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Tal como doisirmãos gémeos foram bem idênticos e, apesar de etiquetadas de selecções decraques, vieram embora com o rabo entre pernas, cabisbaixos, sem brio, pelamenor das portas. Se já não bastasse terem sido as duas piores selecções da1ª fase, repescadas à tangente para os oitavos, foram de imediato postasna rua logo no primeiro desafio a eliminar. Bom, convenhamos que pelomenos o Brasil teve a ordem de saída carimbada (2-4)por uma Espanha forte, fortíssima, agora Portugal foi posto na rua (0-1) por umChile mais ou menos, apenas a meio gás (leia-se primeiro tempo) mas que seimpôs facilmente a onze arvéolas completamente desorientadas semsaberem o que andavam ali a fazer giroflé,giroflá.
Emboraaborrecidos face aodescalabro desportivo (quanta dedicação colocada neste mundial sub20) até teria sido óptimo que nós acabássemos já aqui estacrónica da desilusão, mas não podemos calar a vergonha que sentimos face aocomportamento disciplinar da Equipa das Quinas que, em nítida carência denormas desportivas (também sociais, talvez) resolveu mostrar ao mundo que osfígados andam muito ruins e que algo anda a falhar na formação dos atletas... em formação. Essa de tirar o cartão da mão de um árbitro já nem nosdistritais ou regionais se vê, ó Zezinho menino da mamã chorão... saberaceitar a derrota é a primeira regra, seus moleques... não vos explicaramainda o significado daquele fair-play escrito num enorme toldo a azul eamarelo que a Fifa desfralda antes de cada encontro? Não? Envia-se, então, orecado lá mais para o alto e pede-se uma tomada de posição do Senhor Scolarique como coordenador (também) desta Selecção Sub 20 tem a obrigação decolocar ordem na casa... que rolem cabeças e que, finalmente, seja incutido nosatletas que o árbitro é para ser respeitado e que as suas decisões são paraserem acatadas, independentemente de ter errado ou não, matéria esta paraoutros discutirem e não por atletas cuja missão única é jogar futebol, comqualidade de preferência.
Em rescaldo àvergonha uma saudação bem especial à torcida portuguesa presente nosestádios canadianos (canadenses) que, lutando entusiasticamente até ao fim,bem mereciam melhor sorte... mereciam talvez que a Federação Portuguesade Futebol tivesse enviado, ao invés de uns meninos armados em estrelas, umpunhado de rapazes que independentemente dos resultados desportivos mostrassemao mundo, educadamente, o querer e a raça lusitana.