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A minha intenção era apenas informar que a tua Feira Semanal ocupa novo recinto, mas tu já sabes que me perco quando falo de ti, porque
Sabes... hoje, enquanto almoçava, o carteiro trouxe-me uma prenda tua. Desnecessário será dizer-te que, contrariando as regras educacionais que recebi, tratei logo de arrumar um espaço à mesa para dar a primeira vista de olhos pelo teu Boletim Municipal desprezando assim e completamente as sobras do almoço de ontem, frango e batatinhas assadas acompanhadas por arroz branco e uma fresquinha salada de agrião, por sinal uma comidinha bem portuguesa, beirã, santacombadense... elas, as asas e as coxinhas, bem poderiam esperar quietinhas, ora, e o mais grave que lhes poderia acontecer seria transformarem-se novamente em sobejos, não achas? Muito me encanta saber de ti, mas acredita que fico completamente enfeitiçado por te poder tocar com meus dedos e guardar-te religiosamente no móvel que sustenta o aparelho da televisão onde o teu Boletim Municipal toma assento ao lado dos exemplares do Defesa da Beira que, há uns tempos a esta parte, vou recebendo graças à amabilidade de um teu filho, meu irmão, também ele ausente em terras bem distantes do teu seio. Para dar ênfase ao que acabei de dizer recordo-te que a missiva tradicional em papel tem enormes vantagens ante os produtos das novas tecnologias já que ela pode chegar democraticamente a todo o lugar e a toda a gente e, no que a nós interessa, o teu Boletim e aquele semanário podem então circular em qualquer praça ou rua pelas mãos de alguns amigos que agora fazem parte do meu círculo de relacionamento. Conto-te isto porque espero que te sintas tão orgulhosa quanto eu por poderes ser conhecida e admirada aqui deste lado do Atlântico a oito mil quilómetros de casa não apenas e somente por um facto sonante ou mediático mas por tudo que as páginas daquelas publicações possam revelar. Das novas que o carteiro me trouxe algumas de facto já não o eram, mas uma delas chamou-me a atenção lembrando-me logo que ainda não tinha colocado uma entrada a anunciar que a Feira Semanal tinha deixado, finalmente, de provocar o caos e já funciona no seu novo, e próprio recinto, e cuja beleza eu tenho orgulho em divulgar através de fotos que busquei na versão on-line do jornal bimensalVoz do Dão. Aquele abraço ditosa terra-mãe, abraço bem enorme que englobe todos os teus filhos, meus conterrâneos.... aos pouquinhos de cada vez, te quero mostrar que jamais me esquecerei de ti ditosa Santa Comba e (também) te dizer que uma das minhas prioridades é projectar o teu nome, enorme e maior que outro qualquer que se possa alevantar
... (também) aos pouquinhos de cada vez e em orgulhosa humildade de filho quero sempre enaltecer-te perante o mundo dando a conhecer-te pelo que realmente és num todo global e não apenas por este ou aquele facto
... (ainda) aos pouquinhos de cada vez é sempre meu desejo descrever e mostrar as tuas belezas e encantos, os outeiros e as encostas, os rios e as ribeiras, narrar passagens da tua história e cantar com enlevo emcrónica as figuras marcantes do teu quotidiano, gente humilde e anónima mas teus filhos, já que santacombadenses são todos aqueles que trouxeste no ventre ou que chegaram até ti e se aconchegaram no teu farto colo.</a>
Antes de me despedir e já que estamos numa onda de divulgação, será importante revelar aos interessados, leia-se aos que por ti nutrem amor cara Sta Comba, que o teu Boletim Municipaljá navega pelas ondas da rede e que os visitantes do sítio oficial da nossa Câmara também têm à disposição três pequenosvídeos promocionais das tuas belezas. No entanto (é obrigação fazer o reparo) nota-se a ausência de um álbum de fotos que te retrate superiormente, apesar de que me parece que a denominada Galeria Multimédia (no Brasil, multimídia) ainda estará em desenvolvimento, assim parece provar a impossibilidade de acedê-la através do respectivo ícone.