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Ontem Portugal foi notícia por cá.
Todo o mundo ficou a saber que lá pela santa terrinha, "país tradicional e maioritariamente católico", o Parlamento tinha aprovado o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Foi proclamado também para quem quis ouvir que a adopção por casais homossexuais não foi contemplada no "pacote" e que esta medida parlamentar para ser Lei necessita do SIM do PR, Cavaco Silva, o qual a pode vetar. Veto que é possível já que é sobejamente conhecido o conservadorismo do Presidente da República, mas para não entrar em conflito com a maioria parlamentar, enviará talvez, qual Pilatos, a batata quente para o Tribunal Constitucional visto que não desejará, de maneira alguma, sentir virada contra si a fúria de padres e bispos nas homilias dominicais... e tenhamos em atenção que certamente sua excelência deseja a reeleição.
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Pessoalmente, como diria o Povo, "não nos aquenta nem arrefenta", nada temos contra a abertura do "casamento de papel passado" a casais não tradicionais. Que nos interessa a nós que os nossos vizinhos vivam em união de facto ou casados com certidão, sejam eles um "casal tradicional" ou "casal diferente"? Problema deles. Cremos que tal como a questão do homossexualismo que foi tabu que já passou à história, esta do casamento vai impor-se naturalmente. Aos poucos. É tudo uma questão de tempo. Ademais, o Planeta vai continuar a rodar para o mesmo lado.