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A luta em protesto ou em defesa de melhores condições é um direito... o diálogo é um dever!
O Brasil vive momentos digamos que conturbados com algumas classes sociais em luta, especialmente na cidade de S. Paulo. Não nos compete analisar, unicamente relatar e especialmente desejar que o bom senso impere. Sinceramente que nos assusta, apesar de não estarmos de maneira alguma envolvidos, a situação na Universidade de São Paulo onde estudantes estão barricados na Reitoria. As ameaças de uma intervenção policial já se fizeram ouvir e é aqui que tememos pelas consequências. Quem não recorda Paris, Maio de 1968 ou mesmo Coimbra 1969 [fotos]? Que o diálogo exista e que se chegue a consenso sem necessidade de alguma das partes gritar vitória. A questão, ouvimos nos noticiários, prende-se com a publicação de um decreto governamental do Estado de S. Paulo que pode, segundo os estudantes, colocar em causa a autonomia universitária. Funcionários da USP, a Universidade, também se solidarizaram com os estudantes e estão em greve. Greve que atinge osvários pólos espalhados pelo Estado onde igualmente os estudantes protestam. Ontem ouvimos, e observámos via TV, que os professores da mesma universidade reunidos em Assembleia decidiram também juntar a sua voz e entraram em greve.
Entretanto, professores da rede estadual (S. Paulo) também se dizem em mobilização constante e embora não optassem pela greve manifestaram-se ontem pelas ruas de S. Paulo e outros protestaram, conjuntamente com estudantes, em frente à Assembleia Legislativa do Estado onde houveconfrontos com a Polícia. Também os professores do Estado do Rio de Janeiro semanifestaram contra o sistema de aprovação nas Escolas.
Em Brasília houve uma manifestação na Esplanada dos Ministérios e no Estado de Pernambuco, o Movimento Sem-Terra (MST)fechou estradas no chamado Dia Nacional da Paralisação.