medo, como, provavelmente, ajuizaram os autores dos dois mails que recebemos "criticando-nos" por não focarmos os acontecimentos últimos na nossa terra-mãe, matéria mais que inevitável para ser comentada por um santacombadense. Não o fizemos... por ora. A seu tempo, talvez. Razões? Provavelmente por a matéria estar em fusão e necessite ainda de passar por uma calmaria. Que arrefeçam as paixões, já que de paixão se trata, porque quem deseja voltar aos tempos da sardinha a dividir por três que nos eram relatados por nossos pais? Nossos pais não nos mentiriam certamente e o verdadeiro êxodo de portugueses em busca de pão em países estrangeiros é prova evidente. Sempre em cima, o maléfico censor manda-nos agora calar (à boa maneira de outros tempos) e impõe-nos para nem sequer falarmos do isolamento (na Europa e no Mundo) a que estávamos votados e para nem sequer lembrar aos mais novos que, numa tentativa vã e orgulhosa de manter um regime político obsoleto e economicamente falido passe o ouro armazenado, foi alimentada uma guerraparanóica e completamente desnecessária que matou milhares de jovens e estropiou outros mais, jovens que na altura eram tão jovens e sonhadores quantos os de agora. Já entenderam a nossa luta, caros leitores? Fiquemos então agora por aqui... agradecendo, no entanto, a abertura dada pelo nosso censor permitindo assim ao redactor que ele mostre publicamente, entre linhas e aos pedaços, a sua maneira de ver as coisas. Ah... e osparabéns? |